Bacharel em Teologia e
Biologia
Pós graduado em educação
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HOMILÉTICA
I.1 CONCEITO
HOMILÉTICA: É a ciência que estuda os princípios fundamentais
do discurso em público, aplicados na proclamação do evangelho. Este termo
surgiu durante o Iluminismo, entre os séculos XVII e XVIII, quando as
principais doutrinas teológicas receberam nomes gregos, como, por exemplo,
dogmática , apologética e hermenêutica. As disciplinas que mais se aproximam da
homilética são a hermenêutica e exegese que se complementam.
HOMILETIKE – (Grego) ensino em tom
familiar
HOMILIA – (do verbo homileo ) Pregação cristã, nos lares em
forma de conversa.
PREGAÇÃO Ato de pregar a palavra de Deus. Pregação é o
ato de pregar a palavra de Deus. Pregador (aquele que prega), vem do latim,
“prae” e “dicare” anunciar, publicar. Apalavra grega correspondente a pregador
é “Keryx”, arauto, isto é, aquele que tem uma mensagem (Kerygma) do reino de
Deus, uma boa notícia, uma boa-nova – evangelho, “evangelion”.
I.2 VIDA ESPIRITUAL.
DEUS, A PALAVRA E O
MINISTRO
DEUS
Pregador
Ouvinte/comunidade
O pregador dirigi-se a Deus
e transmite ao ouvinte a mensagem levando-o a Deus.
Baseando-se em três passagens da vida de Pedro o pregador deve ser:
1 – Aquele que esteve com Jesus - Atos
4:13
2 – Aquele que fala como Jesus – Mateus 26:73
3 – Aquele que fala de Jesus – Atos 40:10
A
proclamação do evangelho é trazer as Boas
Novas da Salvação. Apresentar ao público Jesus Cristo, seus ensinamentos e
seu propósito, para isso, é preciso que o mensageiro tenha uma identificação
completa com Cristo. Conhecer a Cristo de forma especial é além de ser
convertido Ter certeza de uma chamada (missão) específica para o ministério da
palavra o que só é possível a aquele que “esteve com Jesus”.
CARACTERÍSTICAS DE UM PREGADOR
SOB O PONTO DE VISTA ESPIRITUAL
|
SOB O PONTO DE VISTA TÉCNICO
|
Chamado para obra (ordenança)
Mt 28:19
|
Dom da palavra Rm 12: 6,7.8
|
Conhecer Deus Atos 4:13
|
Conhecimento da palavra II Tm
2:15
|
Ter uma mensagem Atos 5:20
|
Manejo da palavra II Tm 2:15
|
Unção 2 Reis 2.9
|
Guardar a palavra no coração Sl
119
|
Autoridade/ousadia Mc 1:21
|
Instrumento II Tm 2:15
|
A palavra de Deus afirma que a fé vem pela pregação
da palavra e a pregação pela palavra de Cristo”. Rm 10:17. Entretanto, a falta
de preparo adequado do pregador, falta de unidade corporal no sermão, falta de
vivência real do pregador na fé cristã, falta de aplicação prática às
necessidades existentes na igreja, falta de equilíbrio na seleção de textos
bíblicos e a falta de um bom planejamento ministerial trazem dificuldades na
proclamação da palavra.
I.3
ÉTICA
“A primeira impressão é a
que fica”;
“Em meio ao desenvolvimento
da reunião, atravessa todo o corredor principal, aquele que será o preletor do
encontro. Toda atenção está voltada para ele, que observado é dos pés a
cabeça.”
Seu comportamento, imagem e
exemplo são atributos influentes na transmissão da mensagem como um todo.
Devemos considerar que, quando existe uma indisposição do ouvinte para com o
mensageiro, maior será sua resistência ao conteúdo da mensagem.
Não existe uma forma correta de se apresentar. Esteja de acordo com
local e ocasião. Para os homens o uso do “terno e gravata” é adequado a quase
todos os locais e ocasiões.
Como são os membros da igreja que visita? Quais são as características
da denominação? Qual é o horário de início e término do culto? Em que bairro se
localiza?
É muito importante que o orador saiba como
comportar-se em um púlpito ou tribuna. A sua postura pode ajudar ou atrapalhar
sua exposição.
A fisionomia é
muito importe pois transmite os nossos sentimentos, Vejamos :
- Ficar em posição de nobre
atitude.
- Olhar para os ouvintes.
- Não demonstrar rigidez e
nervosismo.
- Evitar exageros nos gestos.
- Não demonstrar indisposição.
- Evitar as leituras prolongadas.
- Cabelos penteados melhora muito a
aparência.
- O assentar também é muito importante.
Observe com
atenção estes aspectos errados que
devem ser considerados pelo pregador:
ë Fazer uma
Segunda e auto-apresentação;
ë Manter a mão no
bolso ou na cintura o tempo todo;
ë Molhar o dedo na
língua para virar as páginas da bíblia;
ë Limpar as
narinas, cocar-se, exibir lenços sujos, arrumar o cabelo ou a roupa;
ë Usar roupas
extravagantes;
ë Apertar a mão de
todos. (basta um leve aceno)
ë Fazer gestos
impróprios;
ë Usar esboços de
outros pregadores, principalmente sem fonte;
ë Contar gracejos,
anedotas ou usar vocabulário vulgar.
ë Não fazer a
leitura do texto ( Leitura deve ser de pé)
ë Evitar
desculpas, você começa derrotado ( não confundir com humildade);
ë Chegar atrasado;
O pregador não precisa aparecer.
Quando convidado
para pregar em outras igrejas, o pregador deve considerar as normas
doutrinárias, litúrgicas e teológicas da igreja em questão.
1 – Evite abordar questões teológicas
muito complexas;
2 – Não peça que a congregação faça algo que não
esteja de acordo com os preceitos;
3 – Procure estar dentro dos padrões da denominação;
4 – Procure dar conotações evangelísticas a
mensagem;
5 – Respeite o horário ( mesmo que seja pouco tempo
);
6 – Converse sempre com o Pastor antes do início do
culto.
Obs.A) Caso não concorde
com alguns aspectos, não aceite o convite.
B) Doutrina e mudanças cabem ao pastor da igreja
C) Se acredita Ter recebido uma
mensagem de Deus dentro desses aspectos: Fale com o Pastor.
CAPÍTULO II
II.1 ESTRUTURA DO SERMÃO
Qualquer
explicação requer organização, ordenação, lógica e clareza. Sendo o sermão uma
explicação da palavra e vontade de Deus esse deve ser didático. A prática de
pregações através dos tempos levou o estudiosos do assunto a relacionarem
alguns elementos básicos que devem estar presentes nos sermões, dando a eles
uma estrutura que facilita o desenvolvimento da mensagem. Esses elementos,
Alvo, texto, tema, introdução, corpo,
conclusão e apelo compõem o que chamamos de estrutura do sermão são imprescindíveis pois norteiam a linha de
pensamento do pregador direcionando o ouvinte para o conteúdo da mensagem.
