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terça-feira, 13 de novembro de 2012

PARA PREGADORES


INTRODUÇÃO

Homilética é a ciência e arte de pregar a Palavra de Deus e tem como base a Retórica ou Oratória, que é a ciência e arte de falar em público. 

Com a ascensão do Império Romano a palavra Retórica, de origem grega, foi substituída pela palavra Oratória oriunda do latim. “Desta forma retórica (do grego rhetoriké, de rhéma = palavra), ou como oratória (do latim, oris = boca)” (http:/seer.unirio.br) 

A retórica era ensinada nas sinagogas judaicas e por isto, era amplamente conhecida pelos mestres judeus. Com o advento do cristianismo, veio a necessidade de pregar o evangelho a públicos que se tornavam cada vez maiores e a começar por Jesus, que era um excelente pregador, os primeiros cristãos usaram muito a arte de pregar. Quando Jesus falava, as pessoas ficavam maravilhadas com suas palavras. 

"E ensinava nas suas sinagogas, e por todos era louvado. E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José?" (Lc 4.15-22) 

A pregação do evangelho, desde então, se tornou uma nova modalidade de falar em público, entretanto, foi somente no século XVII d.C. que a retórica cristã recebeu o nome de Homilética. O termo Homilética é derivado do Grego "HOMILOS" o que significa, multidão, assembléia do povo, derivando assim outro termo, "HOMILIA" ou pequeno discurso, do verbo "OMILEU" conversar. O termo Grego "HOMILIA" significa um discurso com a finalidade de Convencer e agradar. 

O cristianismo passou a usar esta arte como meio da pregação, que no século 17 passou a ser chamada de Homilética. (http://solascriptura-tt.org) A Homilética é mais restrita e especializada do que a Oratória porque é focada na Palavra de Deus. Não obstante, ela usa de todos os recursos do saber e da linguagem que possam tornar mais claro, racional e empolgante o conteúdo das Escrituras para os ouvintes. 

A Homilética, enquanto matéria do curso de teologia, tem como meta principal preparar homens de Deus para expor os ensinamentos bíblicos com habilidade, competência e espiritualidade. 

CAPÍTULO I 
SETE PERGUNTAS SOBRE A PREGAÇÃO 

1. O que pregar? A resposta é do próprio Senhor Jesus Cristo: “pregai o evangelho” (Mc 16.15). Nossa mensagem é a Palavra de Deus, a começar pelo evangelho. Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. (Hb 4.12). O Evangelho é a notícia nova e boa de que o Filho de Deus se encarnou, pregou, ensinou, curou, operou maravilhas, venceu os poderes malignos, sofreu, morreu, e ressuscitou; para cumprir o plano eterno e cheio de amor de Deus para com a humanidade: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16). Pregar o evangelho é, no sentido amplo, pregar toda a bíblia, uma vez que ela é um livro cristocêntrico, ou seja, Jesus é o personagem central das Escrituras. O Antigo Testamento é a história do povo escolhido que aguarda o Messias – que é o Cristo – a ser enviado para salvar os povos dos pecados deles. É na Antiga Aliança que podemos encontrar inúmeras profecias a respeito do Messias. Os evangelhos são a própria biografia do Messias. Neles se constroem, com todas as pinceladas, a poderosa e pinturesca passagem do Filho de Deus por este mundo e sua morte cruenta para salvar a humanidade. Tudo nos evangelhos é único, é gigantesco, é forte, é emocionante, é maravilhoso! Nos Atos, nas Epístolas e no Apocalipse vemos o fruto do trabalho de Jesus reproduzido na vida dos homens que o aceitaram e o seguiram obedientemente. Além disto, vemos a confirmação profética da sua segunda vinda para buscar o povo a quem salvou e continua salvando por sua graça e por meio da fé Nele. 

2. A quem pregar ? Devemos pregar “a toda criatura” (Mc 16.15). Pregar a toda criatura é pregar a todos os homens sem distinção de raça , cor , religião, sexo, idade, posição social, condições físicas ou morais, etc. 

3. Por que pregar? 

a) Porque é um imperativo de Jesus Primeiramente, devemos pregar a Palavra porque é um imperativo do nosso grande Mestre: “Ide... Pregai... (Mc 16.15). No sentido lato, todo crente deve ser um pregador do evangelho; já no sentido especial, Jesus escolheu uns para pregadores (profetas) ou porta-vozes de sua mensagem a ser dirigida à congregação ou às multidões.

b) Porque seremos recompensados Devemos pregar porque haverá uma recompensa na eternidade para aquele que se esforça em ganhar almas. A Bíblia diz que quem ganha almas é sábio. Pregar o evangelho é uma demonstração de inteligência e interesse pelas coisas do Rei. “Quem ceifa já está recebendo recompensa e ajuntando fruto para a vida eterna; para que o que semeia e o que ceifa juntamente se regozijem”.(Jo 4.36) 

c) Porque almas salvas alegram o céu Devemos pregar porque há alegria no céu por um pecador que se arrepende: "Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." (Lc 15.7). Levar alegria ao céu deveria ser motivo suficiente para todo cristão embrenhar-se entusiasticamente na tarefa de pregar o evangelho. 

d) Porque é uma prova de amor Devemos pregar porque assim demonstramos nosso amor ao próximo. Pregar a Palavra é uma demonstração de amor para com a raça humana. Sem os benefícios da salvação que Deus nos concede, nossa raça está condenada a um futuro de sofrimento indizível. 

e) Porque demonstra gratidão Devemos pregar o evangelho como prova de nossa gratidão a Deus por tudo o que o evangelho produziu em nossas vidas. É interessante lembrar aqui, da pergunta de Jesus ao único ex-leproso que, entre dez curados, volta ao lugar onde Ele está, para agradecer-lhe pela cura de sua lepra: “Onde estão os outros nove?” (Lc 17.17). Jesus pergunta pelos ingratos que preferem esconder seus talentos, em vez de demonstrar-lhe gratidão através do serviço. 

4. Como pregar? 

a) Devemos pregar com convicção. As multidões gostavam especialmente de ouvir a Jesus porque ele falava com convicção e não titubeava como os religiosos de sua época. Ao concluir Jesus este discurso, as multidões se maravilhavam da sua doutrina; porque as ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. (Mt.7.28-29) Quem prega a Palavra de Deus, fala com certeza a respeito da verdade, porque não está baseado em fábulas compostas artificialmente. Porque não seguimos fábulas engenhosas quando vos fizemos conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, pois nós fôramos testemunhas oculares da sua majestade. (2Pe 1.16). Entretanto, é bastante comum ouvirmos pregadores que fazem o seguinte apelo: “Quem sabe você não veio aqui nesta noite e não sentiu a presença de Deus através da pregação? Se porventura, isto aconteceu, talvez você queira aceitar a Jesus como Salvador da sua vida...” Ora, como se pode esperar que alguém reaja positivamente à pregação do Evangelho, diante de um apelo cheio de dúvidas e negativas como este? A Palavra deve ser pregada com fé! 

b) Devemos pregar com conhecimento. Pregar a bíblia sem nunca tê-la lido inteira é uma imensa pretensão. Quem prega precisa ler, meditar e estudar a Bíblia diariamente. O Apóstolo dos Gentios nos ensina: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (2Tm 2.15)." e, por outro lado, Jesus disse aos saduceus: “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mt 22.29). O pregador do Evangelho deve participar de eventos de ensino, estudos bíblicos, ler a bíblia anualmente, ser assíduo à Escola Dominical, ler muito sobre todos os assuntos e fazer, pelo menos, um curso básico de teologia. O pregador precisa conhecer seu instrumento de trabalho como qualquer outro bom profissional. 

c) Devemos pregar com amor. A Bíblia nos conta que Jesus via as pessoas com muita compaixão. Uma certa vez, ele estava muito cansado e atravessou o Mar da Galiléia para descansar um pouco, entretanto, quando chegou do outro lado, uma multidão estava esperando para ouvir os seus ensinos e ser curada. Jesus viu aquelas pessoas como ovelhas que não têm pastor e teve misericórdia delas. “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor.”(Mt 9.36). Ninguém resiste ao amor. Quando o pregador demonstra amor pelo povo, a resposta é aceitação da sua mensagem. O mundo está carente de amor. As pessoas perderam o referencial do amor verdadeiro e sofrem muito com isto. Somente homens cheios do Espírito de Deus e de amor pelas almas estão habilitados para levar a mensagem de Deus. 

