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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013


O Discurso de Martin Luther King

Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro…

Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.
Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra.

Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramaticamente mostrarmos esta extraordinária condição. Num certo sentido, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de independência, estavam a assinar uma promissória de que cada cidadão americano se tornaria herdeiro.

Este documento era uma promessa de que todos os homens veriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade. É óbvio que a América ainda hoje não pagou tal promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar este compromisso sagrado, a América deu ao Negro um cheque sem fundo; um cheque que foi devolvido com a seguinte inscrição: “saldo insuficiente”. Porém nós recusamo-nos a aceitar a ideia de que o banco da justiça esteja falido. Recusamo-nos a acreditar que não exista dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidades deste país.

Por isso viemos aqui cobrar este cheque – um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade e a segurança da justiça. Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é o momento de se dedicar à luxuria do adiamento, nem para se tomar a pílula tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia. Agora é o tempo de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é tempo de abrir as portas da oportunidade para todos os filhos de Deus. Agora é tempo para retirar o nosso país das areias movediças da injustiça racial para a rocha sólida da fraternidade.

Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência do momento e subestimar a determinação do Negro. Este sufocante verão do legítimo descontentamento do Negro não passará até que chegue o revigorante Outono da liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo. Aqueles que crêem que o Negro precisava só de desabafar, e que a partir de agora ficará sossegado, irão acordar sobressaltados se o País regressar à sua vida de sempre. Não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido todos os seus direitos de cidadania.

Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até que desponte o luminoso dia da justiça. Existe algo, porém, que devo dizer ao meu povo que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça. No percurso de ganharmos o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de actos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio.

Temos de conduzir a nossa luta sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto realizado de uma forma criativa degenere na violência física. Teremos de nos erguer uma e outra vez às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência.

Esta maravilhosa nova militancia que engolfou a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é claro pela sua presença aqui, hoje, estão conscientes de que os seus destinos estão ligados ao nosso destino, e que sua liberdade está intrinsecamente ligada à nossa liberdade.

Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: “Quando é que ficarão satisfeitos?” Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente.

Sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês saíram recentemente de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a vossa procura da liberdade vos deixou marcas provocadas pelas tempestades da perseguição e sofrimentos provocados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor.

Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para a Luisiana, voltem para as bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos no vale do desespero.

Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: “Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais”.

Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.

Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caractér.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, cujos lábios do governador actualmente pronunciam palavras de … e recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes negros, e raparigas negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia todo os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regresso ao Sul. Com esta fé seremos capazes de retirar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar as dissonantes discórdias de nossa nação numa bonita e harmoniosa sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir para a prisão juntos, ficarmos juntos em posição de sentido pela liberdade, sabendo que um dia seremos livres.

Esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado: “O meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto. Terra onde morreram os meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada localidade ressoe a liberdade”.

E se a América quiser ser uma grande nação isto tem que se tornar realidade. Que a liberdade ressoe então dos prodigiosos cabeços do Novo Hampshire. Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque. Que a liberdade ressoe dos elevados Alleghenies da Pensilvania!

Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado!

Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia!

Mas não só isso; que a liberdade ressoe da Montanha de Pedra da Geórgia!

Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee!

Que a liberdade ressoe de cada Montanha e de cada pequena elevação do Mississipi.

Que de cada localidade, a liberdade ressoe.

Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra: “Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente!”

Vencendo o medo de falar em público - Parte III

Então chegamos ao fim deste artigo com mais dicas de como falar em público. Continuarei postando aqui neste site, muitas técnicas de oratória e homilética, além de dicas de como organizar eventos ao ar livre ou em ambientes fechados. Aguardem! Porém, existem muitas escolas de cursos à distância que poderá ser mais detalhado e preciso. Para isso indicamos uma escola muito idônea nesta área.Clique em Cursos 24 Horas e confira!


12. Pense menos nos seus problemas e mais no seu público.
O público quer ouvi-lo e merece atenção. Pare de pensar em seus problemas. Pense naqueles que deixaram suas casas, trabalho e foram ouvir você. O público quer ver um discurso, uma apresentação ou uma pregação bem sucedida. Para o auditório, o que lhes interessa é o que você está falando, não o que você está sentindo. Agarre-se à esta idéia e siga em frente.