"A estrutura propriamente dita é a
organização do sermão com suas divisões técnicas, que servem para orientar o
pregador na apresentação da mensagem."10
Um sermão precisa ter UNIDADE, ORDEM, SIMETRIA E PROGRESSÃO
1. ALVO OU OBJETIVO – Nesta
etapa do sermão, o objetivo ou assunto , o pregador deverá estar inspirado por
Deus. É exatamente aqui que ele recebe a mensagem que tem a pregar e a partir deste ponto estruturá-la para levar
a igreja. Se você não tem nada para
falar, não fale nada. Se o Espírito
Santo lhe der algo a falar, fale, mas fale direito.
2. TEXTO BÍBLICO – O assunto do sermão deverá ser baseado em um
texto bíblico.
3. TEMA – Para que o ouvinte possa Ter uma
idéia do que você tem a falar é imprescindível o emprego de um tema. O ouvinte
realmente estará adentrando no seu sermão.
4. INTRODUÇÃO – Começar bem é provocar interesse
e despertar atenção. Aproximar o ouvinte do sermão e dar a ele uma noção ou
explicação do que vai ser falado.
5.
CORPO - Essa é a principal parte. Onde deverá está
o conteúdo de toda mensagem, ordenado de forma lógica e precisa.Neste ponto
também deverão ser abordadas algumas aplicações utilizadas durante o sermão
como, ILUSTRAÇÕES, FIGURAS DE LINGUAGEM, MATERIAL DE PREPARAÇÃO.
6. CONCLUSÃO – “Uma conclusão desanimada,
deixará os ouvintes desanimados”. Baseados no objetivo específico do sermão a
conclusão é uma síntese do mesmo e deve ser uma aplicação final à vida do
ouvinte.
7. APELO – Um esforço feito para alcançar a
consciência, o coração e a vontade do ouvinte. São os frutos do sermão.
II.2 OBJETIVO, ALVO E ASSUNTO
Todo sermão deve
Ter inspiração divina. Um sermão sem unção, ainda que tenha uma excelente
estrutura, não apresentará poder para conversão, consolação e edificação.
Devemos lembrar
que ao transmitir um sermão estamos não estamos transmitindo conhecimento
humano mas a Palavra de Deus e esta é a única que penetra até a divisão da Alma
e Espírito, portanto é fundamental a unção.
O objetivo da homilética, de
uma forma geral, é a conversão, a comunhão, a motivação e a santificação para vida cristã.
O assunto de uma mensagem é algo
particular entre o pregador e Deus.
Para ter assunto é preciso viver em comunhão e
oração para que o Espírito Santo possa falar em seu coração.
A
grande questão é: como Deus fala conosco? A forma de Deus falar é individual e
peculiar.
Algumas
pessoas acreditam que Deus fala somente de forma sobrenatural. Entretanto, Deus
pode falar com você de todas as formas possíveis, fique atento, inclusive
aquelas que você menos imagina. No ônibus, em casa, no trabalho, no banho,
lendo a bíblia, olhando a paisagem, ouvindo uma mensagem, conversando,
pensando, através de pessoas ou coisas, em sonho, em revelação, no meio de uma
crise, ouvindo testemunhos, através de
crianças, ouvindo uma música, em seu lazer, em um acidente, uma lição de vida,
viajando, etc.
II.2.1. A importância do conhecimento
"Tanto a preparação
quanto a exposição são enriquecidas com o grau de conhecimento do pregador. Os
conhecimentos não são a principal razão de um sermão, mas são o esqueleto que
lhe dá forma... O pregador não precisa deixar de ser espiritual pelo fato de
enriquecer seus sermões com conhecimentos gerais. Se o sermão estiver cheio da
graça de Deus, então os conhecimentos nele inseridos resultarão em benções. A
homilética apresenta as regras técnicas, e ensina como o pregador pode tirar
proveito dos conhecimentos, ordenando os pensamentos e dosando-os com a graça
divina.
Todo pregador deve adotar um sistema de estudo,
para seu maior aproveitamento no ministério da Palavra..."1
"O que se vai dizer é resultado do que sabemos,
sentimos, pensamos, cremos e desejamos transmitir...
Cultura é aquilo que a gente
sabe, resultado de nossa vivência, da sedimentação do que somos, sabemos, das
influências que sofremos e de tudo que realmente nos estruturou. Ser um homem
culto em nossos dias, isto é, capaz de pensamento original e ter digerido as
informações do mundo em que vivemos, é uma equação diferente da que se
apresentava no passado. Pouco a pouco a "explicação" do mundo foi,
cada vez mais, passando para a área científica..."2 Por isso o importante
é manter os "pés no chão".
Para falar de um tema qualquer
é preciso dominar o assunto, a ponto de torná-lo de uma simplicidade quase
alarmante e dar a impressão ao auditório de que o estamos desvendando
juntos, realizando uma agradável excursão intelectual ou humana,
participando os dois, nós e o ouvinte, do que vai surgir. O que vale mais é a
gente ser a gente mesmo."3
Assim, a primeira e grande
obrigação do pregador é a LEITURA, constante, sistemática dos
assuntos que ele aborda em suas prédicas e de cultura geral.
II.2.2O QUE FAZER QUANDO CONVIDADO PARA PREGAR EM :
A) CONGRESSOS
E CONFRATERNIZAÇÕES
Neste
caso os assuntos são apresentados pelos organizadores do evento. Para o
pregador, o desafio está em desenvolvê-lo. Tenha intimidade com Deus para
transmitir exatamente o que Ele quer falar.
Quase toda pesquisa serve
como base para sermões. Todavia, é verdade incontestável que, quanto mais
instrução tem uma pessoa, tanto mais condições terá para preparar e apresentar
sermões.
Embora exista um tema,
normalmente este é geral, podendo o pregador ser mais específico.
Exemplo: TEMA DO CONGRESSO: “A
videira verdadeira” João 15: 1 a 8
* Você pode falar sobre: “Como o cristão pode Ter
uma vida frutífera” , “Por que o cristão
deve Ter uma vida frutífera?” ou até
mesmo , “Os frutos da videira na vida do cristão”, utilizando outros textos e inserindo um
subtema.
B) DATAS COMEMORATIVAS/ CULTOS ESPECIAIS
Situações
onde o assunto é uma explicação do momento. São cultos realizados em virtude de
acontecimentos específicos na igreja local.