d) Devemos pregar cheios do Espírito Santo. Jesus Disse aos apóstolos: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria até aos confins da terra.”(At 1.8). 
O pregador do evangelho deve ser cheio do poder do Espírito santo, uma vez que não está apresentando uma mera peça de oratória. O Espírito Santo na vida do pregador evangélico é o grande diferencial entre um pregador e um simples orador, entre um representante de Deus e um representante de homens ou do próprio Diabo. É o Espírito que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo: Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. (Jo 16.7-14) 5. Quando pregar? Devemos pregar “a tempo e fora de tempo”, conforme recomendação do apóstolo Paulo. O pregador sábio aproveita toda oportunidade para falar do evangelho. Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. (2Tm 4.2-5) Devemos aproveitar todas as oportunidades que temos de falar tanto do púlpito como à pessoas em particular, devido à grande urgência de se pregar o evangelho. Durante o seu ministério, Jesus é encontrado falando tanto a grandes multidões como à pequenos grupos e até mesmo, a pessoas em particular. 6. Onde pregar? A ordem de Jesus é: “ Ide por todo o mundo.” (Mc 16 15). Na interpretação da parábola do joio Ele disse que o campo onde devemos semear o trigo (ganhar almas) é o mundo. Toda criatura em todo o mundo! Onde houver uma alma humana ali haverá lugar para um pregador do evangelho. Ao mesmo tempo, Jesus profetiza: “Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo em testemunho a todas as gentes e, então, virá o fim”. (Mt 24.14). Muitas vezes, os pregadores ficam restritos aos púlpitos de igrejas e pior, aos de seus templos. Esquecem que o campo é o mundo e que Jesus não esperava as almas virem a si, Ele ia pelo mundo em busca das almas. Jesus não construiu um templo sequer e não tinha “onde reclinar a cabeça” (Mt 8.20), embora nada lhe tenha faltado a Ele e nem a seus apóstolos. Lares, empresas, clubes, praças, parques, avenidas, ruas, guetos, lugares pouco habitados e onde mais for possível. Na festa de casamento do Cordeiro não pode sobrar lugares vazios! Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados. (Mt 22.8-10). 7. Para que pregar? O apóstolo João ensina: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16). a) Pregamos para ganhar almas Pregamos com a finalidade de salvar as almas da perdição eterna. Pregamos para que o pecador, morto espiritualmente em suas concupiscências, seja reconciliado com Deus por intermédio do sacrifício vicário e expiatório de Jesus. b) Pregamos para edificação do Corpo de Cristo Pregamos para consolidar na vida cristã aqueles que uma vez aceitaram o Evangelho e precisam prosseguir em conhecer Senhor. 

c) Pregamos para levantar obreiros Pregamos para incentivar os remidos a serem obreiros ativos na obra do Senhor, levando salvação a outros que ainda estão em trevas. 


CAPÍTULO II 
O PREGADOR E O PROCESSO DA COMUNICAÇÃO 

O conhecimento dos elementos do processo de comunicação é indispensável aquele cuja atividade é relacionar-se com outras pessoas, destarte, seu conhecimento é muito importante para o pregador do Evangelho. Mostraremos a seguir os elementos básicos do processo de comunicação: 
1 – Mundo do emissor 
2 – Barreiras do emissor 
3 – Semelhanças entre o emissor e o receptor 
4 – Canal 
5 – Barreiras do receptor 
6 – Mundo do receptor 

1. O Emissor 

a) O emissor é a pessoa que transmite a mensagem. Todo esse livro visa enriquecer de informações o emissor, no caso específico, o pregador. As técnicas exaradas neste compêndio aperfeiçoarão o emissor na lide de pregar a mensagem de Deus. 

b) O emissor deve escolher a simplicidade ao falar. Quem fala com palavras inteligíveis ao receptor, atinge com mais eficácia o objetivo da comunicação. O vocabulário rebuscado pode denotar cultura acadêmica, no entanto, a sabedoria indica que é melhor sermos compreendidos no que dizemos. 

c) O emissor deve dominar o assunto que está expondo. A demonstração de incompetência presto desmotivará o ouvinte, por mais paciente que o mesmo seja. 

e) O emissor deve falar de maneira clara. Os cacuetes devem ser evitados, assim como as repetições desnecessárias. Falar de maneira clara implica em pronunciar cada palavra corretamente e completamente. Por outro lado, significa falar com objetividade. O tempo reservado à pregação, normalmente é pequeno e, portanto, deverá ser usado da melhor forma possível. 

f) O emissor deve aprender a dominar suas emoções. Existe um nervosismo natural quando se está iniciando na arte de falar em público e quando o público é muito exigente ou desconhecido, apesar disto, a ansiedade não deve chegar a um nível que prejudique a mensagem. Uma boa preparação espiritual e homilética, respirar fundo várias vezes e olhar para as pessoas que estão nos últimos lugares do auditório, ajudarão o orador a controlar-se melhor. 

g) O emissor deve ser agradável. O livro dos provérbios ensina: “a doçura dos lábios aumentará o ensino.” (Pv 16.21). O bom humor, o bom trato, a gratidão pela boa recepção, os elogios às pessoas e coisas do lugar, da cidade está pregando, abrirá caminho para uma audiência simpática e feliz. O elogio sincero e verdadeiro, a simpatia e a delicadeza quebram muitas barreiras da comunicação. Veja também, o que diz o escritor Tiago: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. (Tiago 3.13).” Iniciando de maneira cortês o seu discurso, o preletor poderá direcionar sua mensagem ao fim necessário, mesmo que este não seja exatamente o que as pessoas querem ouvir, mas o que precisam ouvir. 

h) O emissor deve praticar a empatia Procure aperceber-se do que as pessoas estão sentindo. Para que isso aconteça é necessário conhecer o mundo delas, as suas carências, seus dilemas, suas motivações, sua situação espiritual, etc. Empatizar-se é “sentir o mesmo que o outro.” Mergulhando no mundo do ouvinte, o emissor poderá levar a bom termo a sua mensagem. 2. O Receptor O receptor é o alvo da mensagem. A mensagem evangélica deve procurar atingir a mente e o coração, ou seja, a racionalidade e a emoção humana. O receptor pode ser interessado, indiferente, desinteressado, crítico, opositor, desconcentrado, agitado, barulhento, emotivo, frio, etc. Jesus pregava para multidões de pessoas com os mais diversos perfis. Suas reuniões eram freqüentadas por religiosos fundamentalistas, liberais, críticos, pessoas necessitadas fisicamente, discípulos, pessoas enviadas por autoridades para ver se seus ensinos eram contra a lei de Moisés, etc. Na atualidade, alguns desafios são diferentes, mas outros são exatamente iguais, destarte, o pregador precisa estar sempre atento e preparado. 

3. A Mensagem 

A mensagem central do pregador é a boa notícia de que Jesus Cristo, O Filho de Deus, tornou-se homem para redimir a humanidade de seus pecados, através de sua morte vicária e expiatória e que ressuscitou para a confirmação da salvação humana. 

4. O Código O código usado para a exposição da Palavra de Deus é a linguagem humana com toda sua riqueza verbal e não verbal. 

5. O Canal O canal usado para pregação do evangelho é todo o tipo de tecnologia e mídia colocadas a disposição do pregador. 

6. As Barreiras As barreiras do processo de comunicação são descritas como sendo as dificuldades subjetivas e objetivas do emissor e do receptor. As barreiras do emissor, no nosso caso o pregador, podem ser enumeradas como: o estresse, o nervosismo excessivo, doenças físicas, cansaço, falta de preparação adequada, etc. As barreiras do receptor podem ser referidas como: doenças físicas, dificuldade de concentração, preconceito quanto ao pregador, dores, etc. Em todo caso, quando referimos à pregação do Evangelho, as maiores barreiras são espirituais e militam para que o homem não seja reconciliado com Deus. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. (Ef 6.12). 

7. O ruído Ruído é toda perturbação ambiental interna ou externa que prejudique a comunicação da mensagem. Os ruídos internos podem ser produzidos pela aparelhagem sonora, por conversas paralelas, crianças que choram, etc. Os ruídos externos podem ser produzidos pelo trânsito intenso de veículos do lado de fora do auditório, chuva muito forte, buzinaço, etc... 


CAPÍTULO III 
O ESTILO DO PREGADOR 

Todo pregador tem um estilo próprio e para melhorá-lo precisa conhecer-se bem e conhecer algumas técnicas de aperfeiçoamento. 
O estilo do pregador envolve fatores como seu sotaque, seu timbre de voz, sua dicção, a influência dos outros oradores que ouve e vê com mais freqüência, sua denominação religiosa, seu biótipo, sua apresentação pessoal, seu vocabulário, seu conhecimento geral, seu conhecimento bíblico, seus gestos e trejeitos, sua classe social, sua intimidade com Deus, seus dons espirituais, etc. 

1. O sotaque No Brasil, cada região possui um sotaque diferente, o que é um fator interessante e positivo do ponto de vista homilético. O simples fato do pregador falar com um sotaque próprio, quando prega numa região diferente da sua, atrai a atenção do público ouvinte. Todo sotaque tem sua beleza e sua razão de ser, não existindo razão para uma padronização ou para o pregador mudar o seu sotaque, todavia, o que se pode observar claramente é que, à medida em que o pregador adquire a influência de outros sotaques e mais conhecimento acadêmico, o seu próprio sotaque se torna mais suave e mais belo. 