13. Desperta o dom que há em ti.
Bons oradores se fazem através de muito trabalho e treinamento. Em qualquer atividade, pessoas aprendem mais facilmente que outras, mas todas podem exercê-la com sucesso e isto em qualquer área. Os melhores artistas, oradores, atletas, cientistas vencem porque treinam bastante e são disciplinados. Exercite-se muito!

14. Até mesmo os mais renomados oradores ficam nervosos.
Fazer uma palestra ou discursar não é uma tarefa comum. Você enfrenta situações diversas, algumas até sem a possibilidade de obter total controle, o que provoca tensão, expectativas e nervosismo. Por isso não espere ficar totalmente relaxado. Freqüentemente você percebe ou escuta um profissional da televisão dizer que fica nervoso quando fala em público.

15. Nunca revele o seu nervosismo para o público.
Só você sabe que está nervoso. Evite ter que revelar o seu nervosismo para o público. Raramente demonstramos o quanto estamos nervosos. Sempre que dou palestras sobre oratória ou homilética, costumo pedir aos alunos que dêem uma nota para o grau de nervosismo para o colega que se apresenta. Observo que sempre as notas são inferiores às que o aluno imaginou para ele mesmo. Uma coisa é o que você sente, outra o que transmite e fica visível para o auditório. Se o público não nota o seu grau de nervosismo, vá em frente e faça a apresentação.

16.Mantenha tudo em ordem.
O medo que algo dê errado durante a apresentação pode deixar você nervoso por antecipação. Para isso, certifique-se que todo o material de apoio, o esboço e os recursos audiovisuais estejam em ordem. A organização completa traz a segurança de que tudo vai dar certo. Faça uma lista de verificação e use-as a fim de prepara-se para a palestra. Assim poderá se concentrar mais em sua própria apresentação.

17. Respiração adequada.
Ciclo completo: Inspire pelo nariz contando quatro segundos, segure durante quatro segundos, expire pela boca durante quatro segundos. Repita o ciclo cerca de dez vezes ou mais. Procure um local isolado. Nunca respire de forma apressada e seguidamente. Poderá sentir tonturas.

18. Relaxamento.
Isole-se numa sala para relaxar, antes de iniciar a palestra. Desligue-se. Faça alongamento. Exercícios simples ajudarão você a reduzir a tensão e ganhar mais controle sobre o corpo.

19. Ore.
Lembre que Deus não ajuda negligentes. Treine, treine, treine!

Vencendo o medo de falar em público - Parte III

Então chegamos ao fim deste artigo com mais dicas de como falar em público. Continuarei postando aqui neste site, muitas técnicas de oratória e homilética, além de dicas de como organizar eventos ao ar livre ou em ambientes fechados. Aguardem! Porém, existem muitas escolas de cursos à distância que poderá ser mais detalhado e preciso. Para isso indicamos uma escola muito idônea nesta área.Clique em Cursos 24 Horas e confira!


12. Pense menos nos seus problemas e mais no seu público.
O público quer ouvi-lo e merece atenção. Pare de pensar em seus problemas. Pense naqueles que deixaram suas casas, trabalho e foram ouvir você. O público quer ver um discurso, uma apresentação ou uma pregação bem sucedida. Para o auditório, o que lhes interessa é o que você está falando, não o que você está sentindo. Agarre-se à esta idéia e siga em frente.

13. Desperta o dom que há em ti.
Bons oradores se fazem através de muito trabalho e treinamento. Em qualquer atividade, pessoas aprendem mais facilmente que outras, mas todas podem exercê-la com sucesso e isto em qualquer área. Os melhores artistas, oradores, atletas, cientistas vencem porque treinam bastante e são disciplinados. Exercite-se muito!

14. Até mesmo os mais renomados oradores ficam nervosos.
Fazer uma palestra ou discursar não é uma tarefa comum. Você enfrenta situações diversas, algumas até sem a possibilidade de obter total controle, o que provoca tensão, expectativas e nervosismo. Por isso não espere ficar totalmente relaxado. Freqüentemente você percebe ou escuta um profissional da televisão dizer que fica nervoso quando fala em público.