Dentre os cultos especiais
podemos destacar:
·
Casamento
·
Natal
·
Aniversariantes
·
Dízimos
·
Batismo
·
Consagração
·
Aniversário da Igreja
·
Posse
·
Cultos dos departamentos ( Juventude, irmãs, crianças, etc.)
·
Nascimento e apresentação de bebês
·
Funeral
·
Doutrinário
·
Evangelístico
Atenção! Conheça e domine os textos bíblicos para explorar estes assuntos mais
facilmente.
“Para pregar, o pregador leigo deve combinar ou casar o
assunto do sermão com um texto da palavra de Deus”.
Ler
os sermões limita o contato dos olhos do pregador com o auditório. Como
afirmava Phillips Brooks, “a pregação é a verdade através da personalidade”.
Ora, os olhos transmitem a personalidade. Assim, qualquer coisa que interfira
com o contato dos olhos do pregador, impede que a personalidade seja bem
sucedida, e interfere com a pregação.
A
maioria dos homiléticos concorda em que a maneira ideal de pregar um sermão é
fazer primeiro um manuscrito, e depois preparar um esboço - quer o pregador use
esse esboço no púlpito ou o decore.
Muitos
pregadores levam um manuscrito ao púlpito, mas lêem apenas partes dele,
pregando o restante dele de improviso. Por exemplo, as ilustrações e o apelo
não se prestam bem para a elocução ma-nuscrita e provavelmente devam ser
pregados de improviso...
Nenhum método
isolado serve para todos. E, obviamente, tanto a pregação manuscrita como a
improvisada possui vantagens e desvantagens significativas... Descubra o que
fica melhor para você...".
ASSUNTO X TEMA
Assunto é o objetivo que você deseja
alcançar por inspiração de Deus e o tema é como você vai dizer para o público
qual é o seu objetivo.
II.3
TEXTO BÍBLICO
O texto
bíblico é a passagem bíblica que serve de base para o sermão.
Esse texto deverá fornecer a idéia ou verdade central do
sermão. Nunca se deve tomar um texto somente por pretexto, e logo se esquecer
dele.
Segundo Jerry Stanley Key,
existem algumas vantagens no uso de um texto bíblico:
1 - O texto dá ao sermão a
autoridade da palavra de Deus.
2 - O texto constitui a base e
alma do sermão;
3 - Através da pregação por
texto o pregador ensina a palavra de Deus;
4 - O uso do texto ajuda os
ouvintes a reter a idéia principal do sermão;
5 - O texto limita e unifica o
sermão;
6 - Permite uma maior
variedade nas mensagens;
7 - O texto é um meio para a
atuação do Espírito Santo.
É imprescindível
a escolha de um texto que se relacione com o tema do sermão porém adequado.
Vejamos o tipo de textos que devemos evitar:
Textos longo Cansam
os ouvintes. ( Salmo 119 )
Textos obscuro Causam
polêmicas no auditório. ( I Cor. 11:10 )
Textos difíceis Os
ouvintes não entendem. ( Ef. 1:3 Predestinação )
Textos duvidosos
" E Deus não ouve pecadores" ( João 9/;31 )
II.3.1 EXEGESE
Exegese é o trabalho de
exposição de um texto bíblico.
Visto que a Bíblia é um documento histórico e a
igreja , a exegese é importante tanto para compreender a mensagem bíblica como
para determinar seu significado na atualidade. Questões de data, significados
lingüísticos, autoria, antecedentes e circunstâncias são essenciais à tarefa de
preparar sermões bíblicos. Quanto mais conhecermos as condições
político-religiosas e socio-econômicas sob as quais foi escrito certo
documento, tanto melhor poderemos compreender a mensagem do autor e aplicá-la
de acordo com isso.
DEZ PASSOS PARA UMA BOA EXEGESE
1 - Leia o texto em voz alta,
comparando com versões diferentes para maior compreensão.
2 - Reproduza o texto com suas
próprias palavras. (Fale sozinho)
3 - Observe o texto imediato e
remoto.
4 - Verifique a linguagem do
texto ( história, milagre, ensino, parábola, profecia, etc.)
5 - Pesquise o significado
exato das principais palavras;
6 - Faça anotações;
7 - Pesquise o contexto (
época, país, costumes, tradição, etc.)
8 - Pergunte sempre onde?
Quem? O que? Por que?
9 - Organize o texto em seções
principal e secundárias;
10 - Resuma com a seguinte
frase: “O assunto mais importante deste texto é...”
II.4 TEMA
O tema do sermão contém a idéia principal e o objetivo da
mensagem. Deve ser estimulante e despertar o interesse, a curiosidade e a
atenção do ouvinte. Deve ser claro, simples e preciso bem como, oportuno e
obedecer o texto.
Para
se desenvolver um bom tema o pregador precisa Ter criatividade, hábito de
leitura, visão global do sermão e ser sintético.
Deve-se
atentar para o fato de que assunto e tema não são a mesma coisa. O Assunto é
algo mais genérico, enquanto que o tema é mais específico. Um assunto, por
exemplo, poderia ser a "Esperança" , e vários temas poderiam ser
derivados deste assunto: "A Esperança do Crente", "A Esperança
do Mundo", etc...
O tema deve preferencialmente estar
na afirmativa. A frase "Devemos honrar a Cristo obedecendo aos seus
mandamentos" é melhor do que "Não devemos desonrar a Cristo
desobedecendo aos seus mandamentos".
A proposição
difere da idéia exegética. A idéia exegética é a afirmativa de uma única
sentença; é a verdade principal da passagem, enquanto que a proposição é a
verdade espiritual ou princípio eterno, transmitido por toda a passagem.
O
tema deve ser formulado, preferencialmente no tempo presente; não deve incluir
referências geográficas ou históricas; não deve fazer uso de nomes próprios,
exceto os nomes divinos. Uma tese com alguma dessas características ficaria
muito embaraçosa. Veja: "Assim como
o Senhor chamou a Abrão de Ur dos Caldeus para ir para uma terra que
desconhecida, da mesma forma Ele chama alguns de nós para irmos pregar aos
estrangeiros".
TIPOS DE TEMAS:
Interrogativo: Uma pergunta, que deve ser respondida no
sermão.
Ex.: Onde estás? Que farei de Jesus? Tenho uma arma o que fazer com ela?
Lógico: Explicativo.
Ex.: O que o homem semear,
ceifará; Quem encontra Jesus volta por
outro caminho.
Imperativos: Mandamento, uma ordem; Caracteriza-se pelo
verbo no modo imperativo.
Ex.: Enchei-vos do
espírito; Não seja incrédulo; Não adores a um Deus morto.
Enfáticos; Realçar um aspecto específico;
Ex.: Só Jesus salva; Dois tipos de cristãos;
Geral: Abrangente, aborda um assunto de forma geral sem
especificá-lo.