2. A influência de outros oradores O pregador do Evangelho deve ouvir e observar grandes oradores. Assistindo a uma pregação de um grande pregador é possível ver e ouvir um estilo em ação. Nesse momento, deve-se observar tanto a linguagem verbal como a não verbal: Seus gestos, expressão facial, suas ênfases, sua velocidade de fala, a forma como aborda cada tema, os temas usados, seu vocabulário, etc... 

3. Influências da Denominação A denominação religiosa com todo o seu aparato histórico, doutrinário, comportamental, ditados pelos seus grandes líderes e pregadores mais eminentes, influencia em grande maneira o estilo do pregador. É bastante comum, por causa do contato continuado e da admiração que se tem por um determinado pregador, ficar-se envolvido por seu estilo. Quando isto acontece, os pregadores da mesma denominação religiosa começam a imitar o estilo do pregador admirado. Há caso em que até mesmo o timbre e a intonação da voz parecem ser os mesmos. Essa situação não se revela muito boa para o estilo pessoal, uma vez que há uma perda de identidade do pregador. Jesus influenciou seus apóstolos e era possível saber através do contato com qualquer deles que estivera com o Mestre. Entretanto, cada apóstolo tinha o seu próprio estilo, ministério, talentos, identidade, etc. 

4. O biótipo A palavra biótipo significa, etimologicamente, tipo biológico, ou seja, as características genéticas do indivíduo. O timbre de voz, a dicção, a estatura , a raça, o peso, o volume muscular, o temperamento, etc., fazem parte do biótipo de uma pessoa e influenciam muito em suas ações. A influência da aparência física do pregador no seu estilo é devida, principalmente, à interpretação social dos biótipos. A reação do emissor da mensagem aos preconceitos sociais influenciará de alguma forma em sua conduta diante do auditório e, portanto, o seu estilo. É bem provável que, num primeiro instante, algumas pessoas estejam mais dispostas a ouvir um jovem pregador alto, de olhos claros, de voz grave e timbre bonito. Toda esta beleza precisa estar mergulhada nos frutos do Espírito e será, destarte, um bom atrativo para essas pessoas chegarem à Cristo. Com o tempo porém, o que prevalece é o estilo perseverante do pregador que prepara bem suas pregações e intercede pelos seus ouvintes, mostrando na hora da prédica, sua competência e intimidade com Deus, seja qual for seu biótipo. Não há razão alguma de cunho físico que deva matar o sonho de Deus na vida do homem e não adianta ficar reclamando daquilo que não se tem. É preciso levantar e andar, tornar-se competente, hábil e cheio do Espírito Santo, porque Deus não admite talentos enterrados. 5. O Timbre de Voz O timbre de voz é genético. Existem pessoas que foram premiadas com um lindo timbre de voz e uma ótima dicção, outras não. De qualquer forma, cuidados com as cordas vocais e alguns exercícios sonoros podem melhorar o timbre e a dicção. 

Exemplos de exercícios para melhorar a dicção: 

a) Dizer longamente e com a boca bem aberta as vogais. Depois, num segundo exercício, a consoante nasal “n” com todas as vogais; aaaaaa... eeeeee... iiiiiiiii... ooooo... uuuuu... naaaaaa... neeeeee... niiiiii... noooooo... nuuuuu... 

b) Dizer o monossílabo “um”, ajuda a tornar o timbre mais claro e bonito e a pronúncia mais fácil; hummmmmm... 

c) Fazer todos os movimentos possíveis com a língua com a boca fechada

d) Ler em voz alta com uma caneta entre os dentes, na direção do comprimento dos lábios. 

6. O Temperamento do Pregador O temperamento do pregador é um fator importantíssimo na composição do estilo. Segundo a medicina hipocrática, aperfeiçoada por Galeno no século II da nossa era, os humores ou temperamentos humanos são determinados por quatro fluidos presentes em nosso organismo: A linfa, o sangue, a bile negra, e a bile amarela. Nos dias atuais os especialistas não afirmam com certeza em que se baseiam os temperamentos humanos, entretanto, as ciências psicológicas identificam pessoas com temperamentos introvertidos, extrovertidos, muito introvertidos e muito extrovertidos. Por causa de seus temperamentos, além de outros fatores ambientais, teremos pregadores mais racionais, ou mais emotivos, mais tranqüilos ou mais ansiosos, mais lentos ou mais rápidos. 

7. A apresentação pessoal O estilo também é influenciado pela apresentação pessoal do pregador. Sua roupa bem limpa e passada , seus sapatos engraxados, seus cabelos sempre bem cortados, o cuidado com a barba, com o corpo, com a postura, vão ser determinantes de seu estilo. Uma apresentação cuidadosa, sem exageros, manterá a atenção do auditório voltada para a mensagem. De outra forma, uma apresentação cheia de luxo e ostentação ou desmazelada poderá gerar reações prejudiciais por parte dos ouvintes. É aconselhável ao pregador o bom senso no vestir e no comportar-se, uma vez que ele estará sendo observado desde o momento que chega ao local onde fará a sua prédica, até o momento em que se retira. Especialmente quando está assentado de frente para Congregação, durante o período destinado ao louvor e às ofertas, o pregador deve abster-se de dar risadas, falar alto com outros obreiros, sair e entrar no templo a todo momento. Quando o pregador mostra um comportamento irreverente durante o culto, ele perde autoridade no momento em que vai falar à Congregação. O povo quer ver no pregador a figura de um apóstolo do Senhor e nunca de uma pessoa deseducada. 

8. A vocabulário do pregador O pregador do evangelho deve ter um bom conhecimento gramatical e um vocabulário rico. Os adversários de Jesus reconheceram que ele conhecia as letras, embora, não as estivesse estudado nas escolas de então: Estando, pois, a festa já em meio, subiu Jesus ao templo e começou a ensinar. Então os judeus se admiravam, dizendo: Como sabe este letras, sem ter estudado? (Jo 7.14-15). Há pregadores que sequer lêem a Bíblia! Estes tais deviam aprender com Jesus que, além de conhecer todo o conteúdo das Escrituras, tinha boa fluência no aramaico, sua língua pátria. Conjugar adequadamente os verbos, pronunciar bem as palavras, ler com pontuação, conhecer denotativamente e conotativamente as palavras usadas durante a prédica, usar sinônimos para não cansar o público com palavras repetitivas e falar sem cacuetes fonéticos, tornará transparente, o estilo culto do pregador. Estamos falando cada vez mais, em nossas igrejas, a pessoas de bom nível intelectual e acadêmico. O grande segredo para se falar bem o vernáculo é ler, ler e ler. 

9. Os cacuetes verbais A pregação não é como uma conversa informal, destarte, precisamos tomar alguns cuidados com interrupções de fala, seguidas de cacuetes como: héééééé..., hammm... que, inconscientemente, têm a função de dar tempo ao cérebro para pensar a próxima frase a ser dita. Caso não seja possível falar fluentemente, é melhor fazer pequenos silêncios nestas partes da fala em que as palavras faltam. Outro tipo de cacuete verbal é a introdução de uma palavra que se repete várias vezes durante a fala, tornando-a deselegante, como por exemplo: aí... aí... aí..., então... então... então..., realmente... realmente...realmente..., né... né... né.... Muitas vezes, expressões como: glória a Deus e aleluia, não são glorificações espontâneas, mas cacuetes, porque o pregador as diz simplesmente para preencher o tempo em que está elaborando uma nova frase. Glorificar a Deus, entretanto, quando se sinta movido a fazê-lo durante pregação não é errado, haja vista, que glorificar a Deus com sinceridade demonstra devoção e alegria espiritual, qualidades imprescindíveis a um bom pregador. 

10. O conhecimento geral O pregador deve se interessar por todas as áreas do conhecimento acadêmico e empírico. Tudo será útil na hora da pregação. Ler muito e ler sobre tudo, deve ser o lema do mensageiro de Deus. Deus sabe tudo sobre tudo! Existe um jargão acadêmico que diz: “Os maiores críticos são os que menos entendem sobre o assunto”. O homem de Deus não pode ser vítima deste provérbio. Na lide de proclamar o Evangelho a toda criatura, nos deparamos com um sem fim de assuntos que perturbam a mente dos nossos ouvintes e eles esperam respostas convincentes de nossa parte. Jesus era freqüentemente indagado sobre assuntos intrigantes. Um dia perguntaram-lhe se era lícito pagar o imposto ao imperador romano. Jesus respondeu: “Dai a César o que é de César...” (Mc 12.17). Ele sabia da função social do imposto e da importância desta instituição. O conhecimento geral expande o material da pregação de forma interessante, prendendo a atenção do ouvinte e dando-lhe a agradável sensação de quem está crescendo tanto espiritualmente como intelectualmente durante a mensagem. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. (1Co 14.15). Uma mensagem conectada com o mundo atual em que vive o ouvinte, ajuda-lhe a compreender, à luz da bíblia, o que está acontecendo à sua volta. 