15. Nunca revele o seu nervosismo para o público.
Só você sabe que está nervoso. Evite ter que revelar o seu nervosismo para o público. Raramente demonstramos o quanto estamos nervosos. Sempre que dou palestras sobre oratória ou homilética, costumo pedir aos alunos que dêem uma nota para o grau de nervosismo para o colega que se apresenta. Observo que sempre as notas são inferiores às que o aluno imaginou para ele mesmo. Uma coisa é o que você sente, outra o que transmite e fica visível para o auditório. Se o público não nota o seu grau de nervosismo, vá em frente e faça a apresentação.

16.Mantenha tudo em ordem.
O medo que algo dê errado durante a apresentação pode deixar você nervoso por antecipação. Para isso, certifique-se que todo o material de apoio, o esboço e os recursos audiovisuais estejam em ordem. A organização completa traz a segurança de que tudo vai dar certo. Faça uma lista de verificação e use-as a fim de prepara-se para a palestra. Assim poderá se concentrar mais em sua própria apresentação.

17. Respiração adequada.
Ciclo completo: Inspire pelo nariz contando quatro segundos, segure durante quatro segundos, expire pela boca durante quatro segundos. Repita o ciclo cerca de dez vezes ou mais. Procure um local isolado. Nunca respire de forma apressada e seguidamente. Poderá sentir tonturas.

18. Relaxamento.
Isole-se numa sala para relaxar, antes de iniciar a palestra. Desligue-se. Faça alongamento. Exercícios simples ajudarão você a reduzir a tensão e ganhar mais controle sobre o corpo.

19. Ore.
Lembre que Deus não ajuda negligentes. Treine, treine, treine!

Vencendo o medo de falar em público - Parte II

Esta é a segunda parte do artigo “Como vencer o medo de falar em público”. Sinta-se à vontade para deixar seus comentários e críticas. Acredito que tenhamos ainda mais duas para completar este artigo e ser o mais objetivo possível. Espero que gostem!


6. Não elimine totalmente seu medo, controle-os.
O que precisa ser combatido é o medo excessivo e descontrolado. Oradores experientes são eficientes porque controlam o medo, não porque eliminam. Sempre haverá algo desconhecido que nos deixa com receio. Isto é positivo porque nos mantêm atentos. Uma pessoa totalmente segura, despreocupada, correrá o risco de se tornar negligente ou arrogante. Trabalhe para controlar o seu medo, não para eliminá-lo.

7. Transforme nervosismo em entusiasmo.
O nervosismo quando controlado ajuda o orador a produzir mais diante do público. Aproveite esta energia nervosa e canalize-a para a fala, colocando emoção nas palavras e dar vida ao discurso. Adrenalina e emoção são duas coisas inteiramente ligadas. Faça-as trabalharem em sintonia, não uma contra a outra. O entusiasmo pode ser transmitido pela voz, gestos e sorriso. O entusiasmo ajuda conquistar o público.

8. Imagine sempre o sucesso do discurso.
É comum produzirmos acontecimento futuros negativos, tais como: “vou dar vexame”, “ficarei nervoso” entre outros. Tais pensamentos limitam o potencial de comunicação e a profecia muitas vezes se realiza. De tanto você pensar que vai dar errado, você se condiciona a isso, sua mente bloqueia, seu psicológico cai, então acaba acontecendo. Sugiro substituir cenas desastrosas por vencedoras: aplausos, elogios da audiência, etc. Pense no tempo que você gastou preparando-se. Lembre-se também que mesmo preparado todos ficam nervosos, isso é normal. Simplesmente mantenha o controle da situação, “desligue” um pouco os nervos e visualize fazendo um grande discurso de sucesso.

9. Desenvolva sua auto-estima.
A extinção das idéias negativas que fazemos sobre nós mesmos ocorre quando condicionamos a mente com pensamentos construtivos. Você precisa estimular idéias positivas a seu próprio respeito, não de maneira orgulhosa, mas de maneira coerente. Repita isso sempre antes de iniciar um discurso. Sua auto-estima se elevará, ficando mais fácil de lidar com situações difíceis.