Ex.: Amor; fé, esperança
II.5 ILUSTRAÇÕES
São
recursos usados para o enriquecimento, e o esclarecimento de uma mensagem,
quando devidamente aplicada.
O senhor Jesus sempre tinha uma boa história para
iluminar as verdades que ensinava ao povo.
O significado do termo ilustrar é tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um exemplo,
ajudando o ouvinte a compreender a mensagem proclamada. O bom uso da ilustração
desperta o interesse, enriquece, convence, comove, desafia e estimula o
ouvinte, valoriza e vivifica a mensagem, além de relaxar o pregador.
A ilustração não substitui o texto bíblico apenas tem uma
função psicológica e didática, para tornar mais claro aquilo que o texto
revela.
As ilustrações devem ser simples, está correlacionada com
a mensagem, devem fornecer fatos de interesses humanos e devem Ter um ponto
alto ou clímax.
A ilustração é
para o sermão o que são as janelas para uma casa.
Quais os motivos que nos devem
levar a usar ilustrações?
1o) Por causa do interesse humano.
2o) Clareza
3o) Beleza
4o) Complementação.
A ilustração nunca deve ser
a parte principal do sermão. É tão-somente uma janela. Esta nunca é mais
importante do que a casa.
Obs.: OS EXEMPLOS BÍBLICOS SÃO AS MELHORES ILUSTRAÇÕES.
As
ilustrações podem ser:
HISTÓRICA E CONTEXTUAL: Quando
se aplica um conhecimento histórico ou explicação do contexto em que o texto
está inserido. Exemplos:
a)
Fundo da agulha – Porta estreita na cidade de
Jerusalém onde, os mercadores tinham dificuldades de passar com os
camelos. Mateus 19:24.
b) CONHECIMENTO INTELECTUAL: Envolve o conhecimento científico,
psicológico, técnico e cultural. Exemplos:
v
Técnico científico – A antena da TV recebe todas
as frequências ao mesmo tempo entretanto, quando escolhemos um canal, através
da sintonia, estamos selecionando uma determinada frequência.
c) METAFÓRICA OU ALEGÓRICA: Quando são empregadas
figuras metafóricas como histórias e estórias. Exemplos
·
Ao se aproximar da cidade do Rio de Janeiro um
indivíduo reparou que o cristo redentor não era tão grande como pensava,
parecia até mesmo ser menor do que seu dedo. No centro da cidade observou que
estátua teria aumentado e já estava praticamente do seu tamanho, resolveu então
ir até o monumento. No pé do corcovado ficou admirado com as proporções maiores
do símbolo da cidade. Chegando então aos pés do cristo redentor ele pode
perceber , como lhe disseram, que aquele
era bem maior do que ele.
d) EXPERIÊNCIA PESSOAL: Testemunhos. Exemplos
·
Neste tipo de ilustração o pregador relata fatos
verídicos que demonstram a atuação de Deus, através de milagres, em sua vida ou
de outras pessoas. Todos as respostas que Deus atendeu realizando curas,
transformações, salvação, livramentos, libertação, etc.
Use no
máximo duas ilustrações por sermão. Toda ilustração deve Ter uma aplicação e
devem ser comentadas com simplicidade e naturalidade.
II.6
INTRODUÇÃO DO SERMÃO
Começar é difícil. Muitos escritores escrevem a introdução quando
terminam o livro.
Alguém disse: “O pregador começou por fazer um alicerce para um
arranha-céu, mas acabou construindo apenas um galinheiro”.
A introdução é tão importante quanto a decolagem de um avião que, deve
ser bem perfeita para um vôo estabilizado. Ela, por certo, deve envolver o ouvinte, despertar o
interesse e curiosidade e, também, ser
um meio de conduzir os ouvintes ao assunto que está sendo tratado no sermão.
Uma boa introdução dá ao pregador segurança, tranquilidade, firmeza e liberdade
na pregação.
Uma boa
introdução deve ser:
1. Breve (em torno de 5 minutos)
2. Apropriada, de acordo com o tema
do sermão.
3. Interessante.
4. Simples. Sem arrogância, sem
prometer muito.
5. Cuidadosamente preparada.
Tipos de introdução: Você
pode usar um destes tipos para iniciar um sermão:
Uma
introdução bem estruturada, deve apresentar algumas características como,
clareza e simplicidade, deve ser um elo de ligação com o corpo do sermão e uma
ordenação de pensamentos de forma lógica e sistematizada e, não deve prometer
mais do que se pode dar. É preciso estar
atento para o tempo de duração da introdução que, deve ser breve e proporcional
ao sermão. Evitar desculpas que possam trazer uma má impressão.
1 – ILUSTRATIVA – Uso de uma ilustração na introdução. Imagine que o
assunto que será abordado seja complexo e abstrato. Então, comece com uma ilustração que explique e esclareça o que
pretende dizer.
2 – DEFINIÇÃO – Explicação detalha de um determinado conceito. Explique para o ouvinte o que tem a dizer. Dê
a ele conceitos significados de símbolos, termos e assuntos que ele
provavelmente não conheça. Em um
sermão onde o assunto é a PAZ, o pregador explicou, na introdução, o que é a
paz, seus significados no velho e novo
testamento, evolução lingüística do termo paz e a aplicação termo hoje.
3 – INTERROGAÇÃO – Uma pergunta (deverá ser respondida no corpo do
sermão).
Para sermões onde o tema é uma pergunta é interessante
que esta seja bem explorada na introdução. Observe que, se estamos falando
sobre morte ou salvação cabe aqui uma pergunta como “Para onde iremos nós?”,
que deve levar o ouvinte a uma reflexão profunda, e para reforçar pode-se usar
o texto de Lucas 12:20 “Mas Deus lhe
disse: Insensato, esta noite te [pedirão] a tua alma; e o que tens preparado,
para quem será?”
As perguntas da introdução devem ser respondidas no corpo
do sermão.
4 – ALUSÃO HISTÓRICA – Explicar o contexto histórico.
Explique o contexto do texto em que será aplicada a
mensagem ( época, país, costumes, tradição, etc.). Observe o texto de João
4: 1 a 19. Caso sua mensagem esteja baseada neste texto, introduza com
uma explicação detalhada das relações
entre os Judeus e os Samaritanos, as relações entre os homens e as mulheres, a
lei acerca do casamento, a origem do poço de Jacó, etc.
II.7 CORPO DO
SERMÃO
Esta deve ser a principal parte do sermão.
Aqui o pregador irá expor idéias e pensamentos que deseja passar para os
ouvintes.
As divisões devem ser desenvolvidas de acordo com a realidade de hoje.