11. O campo de ação do pregador O pregador deve imaginar-se sempre como se estivesse sendo filmado. O espaço que ele tem para movimentar seus braços será , no sentido horizontal, de um cotovelo ao outro, ou seja, as mãos nunca devem ultrapassar a linha dos cotovelos e , no sentido vertical, as mãos devem se conter entre a cabeça e a cintura. Quando não estiver gesticulando, o pregador deve usar o descanso de mãos ou “ninho”. O descanso de mãos deve ser feito com uma mão sobre a outra, como se se cumprimentasse a si mesmo e com ambas um pouco acima da linha da cintura. Além de útil, esta posição é elegante. 

12. A expressão facial do pregador Expressão facial é a forma como o rosto do pregador se expressa enquanto ele fala. O sentimento e comprometimento do pregador com sua mensagem ficam expressos em seu rosto. Assim como os gestos devem acompanhar as palavras, o mesmo deve acontecer com a expressão facial. É como se fosse uma sinfonia, onde todo o corpo, alma e espírito do pregador ficam entregues ao momento santo da manifestação da mensagem de Deus. O pregador que fica pensando em a coisas alheias à mensagem ou não estiver totalmente imerso naquilo que está falando terá isto estampado no seu rosto. Esta é uma das razões do desinteresse do auditório pela mensagem. 

13. O pregador deve olhar as pessoas nos olhos O hábito de olhar as pessoas nos olhos denota atenção, maturidade, igualdade e equilíbrio emocional, ao passo que, não mirá-las nos olhos pode denotar complexo de inferioridade, medo e despreparo. O pregador nunca deve perder o contato visual com o seu público. A comunicação visual é importantíssima na pregação. Enquanto fala, o pregador deve olhar serena e firmemente para cada um de seus ouvintes para que cada ouvinte sinta que a mensagem está sendo dirigida a ele. Há pregadores que durante a sua fala olham excessivamente para um pequeno grupo de pessoas, para o vazio ou para o esboço, perdendo uma boa oportunidade de se comunicar melhor. Uma boa dica para a visualização de todo o público consiste em dividir o ambiente em quatro quadrantes, por onde os olhos do pregador percorrerão o tempo todo, dando a impressão de que todos estão sendo notados e de que ninguém está abandonado ali. 

14. Não tenha vergonha de se emocionar A emoção demonstra a sensibilidade do pregador, enriquece a linguagem verbal e não verbal. Não é proibido chorar e nem tão pouco sorrir. A emoção ajuda a alcançar o coração das pessoas. Contudo, é preciso evitar os exageros, o pregador precisa ter domínio próprio. Quando o pregador está diante de um público composto por pessoas de menor nível acadêmico, a dramaticidade e a emoção sem dúvida ajudarão na compreensão da mensagem. O contrário pode ser dito quando se tratar de um público de maior nível acadêmico, onde se dá maior valor à racionalidade. De qualquer forma, o pregador nunca deve apresentar-se como se fosse um robô. 

15. Cuidados com o Esboço do Sermão O esboço do sermão é um resumo bem organizado da mensagem que o pregador prenderá à página da sua bíblia ou acondicionará no esboçário para poder consultá-lo, caso for preciso, na hora da pregação. O ideal é que o pregador decore o esboço e não precise usá-lo, conquanto, ele o levará para o momento da pregação e o examinará rapidamente quando tiver necessidade. Exatamente por isto, o esboço deve ser feito de modo que qualquer informação seja facilmente acessada. Ultimamente alguns pregadores têm usado a prática de projetar seu esboço através de um retroprojetor ou de um aparelho de multimídia, de forma que a congregação vá acompanhando a mensagem, à medida que ela vai sendo pregada. É um recurso visual de ótimo gosto e utilidade. As pessoas aprendem mais o que vêem do que aquilo que ouvem apenas. 


CAPÍTULO IV 
O PREPARO FÍSICO DO PREGADOR 

O pregador precisa cuidar de suas cordas vocais, de sua mente enfim, de sua saúde, por outro lado precisa viver uma vida de oração, meditação e adoração. Quando o pregador pratica esportes, cuida bem do seu físico, mas esquece do cuidado espiritual e do estudo da bíblia, sua pregação não terá conteúdo bíblico e portanto, não alimentará espiritualmente o povo de Deus; ao passo que, se ele passa a semana toda orando e estudando a Palavra de Deus, mas não se exercita fisicamente, sua pregação é espiritual e cheia de conhecimento, mas ele caminha para um problema grave de saúde física. No tempo de Jesus, dadas as características tecnológicas da época, os obreiros de Deus faziam muito exercício físico. A caminhada era o principal exercício. Ao lermos os Evangelhos, notamos uma mudança constante de espaço geográfico, por Jesus e seus apóstolos. Eles andavam dezenas de quilômetros diariamente. A própria pregação, às vezes, era feita em trânsito. Isto os tornava homens com um tremendo preparo físico. E ACONTECEU, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele. ( Lc 8.1). Além do preparo físico geral o pregador precisa cuidar de suas cordas vocais, uma vez que são elas que sonorizam as suas palavras. Bebidas geladas, gritar excessivamente, deixar de tomar água durante a fala prolongada, etc, provocam um grande mal às cordas vocais. Gritar muito e durante muito tempo pode provocar calos nas cordas vocais, destarte, mudar a impostação da voz durante a prédica, tanto é agradável de se ouvir, como descansa as cordas vocais do pregador, vale dizer, o pregador deve falar alto, baixo, cantando, sussurrando, rapidamente, lentamente, etc, dependendo do contexto da preleção. O pregador é um homem normal e não um super-homem, desse modo, deve submeter-se a exames de saúde periódicos, férias anuais, momentos de lazer com a família, e tudo mais que possa tornar seu corpo e suas emoções mais saudáveis.

CAPÍTULO VI 
A ILUSTRAÇÃO NA PREGAÇÃO 

A ilustração é uma história ou estória contada durante o sermão, deve ser contextualmente adequada e tem a finalidade de tornar mais claro e interessante o tema em tela. Ela é uma peça importantíssima na pregação. Dá beleza e ao mesmo tempo impressiona o ouvinte de forma agradável. É bastante comum as pessoas nunca mais se esqueceram de uma boa ilustração. Usualmente, a ilustração é colocada na introdução ou na conclusão mensagem. A ilustração, quando bem empregada, tem a faculdade de fazer com que o ouvinte viaje pelo seu mundo interior, criando imagens e vivendo sentimentos que o farão apropriar-se de uma maneira natural e profunda do assunto da mensagem. Há situações em que a mensagem é extraída da ilustração que, neste caso, deixa de ter um papel decorativo e passa a ser o pano de fundo do sermão. Isto é o que ocorre, por exemplo, nas parábolas de Jesus. Lembro-me agora de uma estória pinturesca, sobre ilustrações: “Um certo pastor visitou seu colega de ministério a quem admirava por suas ilustrações sermonais magníficas. Ao chegar na casa do amigo, viu desenhados no muro, vários alvos com orifícios provocados por flechas, exatamente no centro. Já em meio à conversa, fez duas perguntas ao amigo: - Qual o seu segredo para conseguir ilustrações tão apropriadas para seus sermões e quem é o exímio arqueiro que mora nesta casa? Ao que o amigo respondeu-lhe: - O arqueiro é meu filho, que primeiro atira a flecha e depois desenha o alvo. E o meu segredo é o seguinte: primeiro eu encontro uma boa ilustração e só então, preparo a mensagem.


CAPÍTULO VII 
A APLICAÇÃO DA PREGAÇÃO 

Aplicar é tornar a mensagem pragmática, utilizável pelo ouvinte no seu dia a dia. O pregador, muitas vezes, fala de histórias e costumes antigos, vividos num contexto diferente do de seus ouvintes e não os traz para a atualidade. Outras vezes, embora fale de coisas atuais, a mensagem fica confusa e o ouvinte não sabe como colocar em ação na sua vida diária aquilo que lhe foi comunicado. É tarefa do bom pregador, sair da teoria e fazer com que a sua mensagem tenha um sentido prático. Isto se dá na aplicação. Podemos dizer que a aplicação é a exegese atualizada e pragmática da mensagem. É tornar vivos, atuais e palpáveis os princípios e verdades ensinados durante o sermão. É verdade que muitas pregações, por causa da simplicidade do texto bíblico, são perfeitamente entendidas do ponto de vista prático pelos ouvintes; são naturalmente aplicáveis à vida prática. Outras, porém, podem necessitar de uma explicação atualizada e contextualizada para que o receptor possa colocá-la em ação. Quando os apóstolos pediram a Jesus que lhes explicasse a parábola do joio e do trigo, eles estavam reclamando a compreensão prática ou aplicabilidade daquela mensagem. Eles não compreenderam a simbologia usada por Jesus naquela ilustração. Assim acontece com muitas pessoas que nos ouvem, especialmente, aquelas que visitam a igreja ou local de culto pela primeira vez. A aplicação pode ser feita à medida em que se vai desenvolvendo cada ponto, ou na conclusão do sermão.