As divisões devem Ter significados
para os ouvintes e, não devem se desviar da mensagem principal que é a coluna
do sermão, o objetivo será finalizado e apresentado na conclusão.
O ouvinte precisa acompanhar o seu desenvolvimento .
“Cada divisão, subdivisão, e até ilustrações e explicação, tem que apontar na
direção do alvo e em ordem de interesse”. Cada ponto deve discutir um aspecto
diferente para que não haja repetição.
As frases devem ser breves e claras. As divisões servem
para indicar a linha de pensamento a serem seguidas ao apresentar o sermão.
Entretanto, deve-se fazer uma discussão
que é a revelação das idéias contidas nas divisões.
Resumindo...
1. Devem ter unidade de pensamento.
2. Elas ajudam o pregador a lembrar-se dos pontos
principais do sermão.
3. Elas ajudam os ouvintes a recordarem-se dos
aspectos principais do sermão.
4. Elas devem ser distintas umas das
outras.
5. Elas devem originar-se da proposição e
desenvolvê-la progressivamente até o clímax do sermão.
6. Elas devem ser uniformes e simétricas.
7. Cada divisão deve Ter apenas uma idéia ou
ensino.
8. O
número das divisões deve, sempre que puder, ser o menor possível.
9. Deve girar em torno
de uma única idéia principal da passagem, e as divisões principais devem
desenvolver essa idéia.
10. As divisões podem
consistir em verdades sugeridas pelo texto.
11. As divisões devem,
preferencialmente e quando possível, vir em seqüência lógica e
cronológica.
12. As próprias
palavras do texto podem formar as divisões principais do sermão, desde que elas
se refiram à idéia principal.
|
Ex.: 1
Tema: O Cristo que não muda
Texto: Hebreus 13:8 Jesus é o mesmo ontem, hoje e
eternamente.
Divisão I - O que não muda em Cristo ?
Divisão II - Por que não há mudança em Cristo ?
Deve-se fazer a transição entre
as divisões do sermão: Na proposição
"A Vida Cristã é uma Vida Vitoriosa" podemos incluir a seguinte
interrogativa:
"Quais
são os motivos que nos levam a considerar que a Vida Cristã é uma Vida
Vitoriosa?"
“ Como se faz da Vida Cristã uma Vida
Vitoriosa?” Este tema poderia nos levar
a uma resposta baseada em Romanos: "Por que todas as coisas concorrem para
o bem daqueles que amam a Deus" ou "Por que em todas essas coisas
somos mais do que vencedores".
A transição para a interrogativa acima, por exemplo, poderia ser: "Vejamos
cinco motivos pelos quais podemos afirmar que a Vida Cristã é uma Vida
Vitoriosa". A palavra motivo é a palavra-chave da transição.
Nas divisões pode-se apresentar a palavra
motivo como:
Divisão I – O primeiro MOTIVO é...
Divisão II – O segundo MOTIVO é...
Divisão III – O terceiro MOTIVO é...
Divisão IV – O quarto MOTIVO é...
Divisão v – O quinto MOTIVO é...
II.8 CONCLUSÃO
É o clímax da aplicação do sermão
“Para
terminar!” , “Concluindo”, “Só para encerrar”, “Já estamos terminando”.
Você
já ouviu estas frases? Muitas pessoas não sabem terminar uma conversa, ficam
dando voltas ou se envolvem em outros assuntos, sem ao menos perceber que o
tempo está passando e o ouvinte já está angustiado com a demora.
Assim, muitos pregadores não
sabem ou não conseguem concluir um sermão. Isso acontece por que estes não
preparam um esboço e suas idéias estão desordenadas, logo, não conseguem
encontrar uma linha condutora da conclusão do sermão.
COMO DEVE SER A CONCLUSÃO ?
1 – Apontar o objetivo específico da mensagem;
2 – Clara e específica;
3 – Resumo do sermão (o sermão em poucas palavras)
4 – Aplicação direta a vida dos ouvintes;
5 – Pequena;
6 – Faça um desfecho inesperado.
Logo,
uma boa conclusão deve proporcionar aos ouvintes satisfação, no sentido de
haver esclarecido completamente o
objetivo da mensagem. É preciso Ter um ponto final para que o pregador não
fique perdido.
OBS.: NÃO DEVE PREGAR UM SEGUNDO
SERMÃO
II.9 APELO
Um
esforço feito para alcançar o coração, a consciência e a vontade do ouvinte. Ao
fazer o apelo, os pronomes se tornam muito importantes. Usem os pronomes
"vós" e "nós". Incluam-se nele.
Apelo
não é apelação.
Dois
tipos de apelos:
·
CONVERSÃO/RECONCILIAÇÀO – Aos ímpios e aos desviados.
·
RESTAURAÇÃO – A igreja
COMO
DEVE SER O APELO ?
1 –
Convite
2 –
Impactante e direto
3 –
Não forçado ou prolongado
4 –
Logo após a mensagem.
No
apelo você deve dizer ao ouvinte o que ele deve fazer para CONFIRMAR a
sua aceitação. Seja claro e mostre como ele deve agir.
·
Levantar as mãos;
·
Ir a frente;
·
Ficar em pé;
·
Procurar uma igreja próxima;
·
Conversar com o pastor em momento oportuno.
CAPÍTULO III
TIPOS
DE SERMÕES
Tradicionalmente
encontramos, praticamente em todos as obras homiléticas, três tipos básicos de
sermões:
SERMÃO TEMÁTICO: Cujos
argumentos (divisões) resultam do tema independente do texto;
SERMÃO TEXTUAL: Cujos argumentos
(divisões) são tiradas diretamente do texto bíblico;
SERMÃO EXPOSITIVO: Cujos
argumentos giram em torno da exposição exegética completa do texto.
III.1
SERMÃO TEXTUAL
É
aquele em que toda a argumentação está amarrada no texto principal que, será
dividido em tópicos. No sermão textual as idéias são retiradas de um texto
escolhido pelo pregador.
O mais comum é o pregador
usar a divisão natural do texto, onde a distinção das idéias está no
texto e apenas deve ser posta em destaque. Este tipo de divisão permite ao
pregador usar as próprias palavras do texto. Exemplo, I Cor. 13:13 apresenta
três divisões naturais, cujo tema tirado do texto, fica a critério do
pregador.Também pode-se dividir por inferência,
as orações textuais são reduzidas a expressões sintéticas que encerra o
conteúdo. E ainda, otra divisão que pode ser usada é a textual
analítica. Este tipo de divisão baseia-se em perguntas: quem? que? quando?
por que? como? e, onde? O tema do sermão textual analítico é tirado da
idéia geral do texto.
Exemplo: Lucas 19: 1-10:
a) foi uma visita inesperada;
b) foi uma visita
transformadora;
c) foi uma visita salvadora.
COMO TIRAR PONTOS DO
TEXTO
1 – Leia todo o texto.
2 – Procure a idéia principal
do texto. (Observe o subtema, o contexto, e a situação)
3 – Procure os principais
verbos e seus complementos. Lembre-se verbo é ação.
4 – Procure os sentidos
expressos nas representações simbólicas, metáforas e figuras.
4 – Com base nos verbos e
significados retirados crie frases (divisões) que os complemente e que, passem
uma idéia ou estejam ligadas com a mensagem a ser pregada.
5 – Organize as frases dentro
da idéia principal.– Leia todo o texto. Ex.:
Observe o exemplo: Texto:
Salmo 40:1-4
Tema: Nem
antes, nem depois, no tempo de Deus.
Introdução: Esperança significa
expectação em receber um bem. O mundo é imediatista.
Corpo: O que acontece quando você
espera no senhor?
Divisão I – Ele te retira da condição atual. ( Qual é o seu lago terrível? )
Divisão II – Ele te coloca em segurança, na rocha. (
Te dá visão para solucionar o problema )
Divisão III – Ele requer a sua adoração, um novo
cântico. ( Adorar em Espírito e verdade )
Divisão IV – Ele te faz testemunha, muitos o verão.
( serme-eis testemunha )
Repare que cada tópico
(divisão) apresenta um termo ou uma
passagem do texto. De tal forma que o texto pode ser bem explorado pelo preletor.
Deve-se evitar divagações e generalizações vazias e inexpressivas.
O
sermão textual exige do pregador conhecimento do texto, contexto e cultura
bíblica.
III.2 SERMÃO
TEMÁTICO
É
aquele em que toda a argumentação está amarrada em um tema, divide-se o tema e
não o texto, o que permite a utilização de vários textos bíblicos.
A divisão deriva-se do tema ou assunto
apresentado e é independente do texto bíblico escolhido. No sentido técnico, o
sermão tópico é aquele que deve sua estrutura e sobretudo divisões ao
desenvolvimento da verdade que está em volta do tema.
Observe o exemplo: Tema:
“A PAZ QUE SÓ JESUS PODE DAR...”
1 – ...ilumina nosso caminho Lucas 1:79
2 – ...liberta a nossa mente de pensamento
perturbador João 14:27
3 – ...retira sentimento de medo João 20:19 e 20
4 – ...salva João
3:16
Repare
que cada tópico (divisão) apresenta uma
característica da “Paz” proposta pelo tema, mas, para cada ponto há um texto
diferente, ou seja, a base do sermão é a “Paz de Jesus” que é abordada em diversos
textos bíblicos.
É necessário aplicar um texto bíblico em cada
divisão do tema para não atrair muito a atenção para o pregador em detrimento
da palavra de Deus. Deve-se evitar divagações e generalizações vazias e
inexpressivas.
O
sermão temático exige do pregador mais cultura geral e teológica, criatividade,
estilo apurado, contudo, o sermão temático conserva melhor a unidade.
COMO RETIRAR IDÉIAS E
ARGUMENTOS (DIVISÕES) DO TEMA
·
Escolher o tema – (Criar frases, retirar de textos bíblicos ou de
outras fontes);
·
Analisar o tema – (repetir e refletir várias vezes);
·
Pergunte-se, o que deve falar sobre o tema;
·
Extrair a principal palavra ou frase do tema – (Ela pode se repetir nos
argumentos);
·
Separe no mínimo 3 argumentos ligados ao tema;
·
Pesquisar passagens bíblicas que se refiram aos argumentos.;
·
As divisões são explicação ou respostas do tema.
III.3 SERMÃO EXPOSITIVO
É aquele
que explora os argumentos principais da exegese, hermenêutica e faz uma
exposição completa de um trecho mais ou menos extenso. O sermão expositivo é
uma aula, uma análise pormenorizada e lógica do texto sagrado. Este tipo do
sermão requer do pregador cultura teológica e poder espiritual.
O sermão expositivo está
diretamente ligado ao sermão textual, com a diferença de que o seu
desenvolvimento é feito sob as regras da exegese bíblica, e não abrange um só
versículo, mas uma passagem, um capítulo, vários capítulos, ou mesmo um livro
inteiro
O sermão
expositivo é o método mais difícil, apreciado pelos que se dedicam à leitura e
ao estudo diário e contínuo da bíblia, deve ser feito uma análise de línguas,
interpretação, pesquisa arqueológica, e histórica, bem como, comparação de
textos.
CARACTERÍSTICAS DO
SERMÃO EXPOSITIVO
·
Planejamento
·
Poder abordar um grande texto ou uma passagem
curta;
·
Interpretação mais fiel;
·
Análise profunda do texto;
·
Unidade, idéias subsidiárias devem ser agrupadas
com base em uma idéia principal;
·
Não é suficiente apresentar só tópicos ou
divisões;
·
Tempo de estudo dos pontos difíceis;
·
Pode ser abordado em série.
É muito comum o uso do sermão expositivo em pregações
seriadas como conferências e estudo bíblico.
Exemplo:
O encontro com a vida
Lucas 7:11-17
Divisão I - A multidão que
seguia a Jesus
A ) Pessoas desejosas
B ) Pessoas com esperanças
C ) Pessoas alegres
Divisão II - A multidão que
seguia a viúva
A ) Pessoas entristecidas
B ) Pessoas sem esperanças
C ) Pessoas inconformadas
Divisão III - O encontro da vida
com a morte
A ) A vida é uma autoridade
B ) A morte se curva ante a vida
Divisão IV - O resultado do
encontro
A ) A ressurreição do jovem
B ) A alegria da multidão
entristecida
C ) A edificação da multidão que
seguia Jesus
D ) A conversão de muitos
* Escrever e ler o sermão
* Preparar um esboço e pregar
* Estudos bíblicos para escolher uma idéia
central e depois, através da Bíblia, fazer um estudo das passagens que se
relacionam com a idéia central. Para se conseguir isso, geralmente se necessita
de uma concordância.
* Escolher e determinar os pensamentos que vão ser usado como divisões do
tema.
* Depois escolher, dentre os muitos textos
relacionados com o assunto, quais vão ser usados no desenvolvimento da
exposição.
* Geralmente se usa um ou dois textos, dos mais
importantes e claros, no desenvolvimento de cada divisão.
* Para desenvolver de maneira contínua a mensagem, e não Ter que parar para
procurar as passagens na Bíblia, convém copiá-las em um pequeno esboço.