CAPÍTULO VIII 
AS FASES DA PREPARAÇÃO DE UMA PREGAÇÃO 

Assunto Propósito Saturação Organização Memorização 

1. O Assunto da Pregação O assunto é a idéia ou conceito principal a ser desenvolvido durante a pregação. É o assunto que vai determinar as fontes de pesquisa a serem utilizadas. O pregador deve aproveitar temas que estão na mídia, uma vez que, via de regra, é esse tipo de assunto que está na mente e na boca das pessoas. Datas importantes também podem ser lembradas como assunto para as pregações. Imagine o sucesso da pregação sobre uma heroína da Bíblia no dia internacional da mulher? Enquanto este autor está escrevendo , estamos convivendo com a ameaça de um “apagão” (falta de energia elétrica) geral no país. Não seria o momento de pregar que Jesus é a luz do mundo? A idade do público ouvinte é outro elemento relevante para determinar assunto e como abordá-lo. As crianças de nove a doze anos, por exemplo, são facilmente atraídas por pregações em que apareçam crianças da Bíblia participando de aventuras. Aproveitar os recursos do ambiente físico em que vivem os ouvintes é muito produtivo do ponto de vista da compreensão da mensagem. Jesus era exímio em usar os recursos do ambiente em suas mensagens. Seus ouvintes sabiam exatamente do que Ele estava falando, uma vez que podiam ver, ouvir, tocar, cheirar e saborear os elementos das pregações de Jesus. Devemos aprender com o Mestre dos mestres. Outro fator determinante do assunto a ser abordado no sermão é a uniformidade profissional dos ouvintes. Quando o pregador recebe um convite para falar a professores, ele precisa levar em conta as particularidades desta profissão e pregar, por exemplo, sobre Jesus como o "Mestre dos mestres". As pessoas gostam quando falamos sobre assuntos que lhes interessam. A simpatia pelo pregador é imediata e, ao final da mensagem, estarão prontas para responder ao apelo. Na vida diária do pregador, vários assuntos podem emergir em sua mente. Num momento de oração, através de uma revelação divina, num texto lido, ouvindo a pregação de outros pregadores, em um hino ouvido, na contemplação da natureza, num momento de intensa gratidão, diante de um fato social, etc. O pregador deve rascunhar essas idéias para estudá-las e pregá-las num momento oportuno. 

2. O Propósito da Pregação Propósito ou objetivo é o alvo a ser alcançado no final da pregação. O pregador hábil terá sempre um objetivo a alcançar com sua pregação. Deus pode realizar muito mais do que pedimos ou pensamos, no entanto, se não tivermos um objetivo, se não soubermos aonde queremos chegar com a nossa pregação, teremos dificuldade inclusive, de orar objetivamente. Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse seja glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém. (Ef 3.20). O pregador que não sabe aonde quer chegar, deixa o ouvinte confuso e indeciso. O propósito ou objetivo é a coluna vertebral da pregação. É em torno do objetivo, que o pregador vai construir o corpo sermonal. Desde o tema até o apelo. O sermão deve cumprir o seu propósito. 

3. A Saturação A Saturação é o momento em que o pregador vai buscar todo o conhecimento disponível sobre o assunto a ser desenvolvido no Sermão. Eis aqui alguns passos importantes na Saturação: 

a) Ler o texto várias vezes; 

b) Consultar palavras desconhecidas no dicionário bíblico; 

c) Ler o texto em várias versões e em outras línguas, se possível; 

d) Ler o contexto; 

e) Ler os textos paralelos; 

f) Consultar mapas bíblicos; 

g) Consultar comentários sobre o texto em estudo; 

h) Consultar, no dicionário da língua portuguesa, palavras desconhecidas que apareceram nas fontes de pesquisa; 

i) Pesquise também hinários, livros de poesias e livros de ilustrações, etc. 

4. A Organização A Organização é a montagem do Esboço do Sermão. Ela fornece uma estrutura através da qual o pregador se norteia para ordenar suas idéias com começo, meio e fim. Pode-se colocar no esboço o tempo em minutos a ser usado em cada parte do sermão, caso o pregador julgue ser necessário. São os seguintes os elementos de um esboço sermonal: 

a) Tema (alguns segundos) 

b) Texto (2 min) 

c) Propósito (não é dito para o público) 

d) Análise do Texto (só no caso de sermão temático) (3min) 

e) Introdução (5 min) 

f) Frase de ligação (alguns segundos) 

g) Desenvolvimento (15 min) 

h) Conclusão (3 min) i)

Apelo (2min) 

OBS: Quando não há análise do texto e quando o texto lido é bem pequeno, soma-se o tempo que sobra ao Desenvolvimento. 

a) O Tema 

O Tema é o título da Pregação. Deve ser objetivo e atraente. Um tema inteligente é uma isca poderosa na lide de pescar homens. Ele é a marca, o logotipo do sermão, o tema deve conter a frase que melhor resume o assunto que será desenvolvido. Um bom tema nunca ultrapassará a cinco palavras em seu enunciado. Exemplos de temas: O Melhor Lugar do Mundo Há um Gigante dentro de Você Há Poder em suas Palavras 

b) O Texto O Texto Bíblico usado como base para a pregação será lido no início da fala. Deve ser escolhido um texto rico em significado e mensagem e completamente conectado com o propósito. Em hipótese alguma, deve-se ler mais que 25 versículos como texto principal de um sermão. 


c) O Propósito ou Objetivo O propósito ou objetivo a ser escrito no esboço é o mesmo que compõe as Fases de Preparação de uma Pregação e já foi explicado naquele título. 

d) A Análise do Texto Análise do texto é a parte dos sermões temáticos onde se comenta a leitura bíblica, explicando-a, uma vez que o texto lido neste tipo de pregação tem função, simplesmente, de ilustrar bem o tema que foi escolhido. O texto não será dividido na argumentação como nos sermões textuais. Ele é rapidamente analisado reforçando o Tema e, via de regra, é um texto de apenas um versículo. 

e) A Introdução A introdução tem por finalidade elucidar o tema tornando-o interessante para o ouvinte. É o momento de se ganhar a atenção e simpatia do receptor. Ela é um lugar apropriado para se incluir uma boa ilustração. No esboço, a introdução pode ser escrita em forma de narrativa ou de pontos. Escrever a introdução em forma de pontos facilita sua visualização no esboço, uma vez que o pregador terá dificuldade de ler uma narrativa, sem perder o contato com o público. 

f) A Frase de ligação ou de transição É uma frase de conexão entre a introdução e o desenvolvimento. Seu objetivo é tornar mais suave a transição entre estes dois elementos do sermão. A frase de ligação explica como o pregador pretende construir a sua argumentação. 

Exemplos: 

a. Quero desenvolver esse tema detalhando os momentos mais importantes entre o Getsêmani e a crucificação. 

b. A argumentação sobre o tema será baseada nos eventos mais importantes da vida de Sansão, desde seu encontro com Dalila, até a sua vitória final sobre os Filisteus. 

g) O Desenvolvimento ou Argumentação O Desenvolvimento é a parte principal do sermão e a mais longa. Nele estarão os argumentos que podem salvar uma alma. Os argumentos são extraídos das frases ou pontos do esboço. Eles podem resumir verdades temporais e intemporais contidas no Texto, ou derivadas do Tema. Os pontos do desenvolvimento podem ser escritos em forma de frases textuais, analógicas ou retóricas. A frase textual é copiada tal como está no texto; a analógica é reescrita a partir do texto conservando a idéia; e a frase retórica é a idéia ampliada para o intemporal. No caso da frase retórica, a verdade extraída do texto se torna aplicável a qualquer época, ela é expandida e enriquecida sem, contudo, perder o vínculo contextual. 

i)Exemplo de frase ou ponto textual: “E, entrando Jesus em casa de Zaqueu...” 

ii)Exemplo frase ou ponto analógico: Jesus entra na casa de Zaqueu.

iii) Exemplo de frase ou ponto retórico: Quando Jesus entra na casa de um homem. O Desenvolvimento é também chamado Argumentação e toma a maior parte do Tempo do Sermão. Ele deve fornecer todo o convencimento necessário para a tomada de decisão do ouvinte na hora do Apelo. Os pontos do Desenvolvimento devem ser gradativos, levando o clímax para o final da Pregação. 

h) A Conclusão 

Na Conclusão, normalmente, se faz um breve resumo do que foi dito no Desenvolvimento e um fechamento em torno do Propósito ou Objetivo. Pode-se incluir na conclusão uma ilustração para elucidar ainda mais o propósito da pregação. A conclusão, assim como a introdução, pode ser escrita em forma de pontos para facilitar a visualização do pregador no momento da prédica.

i) O Apelo O Apelo é o desafio a ser feito aos ouvintes e é imprescindível seja qual for o assunto ou o público. Pregação sem a proposição de um desafio não é pregação. No Apelo desafia-se o ouvinte a alcançar o alvo exarado no Propósito ou Objetivo da pregação. 