EXEMPLOS DE ILUSTRAÇÕES
A LEI DA GRAVIDADE
Quando entro em um avião, estou
livre da lei da gravidade. A lei mais alta que opera para levantar o aparelho
acima das nuvens me segura no colo e anula a outra lei (da gravidade). A lei da
gravidade não se destruiu mais foi tornada sem efeito.
BULGOGUE: FORÇA E DETERMINAÇÃO PARA ALCANÇAR O
OBJETIVO
Nas
ruas, há quem mude de calçada para evitar cruzar com um deles. Os músculos da
boca são bastantes desenvolvidos, quando o Buldogue Americano participa de
caçadas e pega uma presa, às vezes é necessário usar uma alavanca, feita com um
pedaço de pau, para força-lo a abrir a boca. Utilizado para guarda de
propriedades, a caça de porcos selvagens e as lutas com animais.
"Combatiam touros e ursos, numa espécie de farra-do-boi ou farra-do-urso,
para divertir platéias". O Buldogue não se intimida, parte para o ataque
até a morte.
Uma
história conhecida é atribuída ao reverendo Bob Schuller e relata uqe um dia
estava visiatndo os membros de sua igreja quando viu um grande cachorro
buldogue correndo na direção da calçada por onde ele estava andando. Todos os
cachorros menores latiram e rosnaram para o buldogue por ele está invadindo
território alheio. Mas o buldogue nunca desviou do caminho que tinha
determinado e continuou como se nada o estivesse atrapalhando. Quando Schuller se
aproximou do buldogue, ele se decidiu que não ia se desviar do seu caminho por
causa de um cachorro. No entanto, quando uma colisão se tornou aparente, foi o
pregador que acabou desviando. O velho buldogue nem mesmo parou para olhar o
homem, continuando seu caminho como se não houvesse ninguém ao seu redor. Mas
tarde, naquela noite, Schuller orou pedindo ao senhor que lhe desse o que
aquele buldogue tinha, determinação.
ABELHAS: Mente cauterizada pelo veneno do
pecado.
As
abelhas operárias possuem glândulas odoríferas, glândulas de veneno, ferrão,
etc. Quando uma pessoa é picada várias vezes pela abelha seu organismo se torna
imune ao veneno que passa a não surtir mais efeito.
Parece
que quando estamos constantemente se deixando picar por alguns venenos do nosso
cotidiano, nos tornamos imunes ao seu efeito achando-o normal.
MUDA DOS ARTRÓPODES: CRESCENDO DE DENTRO PARA FORA
Para crescer o artrópode
(insetos, aranhas, crustáceos etc) precisa se desfazer de seu esqueleto exterior, que só permite o crescimento
dentro dos limites estreitos. Quando o animal abandona o esqueleto antigo
cresce enquanto o nove estiver mole.
Sabia que precisamos abandonar a capa para crescer mais?
BANDOS: União para
vencer.
Nos bandos hibernais de alguns pássaros ou de patos, a
presença de muitos olhos e ouvidos contribui para melhor proteção durante a
alimentação e o sono.
Os lobos podem matar presas de grandes tamanhos quando
reunidos em bandos, ao passo que são incapazes de fazê-lo quando isolados.
O PICA-PAU: CONVIVER
É RESPEITAR A INDIVIDUALIDADE
Para o homem, muitas vezes, coabitar é um desafio.
Para três espécies de Pica-Paus do gênero Dendrocopus
coabitar é “respeitar” a individualidade. Essa espécies de pica-paus convivem
em uma mesma árvore e cada uma delas explora uma parte diferente da árvore: uma
procura o alimento nos troncos; outra procura o alimento nos ramos grossos e a
outro retira seu alimento dos raminhos finos, de forma que todas podem obter
alimento de uma mesma árvore sem competir.
Se você quer ser livre dê e aceite a liberdade dos
outros.
O TOURO
E A FORÇA: Você não sabe a força que tem.
Um homem foi a uma tourada. No final da apresentação resolveu olhar os
touros mais de perto, dirigiu-se então para o local onde eles estavam presos.
Ao se aproximar de um touro percebeu que ele estava preso por uma corda muito
fina e, que facilmente poderia ser rompida pelo touro. Naquele momento, pensou
o homem, se o touro arrebentar esta corda com certeza ele irá me atacar,
desesperado ele procurou se retirar do lugar. Quando saía rapidamente encontrou
um senhor que cuidava dos touros.
-
O que houve meu jovem? – Perguntou o senhor.
-
Este touro está preso por uma fina corda e se
fugir irá nos matar – Repondeu angustiado.
-
Calma meu jovem – disse o velho com um sorriso no
rosto – O touro não arrebenta a corda porque ele não sabe a força que tem.
RITUAL DE PASSAGEM:
Sozinho, mas acompanhado.
Lembre-se que Deus está com você em todo momento, mesmo
que não o veja.
Há uma história sobre um jovem índio que teve que passar
por um ritual antes que pudesse entrar na idade adulta. Ele precisava provar à
comunidade que era bravo e podia sobreviver aos perigos do mundo. Para isso,
ele teve que ir a floresta e passar uma noite sozinho. Não pôde levar nada
consigo a não ser uma faca para proteção. Durante toda a noite ele ouviu ruídos
estranhos e esperou pelo pior. Mais tarde, o jovem garoto descobriu que seu pai
estava bem perto dele a noite inteira, tomando conta dele.
O SÁBIO:
É PRECISO EXPERIMENTAR
Um sábio desafiava a qualquer uma
pessoa a discutir com ele sobre o cristianismo.
Certo
dia, enquanto falava a uma pequena platéia um homem humilde e mal vestido se
dispôs a argumentar com o sábio. Neste momento o sábio lhe franqueou a palavra
dizendo: Responda meus argumentos! O humilde homem apanhou uma laranja,
descascou com calma, chupou a laranja e voltando-se para o orador disse: Estou
pronto para falar. O sábio, com um sorriso irônico foi dizendo: Até que enfim!
Vamos lá! Fale, fale... que tem a dizer em resposta aos meus argumentos contra
o cristianismo?
Então,
perguntou-lhe o homem! A laranja que chupei estava doce ou azeda? O silêncio
foi total, quebrado em seguida por imensa gargalhada. Todos riam! Mas quem mais
ria era o sábio que disse: Foi o senhor que chupou a laranja... O senhor é que
deve saber se elea estava doce ou azeda!...
Um momento vamos com calma... Se que chupou a laranja fui eu, e só eu
sei se ela estava doce ou azeda, isso fala a meu favor e em favor de minha fé
cristã. Antes de me tronar cristão minha vida era de uma forma. Um dia conheci
o evangelho e me transformei. Um verdadeiro milagre! De modo que como o senhor
vê, eu provei da laranja da salvação e sei que ela é doce, muito doce. Na
verdade é o senhor que está fazendo o papel de maluco, falando de assunto que o senhor não conhece. Se o senhor
nunca experimentou a fé cristão como pode saber o gosto que ela tem? O sábio fora silenciado.