5. A Memorização O esboço da pregação deve ser revisado várias vezes depois de pronto e, se possível, decorado. O pregador deve dirigir seu olhar ao público e não ao esboço. As pessoas que nos ouvem, cedo se desinteressarão pela mensagem, se o pregador ficar a todo momento procurando seu esboço para ler. A falta de preparação da pregação é também uma falta de respeito para com o público presente. 


CAPÍTULO IX 
CLASSIFICAÇÃO E EXEMPLOS DE SERMÕES 

A existência de vários tipos de estruturação do conteúdo a ser pregado, enriquece as possibilidades do pregador e capacita-o a elaborar mensagens mais diversificadas e interessantes. Dependendo do assunto a ser tratado e da forma como se quer abordá-lo, o pregador pode escolher um tipo estrutural de sermão, para atingir com mais precisão o seu objetivo. Os sermões podem ser divididos em textuais e temáticos. Nos Sermões Textuais, o texto é dividido em argumentos em forma de frases, que são os pontos do Desenvolvimento ou Argumentação. Nos sermões temáticos, o tema é que será subdividido em pontos. Como se vê abaixo, são vários os tipos estruturais de sermões textuais e temáticos. 

Sermões textuais: 

a) Sermão de Pontos 
b) Sermão Expositivo 
c) Sermão Textual Ampliado 

São sermões temáticos os seguintes:

a) Sermão Temático Clássico 
b) Sermão Antitético 
c) Sermão de Perguntas 


OS SERMÕES TEXTUAIS 

Os sermões textuais se caracterizam pela argumentação baseada em um texto bíblico principal, que é lido todo ou em parte, com a congregação. Esse tipo de pregação tem como finalidade a exposição das verdades bíblicas através da interpretação do texto bíblico, que se faz usando como base o Desenvolvimento do sermão. 

1. O Sermão de Pontos 

O tipo de sermão de mais fácil assimilação pelo estudante de homilética, segundo a ótica deste autor, é o Sermão de pontos. Ele é utilizado quando o pregador tem um texto grande (com três ou mais versículos), que não necessita de uma divisão mais complexa para ser trabalhado a contento. 
O Sermão de Pontos é um sermão textual porque seus pontos ou divisões são extraídos do texto e não do tema. O texto será dividido em, no máximo, doze pontos. 

Esboço de um Sermão de Pontos 

Tema: DANDO VOLTAS NO DESERTO 

Texto: Deuteronômio 1. 26-40 

Propósito: Persuadir meus ouvintes a vencerem os pecados, que fazem com que o servo de Deus fique andando em círculos e nunca progridam em sua vida espiritual. 

Introdução: É comum vermos em filmes e até em desenhos animados, personagens que ficam andando em círculos no interior de uma prisão. Quem anda em círculos não vai a lugar nenhum e como nos desenhos animados só se afunda cada vez mais. A idéia de andar em círculos é péssima e se torna ainda pior, quando se trata de um deserto. O povo de Israel experimentou penúria, dor, sofrimento e mortes em sua triste ventura pela região árida da Península do Sinai. 

Frase de Ligação: Quero desenvolver esta mensagem, demonstrando as atitudes que justificaram o atraso na conquista de Canaã e como na atualidade devemos fugir dessas atitudes para conquistarmos nossa vitórias em Deus. 

Desenvolvimento: 

1. Não quisestes. (v.26). 

2. Fostes rebeldes. (v.26). 

3.Tem o Senhor ódio de nós. (v.27). 

4.Para onde subiremos. (v.28). 

5.Corações derretidos. (v.28). 

6.Maior e mais alto do que nós é este povo. (v.29). 

7.Nem por isso crestes (v.32). 

8.Indignou-se o Senhor e jurou. (v.34-36). 

9.Virai-vos e parti para o deserto. (v.40). 

Conclusão: Amigo, pare de andar em voltas, repetindo sempre as mesmas razões baseadas na incredulidade e na dureza de coração. Dê uma oportunidade para Deus agir em sua vida e tirá-lo da mesmice e do atraso espiritual. Boa vontade, coragem, obediência e fé são virtudes necessárias para uma vida cristã vitoriosa. Deus tem um plano para sua vida que vai além de caminhar por deserto inacabável. 

Apelo: Quero desfiá-lo neste momento, a empreender uma batalha contra todo o mal que habita a sua alma para que você possa viver uma vida de vitória. Deus quer que você conquiste e avance adiante para novas conquistas! 



Desenvolvimento do mesmo sermão acima com pontos analógicos 

1.Israel tinha má vontade. (v.26). 
2.Israel era rebelde. (v.26). 
3.Israel se sentia odiado por Deus. (v.27). 
4.Israel não sabia para onde ir. (v.28). 
5.Israel estava medroso. (v.28). 
6.Israel exaltava o poder do inimigo. (v.29). 
7.Israel estava sem fé (v.32). 
8.O Senhor se indignou com Israel. (v.34-36). 
9.O Senhor mandou Israel voltar para o deserto. (v.40). 

Desenvolvimento do mesmo sermão acima com pontos retóricos 

1.A má vontade para com Deus. (v.26). 
2.A rebeldia, uma praga. (v.26). 
3.Confundindo os atributos de Deus. (v.27). 
4.Perdendo o rumo. (v.28). 
5.O medo, um grande inimigo. (v.28). 
6.Quando o inimigo se torna um gigante. (v.29). 
7.A incredulidade quebra a comunhão (v.32). 
8.Quando Deus fica irado. (v.34-36). 
9.Caminhando no deserto. (v.40). 


2. O Sermão Expositivo 

O sermão expositivo usa uma argumentação um pouco mais complexa. Ele contém subtemas e pontos em seu desenvolvimento. O pregador cria, para cada conjunto de pontos com características comuns, um subtema. 
Este tipo de sermão é o mais pregado em todo o mundo, dado o fato de ser ele uma exegese bem clara e didática do texto bíblico. O conjunto formado é harmônico e torna a mensagem mais compreensível ao receptor. 


Esboço de um Sermão Expositivo: 

Tema: COMO ÁRVORE PLANTADA JUNTO AO RIBEIRO 
Texto:Salmo 1 

Propósito: Persuadir meus ouvintes a serem saudáveis espiritualmente e frutíferos como uma árvore plantada junto a um ribeiro. 

Introdução: Quero transportar você para a beira de um rio onde há uma árvore de rara beleza. Ela está sempre verdinha e seus frutos nunca falham. Sua sombra é descanso e alívio para os passantes em dias de calor. Seus frutos servem de alimento e suas folhas são remédio para quem necessita. É assim que Deus quer que você seja: viçoso, frutífero e abençoado. 

Frase De Ligação: Quero desenvolver esse tema, demonstrando como o homem de Deus pode se tornar como uma árvore plantada junto a um ribeiro. 

I . VENCENDO AS PRAGAS QUE DEVORAM A ÁRVORE 

1. Ouvir o conselho dos ímpios (v.1) 
2. Parar no caminho dos pecadores (v.1) 
3. Assentar-se na roda dos esclarecedores (v.1) 

II. CUIDADOS COM A ÁRVORE 

1.Plantada junto ao ribeiro (o Espírito) (v.3) 
2.O prazer na lei do Senhor (v.2) 
3.Medita na lei de dia e de noite (v.2) 

III. UMA ÁRVORE ABENÇOADORA 

1. As folhas não caem (v.3) 
2.Dá frutos na estação certa (v.3) 
3.Tudo quanto fizer prosperará (v.3) 

Conclusão: 

Deus quer que sejamos como uma árvore plantada junto a um ribeiro e para isso, precisamos anular o conselho dos ímpios e nos apegarmos a Deus e à sua Palavra. No rio, que representa o Espírito Santo, encontramos força em todo o tempo para sermos cristãos corajosos e frutíferos para a glória de Deus. 

Apelo: Quero desafiá-lo a fechar seus ouvidos para o conselho dos ímpios e abri-los para a Palavra de Deus para que sua vida, a partir deste instante, se torne poderosa e frutífera em Deus. Assim, você possa abençoar as nações com seus frutos, sua sombra e suas folhas, ganhando e preparando almas para o reino de Deus. 


3. O Sermão Textual Ampliado 

O Sermão Textual Ampliado é assim chamado porque tem a característica de usar um texto pequeno do qual se extrai os subtemas, os quais são expandidos por pontos que vêm de diversas partes da bíblia. 

Esboço de um Sermão Textual ampliado: 

Tema: MAIOR DE TODOS OS TESOUROS 

Texto: Mateus 13.44 : “O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. Achando-o um homem, escondeu-o de novo, então em sua alegria foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.” 

Propósito: Persuadir meus ouvintes de que vale a pena abandonar as ilusões do mundo quando se encontra o Reino dos Céus. 

Frase de Ligação: Quero desenvolver esta mensagem seguindo os passos de um homem que encontrou um tesouro de grande valor e tirando disto lições espirituais. 

Introdução: Um certo homem resolveu trocar tudo o que possuía por um diamante de grande valor. Um dia, enquanto fazia um cruzeiro marítimo, estando ele na proa do iate e com as mãos sobre o mar, sem perceber, tirou aquele diamante do bolso e começou a brincar com o mesmo jogando-o para cima. De repente sua mulher gritou-lhe e disse: “Estás louco? Não sabes que toda nossa fortuna está concentrada nesse diamante?” Aquele diamante era o maior tesouro daquele casal. Qual é o seu maior tesouro?

Desenvolvimento: 

I . UM TESOURO ESCONDIDO 

1. O campo é o mundo (Mt 13.38) 

2. O reino escondido no mundo dos ignorantes e arrogantes (Mt 11.25) 

II . ACHANDO O TESOURO 

1. Achando a Palavra (IICr 34.14) 

2. Achando Jesus (Jo 1.41 – André) 

3. Achando o Espírito (At 2.38-39) 

III . ESCONDENDO NOVAMENTE O TESOURO 

1 . Escondi a tua Palavra no meu coração (Sl 119.11) 

IV . VENDENDO TUDO 

1. Vendendo vaidades pelo preço da renúncia (Lc.18.22 - O Jovem Rico)

Conclusão: Vale a pena abandonar todos os tesouros do mundo em troca pelo reino de Deus. Vale a pena deixar vícios e vaidades, dinheiro e prostitutas, noitadas e bebedeiras que, por certo nos levarão à morte prematura e à eterna separação de Deus. Vale a pena esconder a Palavra de Deus no coração para não pecar contra ele e viver somente para o maior de todos os tesouros: o reino de Deus. 

Apelo: Quero desafiá-lo neste momento a “vender” a “concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida” (1Jo 2.16). Quero desafiá-lo a se entregar totalmente ao Deus santo e poderoso que quer transformá-lo de um pecador impenitente em um filho amado, cheio do Espírito Santo e de todo o tesouro celestial. 


OS SERMÕES TEMÁTICOS 

Os sermões temáticos caracterizam-se pela exposição das verdades bíblicas, usando como base um tema bíblico ou secular. No caso do sermão temático há uma necessidade de se confirmar cada ponto sermonal com versículos bíblicos que dêem base aos argumentos, especialmente, quando se trata de um sermão temático com tema secular. Doutro modo, corre o risco de se tornar uma simples palestra. 
Quando se trata de sermão temático, o texto bíblico a ser lido com a congregação, deve ser aquele que mais se identifica com o tema a ser desenvolvido. O texto bíblico principal do sermão temático não deve exceder a três versículos. 
O Sermão Temático é o mais teológico dos sermões e o preferido dos grandes pregadores. Nesse tipo de pregação, o tema tem um valor duplo, uma vez que, além de suas funções normais, será trabalhado com exclusividade na argumentação. 
Para se pregar o sermão temático o pregador necessita de um bom aporte de cultura bíblica, teológica e geral. Esse tipo de sermão normalmente vale-se de um texto principal pequeno que valida a importância teológica do tema. Outro aspecto importante do sermão temático é o elemento estrutural chamado análise do texto. Como nesse tipo de sermão o texto principal não é analisado durante o desenvolvimento, cumpre interpretá-lo logo após a introdução. Os demais elementos estruturais do sermão temático equivalem aos dos outros tipos de pregação. 

1. O Sermão Temático Clássico 

Num sermão temático clássico o ideal é que se possa ler naturalmente o tema junto com cada subtema, formando um frase que tenha sentido e subdivida o tema. 

Como no esboço abaixo: Por amor a você Jesus pagou imposto sendo rei; por amor a você Jesus sentiu-se cansado, mas é o nosso descanso, etc. 


a) Esboço de um sermão temático clássico (com tema bíblico)


Tema:POR AMOR A VOCÊ 

Texto:Isaías 53.7 

Propósito: Persuadir meus ouvintes de que foi por amor, que Jesus abriu mão da glória de unigênito filho de Deus, para salvar a humanidade do poder da condenação eterna. 

Análise do Texto: 

Deus tem um plano para salvar a humanidade perdida por causa do pecado. Este plano envolve o sacrifício, morte e ressurreição de seu filho. 
O plano salvífico de Deus foi amplamente profetizado no Antigo Testamento e especialmente, através do profeta Isaías. Existem mais de trezentas profecias sobre o advento de Jesus entre os homens na bíblia. 

É impressionante ler os escritos do profeta Isaías, no contexto em tela. Parece que estamos lendo uma narração do sofrimento de Jesus logo após o seu acontecimento, e pasmem, Isaías estava falando a cerca de 700 anos antes do nascimento de Jesus. O texto fala do sofrimento silencioso de Jesus, o cordeiro de Deus, por nossos pecados. Ele estava mudo porque já havia dito tudo. Agora, Ele era a ovelha muda sendo conduzida ao sacrifício para a salvação dos homens. Jesus estava totalmente entregue à missão que lhe fora atribuída pelo Pai e por isso, obedecia silenciosamente. Seu amor era como o amor do Pai pela humanidade perdida. Foi por amor a você, que ele se submeteu a humilhação tamanha. Introdução: Todos nós precisamos e queremos ser amados. O amor é totalmente indispensável a saúde física, emocional e espiritual do ser humano. Como é bom quando percebemos que alguém nos ama! Por outro lado, sofremos quando nos sentimos solitários e abandonados. Jesus é um amigo fiel que foi capaz de dar a sua própria vida para que você não morresse eternamente. Jesus lhe ama! Ele provou seu amor ao enfrentar todo tipo de paradoxos que culminaram com a sua morte para que você fosse reconciliado com Deus. Frase de Ligação: Quero desenvolver esta mensagem, demonstrando alguns paradoxos da vida de Jesus que nos provam o quanto ele nos amou. 

Desenvolvimento: 

I . JESUS PAGOU IMPOSTO SENDO REI 

1.Toma-o por ti e por mim (Mt 17.28) 
2.Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16) 

II . JESUS SENTIU-SE CANSADO, MAS É O NOSSO DESCANSO 

1.Cansado da caminhada sentou-se à beira do poço (Jo 4.6) 
2.Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos (Mt 11.28) 

III . JESUS FICOU MUDO, MAS É O VERDO DE DEUS 

1.Como uma ovelha muda diante dos seus tosquiadores (Is 53.4) 
2.No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era (Jo 1.1) 

IV . JESUS SENTIU FOME, MAS É O PÃO DA VIDA 

1.Tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites teve fome (Mt 4.2) 
2.Eu sou o pão da vida, quem me segue jamais terá fome (Mt 6.35) 

V . JESUS FOI VENDIDO, MAS É O RESGATE DO PECADOR 

1.Quanto me dareis para eu vo-lo entregar (Mt 26.14) 
2.Se deu a si mesmo em resgate de todos (1Tm 2.6) 

Conclusão: 

Tenho certeza de que você está impressionado com o amor de Jesus e acredito que essa mensagem impactou a sua vida. Sua existência não será mais a mesma a partir de hoje, porque ninguém pode resistir a um amor tão grande.

Apelo: Quero desafiá-lo neste momento aceitar ao Senhor Jesus Cristo que se fez paradoxo para salvar você, para libertar você, para curar você, enfim, para fazer-lhe feliz nesta vida e na vindoura. Considere o grande amor de Deus e de Jesus Cristo por você e entregue a ele os seus caminhos para que Ele lhe conduza à glória eterna ao lado de Deus. 



b) Esboço de um Sermão Temático Clássico (com Tema Secular) 

Tema:ALGUNS MALES DO USO DA TV 

Texto: “Não porei coisa torpe diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; isso não se apagará a mim.” (Salmo 101.3) 

Análise do Texto: No texto em análise, o rei Davi faz votos de santificação diante de Deus, prometendo andar corretamente e afastar-se da injustiça e pecado. É interessante como no versículo 3 ele faz um voto de evitar ficar vendo coisas moralmente reprováveis. O patriarca Jó anuncia: "Fiz concerto com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem?" (Jó 31.1), numa alusão clara à concupiscência dos olhos. É certo que reis ímpios davam festas constantemente com muita música, dança e comida, além de muita luxúria. Numa dessas festas, após um número de dança, pediram a cabeça do profeta João Batista num prato. Davi, embora fosse rei, queria guardar os seus olhos de ver a vaidade e concentrar-se nas coisas de Deus e nas coisas do reino. Contraditoriamente, foi por causa da concupiscência dos olhos que Davi teve a maior queda espiritual de sua vida, quando de sua triste experiência com uma mulher chamada Bate-Seba. No momento em que criou o salmo 101, entretanto, votou a Deus os mais sinceros votos de santidade. Propósito: Persuadir o povo de Deus a que abandone as programações pervertedoras da TV e use esse tempo para a glória de Deus. 