O JOVEM AGRICULTOR: COISAS CERTAS NA HORA ERRADA.
Era uma vez um jovem agricultor que
tinha uma namorada muito bonita. Ele tinha tudo para ser feliz, no entanto, era
triste. Isto chamou a atenção de um velho amigo da família que, procurando
ajudar, perguntou como ele procedia no seu dia a dia.
“De
manhã bem cedo”, respondeu o rapaz, “passo passo para ver minha namorada e
depois vou ao campo fiscalizar as atividades dos meus trabalhadores. Mas,
ultimamente, a namorada não me parece tão bonita como era e a plantação anda
meio sem viço e sem verdor”. “Então faz assim”, aconselhou o amigo experiente,
“quando você levantar, primeiro visite seus campos, e só então, na volta, passe
para ver sua namorada”.
Algum
tempo mais tarde os dois amigos voltaram a se encontrar. Agora o rapaz estava
alegre e satisfeito, e o amigo notando, explicou: “Você não cometia nenhum engano,
mas havia um problema. Fazia a coisa certa na hora errada! Porque cedo, a
namorada ainda estava sonolenta, os olhos ainda estavam meio fechados e sem
brilho, não havia se penteado como devia, nem tinha tifo tempo de colocar um
perfume. Da mesma forma, com o sol alto as plantações ficam mesmo caídas, pois
já perderam o frescor do orvalho da madrugada que lhes fazem bonitas e
viçosas”.
ALCOÓLATRA:
QUANDO VOCÊ INTERPRETA DA MANEIRA ERRADA
Um médico fazia uma
palestras a um grupo de alcoólatras. Ao iniciar a apresentação disse: “Hoje vou
realizar uma experiência para mostrar a vocês o efeito do álcool”. Levantou um
copo e afirmou: “Aqui dentro há álcool”. Com uma pinça, pegou um verme,
mostrou-o para a platéia e o soltou dentro do copo. Imediatamente o verme se
desfez, causando impacto nos presentes. Em seguida, ele levantou outro copo e
disse: “Aqui dentro há água”. Novamente pegou outro verme e o soltou dentro do
copo. O verme se mexeu, mostrando sua energia. Nesse momento, no meio da
platéia, um indivíduo embriagado levantou a mão e, com voz pastosa, disse:
“Entendi bem o que o doutor quis dizer, e concordo inteiramente. Sua mensagem é
sensacional”. Feliz, o médico pediu: “Por favor, diga em voz alta, para que
todos escutem, qual é a minha mensagem”. Solícito, o indivíduo declarou:
“Doutor, o senhor acabou de mostrar com essa experiência que quem bebe não tem
verme no organismo. O álcool mata o verme”!
O
homem sempre procura uma justificativa para o seu erro, por isso interpreta de
forma errada.
CASAL: Diálogo
Um casal de velhinhos apaixonados, casados há
cinquenta anos, foi comprar dois jazigos no cemitério, um ao lado do outro.
Depois de fechar o negócio, o velhinho disse:
-
Querida, quando eu morrer, quero ser enterrado do lado esquerdo.
Surpresa, ela respondeu:
-
Está bem. Se você morrer antes, vou pedir para que o enterrem do lado
esquerdo. Mas estou curiosa para saber porque você quer ser enterrado do lado
esquerdo se a vida toda dormiu do lado direito da cama. Por acaso teria
preferido dormir do outro lado?
Ele olhou com ternura e afirmou:
-
É verdade, eu sempre quis dormir do lado esquerdo da cama.
-
Espantada ela perguntou:
-
E por que nunca disse? Teria sido tão simples trocar de lado...
CEMITÉRIO
O lugar mais rico deste planeta não são os campos de
petróleo do Kuwait, do Iraque ou da Arábia Saudita. Nem tão pouco, as minas de
ouro e diamantes da África do Sul, as minas de Urânio da União Soviética e as
minas de prata da África. Embora isso seja surpreendente, os depósitos mais
ricos de nosso planeta podem ser encontrados a alguns quarteirões da sua casa.
Eles estão no cemitério local. Enterrados embaixo do solo. Dentro das paredes
daqueles túmulos sagrados estão sonhos que nunca se realizaram, canções que
nunca foram escritas, pinturas que nunca encheram uma tela, idéias que nunca
foram compartilhadas, visões que nunca se tornaram realidade, invenções que
nunca foram criadas, planos que nunca passaram da “prancheta” mental e propósitos que nunca foram
realizados. Nossos cemitérios estão cheios de um potencial que permaneceu
inerte.
O DOENTE: Batendo
na porta errada
Você já passou pela experiência de procurar a solução
para o seu problema no lugar errado?
Um homem foi ao médico. O doutor disse a ele: “Eu tenho
certeza de que tenho a resposta para o seu problema”. O homem respondeu: “Eu
espero que sim, doutor. Eu deveria Ter vindo me consultar com o senhor a muito
tempo”. O médico perguntou: Äonde você
foi primeiro?’ “Eu fui ao Farmacêutico”, replicou o homem. O médico comentou
sarcasticamente: “Que tipo de conselho ele te deu?” O homem disse: Ele mandou
que eu viesse me consultar com o senhor.
O MISSIONÁRIO
Stanley Jones da Índia, relata que
uma noite, bem tarde, foi procurado por dois homens, mal vestidos, sujos e que
pediam por comida e abrigo. Aqueles homens interrogaram-no a cerca do
Cristianismo.
O
missionário teve uma surpresa no outro dia quando os dois homens retornaram com
trajes de príncipes. O que vocês estão fazendo com esta roupa? Vocês não são os
mendigos de ontem? Eles disseram que gostariam de Ter certeza de que tudo o que
dizem de do Cristianismo era verdade.
irmão teu blog é potennnteeeeeeeee, eita manto de fooogo de JEOVÁH! TA AÍ VASO GOSTEI! ME CHAMA PRA DAR UMS DECRETOS! EITA, AMNTO DE JESUS TODOOO! DEUS TE ABENÇOE MUUITO, VC, ESPOSA E FILHINHA! PENSE NUM MINISTÉRIO LIIINDO QUE DEUS TE CONFIOU EM PRIMEIRO LUGAR; FAMÍLIA! BENÇÃO DE DEUS1 CONTINUE CUIDAND DA SUA LINDA FAMÍLIA E QUE JESUS TE USE NA TERRA COMO PROFETA OBEDIENTE E VASO DE HONRA PARA GLÓRIA, LOUVOR E HONRA EXCLUSIVA DE JESUS!AMÉM!!!.
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