Introdução: 
• O aparelho 
• O mundo real dos profissionais e patrocinadores 
• A programação Frase de Ligação: Quero desenvolver esta mensagem, demonstrando alguns males físicos, sociais e espirituais que resultam do mau uso da TV. 

Desenvolvimento: 

1 . NO MUNDO FÍSICO 

a)Prejudica a visão (((versiculos))) 
b)Deixa o cérebro preguiçoso 
c)Ocupa o lugar de atividades físicas 

2 . NA VIDA SOCIAL 

a)Afasta as pessoas umas das outras 
b)Prejudica o convívio familiar 
c)Prega contra princípios cristãos 

3 . NA VIDA ESPIRITUAL 

a)Agride os princípios bíblicos 
• liberalismo 
• violência 
• pornografia(vigiai e orai) 
b) Ridiculariza a religião(o ímpio não investiga) 
c) Substitui o culto a Deus(não deixem de congregar) 

Conclusão: 
• Pense em todos os males que a televisão pode trazer 
• Pense em como utilizar a televisão para o bem do reino de Deus 
• Pense na vida derrotada e doentia que muitos crentes estão vivendo por causa da televisão. 

Apelo: Quero desafiá-lo neste momento a que tome uma posição radical contra a má programação da TV que está prejudicando a sua vida. Quero desafiá-lo ainda a que use o tempo que vai sobrar para a Glória de Deus.


3. O Sermão Antitético 

No sermão antitético, usamos como base para a argumentação a antítese “o que não é / o que é”. Esta antítese é usada para desenvolver o tema. Usa-se, normalmente, estrutura para analisar temas sobre os quais pairam idéias errôneas. Primeiro se enumera as idéias erradas sobre um determinado assunto, sob o ponto de vista bíblico e depois, desenvolve-se as idéias corretas sobre ele. 

Esboço de um sermão antitético: 

Tema: AMAR É ... 

Texto: “O amor jamais acaba...” 1 Coríntios 13:8 

Análise do texto: “O amor jamais acaba “ é uma das coisas mais importantes que já se escreveu em toda a história humana. Neste tempos em que muitos dizem que o amor acabou, lemos esta afirmação definitiva e maravilhosa do Apóstolo. O amor não acaba e se alguma coisa acabou, é porque não era amor. Como a nossa geração precisa ouvir isto!!!... As características do amor verdadeiro exaradas em 1Co 13 está entre as mais importantes mensagens escritas para a humanidade. Paulo exalta ali, a importância do amor sobre todas as demais virtudes. 

Propósito: Persuadir meus ouvintes de que o amor é a maior e melhor virtude que um ser humano pode possuir e a única que dura eternamente. Introdução: Falar de amor nos dias em que vivemos, gera dúvida e sofrimento, uma vez que as pessoas não sabem o que é o amor verdadeiro. O amor é confundido com paixão, com sexo, com sustento material, com afazeres domésticos. A essência do amor não está em fazer ou deixar de fazer algo, mas está na maneira como nos dispomos a relacionar a pessoa amada a partir de uma consciência de que fomos colocados na terra para compreender, compartilhar e lutar pelo objeto do amor, assim como lutamos por nós mesmos. 

Frase de Ligação: O tema será desenvolvido mostrando primeiramente, os equívocos que se cometem quando se trata de amor e, em seguida, a visão bíblica sobre esta virtude ímpar. 

Desenvolvimento: 

I . O que não é amar 
a)Não é sustento material, apenas 
b)Não é paixão 
c)Não é fazer sexo 
d)Não é a adoração do objeto do amor 

I . O que é amar 
a)É ajudar (Is 41.6) 
b)É cuidar (Ef 5.28) 
c)É dar afeto (Ct 1.2) 
d)É dar suporte(1Co 3.7) 
e)É crer (1Co 3.7) 
f)É esperar(1Co 3.7) 
g)É sofrer (1Co 3.7) 

Conclusão: Quero concluir, convidando você a uma reflexão sobre o amor que tem praticado no seu dia a dia. É isso o que Deus quer para sua vida? Pare e pense um pouco. (música sobre o amor verdadeiro) 

Apelo: Neste momento, quero desafiá-lo a iniciar uma caminhada em busca do amor verdadeiro que se manifesta em cada palavra, em cada gesto e em cada atitude. Amar biblicamente não é coisa fácil, mas é grandemente compensador, cada passo que se dá em direção à sua conquista.


4. O Sermão de Perguntas 

O sermão de perguntas é usado para explorar o tema de um modo diferente. As perguntas são as seguintes: O conceito (o quê? ou quem?), a maneira como se processa (como?), sua localização temporal (quando?), sua localização espacial (onde?), sua causa (por quê?) e sua finalidade (para quê?). As perguntas feitas para o tema neste tipo de sermão são, praticamente, as mesmas feitas em uma reportagem. 
A atividade primária do Jornalismo é a observação e descrição de eventos, conhecida como reportagem indicando os parâmetros jornalísticos conhecido em inglês como "os cinco Ws e um H": "O quê" (What) - o fato ocorrido. "Quem" (Who) - o personagem envolvido. "Onde" (Where) - o local do fato. "Quando" (When) - o momento do fato "Por quê" (Why) - a causa do fato ."Como" (How) - o modo como o fato ocorreu. (Wikipédia) 
Neste tipo de sermão a argumentação é estruturada com perguntas que visam esclarecer de forma objetiva o tema. 
Através das inquirições ao tema, o pregador pode explanar de forma muito interessante o assunto. A pergunta – O Que ou Quem? – vai constituir a introdução do sermão que é onde se explica o tema. As perguntas O quê ou Quem? Como? Quando? Onde? Porquê? Para quê? e para quem? vão preencher todo o espaço da argumentação. Nem sempre é necessário ou possível usar todas essas perguntas, o que não descaracterizará o sermão como Sermão de Perguntas. 


Esboço de um Sermão de Perguntas: 

Tema: O MAIOR DOS MANDAMENTOS 

Texto: Mc 12.28-30 Propósito: Persuadir meus ouvintes da urgente necessidade humana de amar a Deus sobre todas as coisas 

Análise do Texto: Este texto está inserido em um contexto em que um escriba, vendo as respostas sábias que Jesus dava às perguntas de alguns religiosos, quis interrogá-lo sobre qual seria o maior de todos os mandamentos, ao que Jesus prontamente respondeu: “Amarás ao Senhor teu Deus...: este é o primeiro mandamento” 

Introdução: Deus é o criador, governador e sustentador de todas as coisas. Viemos de Deus e para Ele voltaremos. Se nos aproximarmos dele, veremos o quanto Ele é amável, adorável e seremos levados a entender porque amá-lo é o maior de todos os mandamentos. Amar a Deus é obedecê-lo e adorá-lo como filhos que reconhecem seu amor, cuidado e ternura. Amar a Deus é o maior dos mandamentos porque Deus é a fonte de tudo. Ele é para nossa vida espiritual, num certo sentido, como a água para nossa vida física: urgente e indispensável. O rei Davi é o exemplo de um crente que amava a Deus sobretudo e antes de tudo. Todas os seus passos foram permeados pela oração, adoração e pelo cuidado de estar no centro da vontade de Deus. Ele passou por momentos de dificuldades e também por outros de grande alegria mas nunca se esquecia de colocar a Deus em primeiro lugar em sua vida. Frase de Ligação: Quero desenvolver este tema fazendo algumas indagações a fim de torná-lo bem claro para vocês. 

Desenvolvimento: 

1 . Por que amar a Deus? 
a)Porque Deus nos amou primeiro (1 Jo 4.19) 
b)Por que Deus nos ama imensamente (Jo 3.16) 

2. Como amar a Deus? 

a)De todo o coração – compromisso (Mc 12.30) 
b)De todo a alma – sentimento (Mc 12.30) 
c)De todo o entendimento – razão (Mc 12.30) 
d)De todas as suas forças – físico (Mc 12.30) 

3.Para que amar a Deus?

a)Para Conhecê-lo (Se alguém ama a Deus esse é conhecido por Ele – 1Co 8.3) b)Para viver eternamente (Herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam – Tg 2.5) 

Conclusão: 

Eleja a Deus como seu primeiro amor e tudo na sua vida será melhor. Tudo o de que você precisa Deus tem para dar-lhe, desde as mais comezinhas coisas materiais às maiores benção celestiais. Não tenha medo Deus só quer o seu bem. Ame-o acima de qualquer outra coisa. 

Apelo: 

Quero desafiá-lo neste instante a fazer uma entrega irrestrita ao Senhor nosso Deus, confiando que Ele tudo suprirá em sua vida espiritual, emocional, física, familiar, social, intelectual e profissional. Confie no amor Dele e entregue-se a um amor que o coloque em primeiro lugar em sua vida. 

Um comentário:

  1. Esta publicação é o livro do professor Rafael Nogueira e pode ser acessado pelo blog: http://professorrafaelnogueiradealmeida.blogspot.com.br/p/livro-de-interpretacao-da-biblia.html

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