10. Veja você como pessoa normal.
Ter medo de falar em público é a coisa mais natural do mundo e está entre os primeiros lugares nos tipos de medo que sentimos. Pensar que você é alguém normal, azarado, inferior, sem talento para falar em público, só irá agravar a situação. A maioria das pessoas tem medo de falar em público, não há problema algum ter medo, basta apenas que possamos regulá-los. Mesmo com a experiência que adquiri através de alguns anos, ainda hoje tremo e sinto os joelhos baterem um no outro pelo menos no inicio de um discurso. Até mesmo renomados oradores como o evangelista norte-americano Billy Graham e o Dr. Martin Luther King afirmaram se sentirem desconfortáveis diante de um público, no começo de seus ministérios. No entanto, hoje sabemos o tipo de impacto que seus discursos causaram no mundo todo.

11. Falar para um público deve ser encarado como uma honra.
São poucas as pessoas que têm condições e a oportunidade de falar para uma platéia. Você é uma pessoa privilegiada. Aproveite deste princípio e invista toda sua energia para preparar um ótimo discurso. Recompense seu público por conceder-lhe o privilégio de poder falar.

Vencendo o medo de falar em público - Parte I

Quero Iniciar aqui a primeira parte de uma série de dicas para oradores e pregadores iniciantes que sentem dificuldades em controlar o medo diante de um auditório. Com isso alguém perguntará: Como controlar o medo diante de um público? Qual o segredo para um discurso de sucesso? Contudo quero salientar que não existe uma fórmula milagrosa para vencer o medo de falar em público, mas uma série de recomendações que em conjunto o ajudarão neste sentido:


1. Domine o assunto sobre o qual irá falar
Se não tiver tempo para dominar totalmente o assunto, use roteiros simplificados e projeções. Não abuse destes recursos para não evidenciar falta de preparo. Procure saber mais do que irá expor. Imagine as perguntas que a platéia possivelmente poderá fazer. Estude as possíveis respostas. Reduza toda a possibilidade de risco de se perder, esquecer ou confundir o assunto.

2. Pratique o que vai falar
O ensaio é importante para quem vai falar e pretende fazer uma boa apresentação. Organize uma seqüência ideal para falar. Treine em casa e no local um pouco antes da apresentação. Oradores renomados como Billy Graham, costumavam treinar seus discursos diante do espelho.

3. Procure se conhecer
Saiba como as pessoas o vêem. Se possível use um gravador: se familiarizará com o volume da sua voz, pronúncia, velocidade e outros aspectos dela. Faça gravações com textos diferentes. Poderá se ver sorrindo, sério, irritado etc. Verifique suas falhas de comunicação, mas se esforce também para identificar os aspectos positivos. Gere a autoconfiança que precisa. O autoconhecimento permite que a pessoa saiba quem é, como os outros o vêem e ouvem. Em geral a imagem que fazemos de nós mesmo é pior do que aquela que os outros de fato observam. Com o autoconhecimento você não terá dúvidas sobre sua capacidade.

4. Faça contatos com os ouvintes antes de falar.
Funciona como quebra-gelo. Você ficará mais à vontade por não ter de lidar com ouvintes totalmente estranhos. Cumprimente os ouvintes logo na entrada do auditório. Converse com eles, sorria, mostre-se familiarizado com o seu público.

5. Use todas as oportunidades para falar em público.
Para que possa se acostumar com a idéia de estar diante de públicos, é de suma importância tirar proveito de todas as oportunidades de falar em público. Por exemplo:
Nas reuniões de condomínio, na empresa em que trabalha, no clube, na Igreja, na sala de aula. Enfim, em qualquer lugar que haja público, você poderá praticar mais e ganhar confiança. Quanto mais apresentações você fizer, melhor se sairá nas próximas.

Dicas de como administrar o tempo

É uma pergunta que já há algum tempo escuto das mais diversas pessoas, líderes ou não, liderados ou não. O tempo é um recurso muito limitado e precisa ser muito bem administrado. Alguém já afirmou que tempo perdido não se recupera, visto que, para recuperar o tempo que se perdeu (fazer as coisas que deveriam ter sido feitas), você acaba perdendo um tempo que poderia ser investido em novas realizações.



Família, trabalho, liderança eclesiástica, convites e viagens para eventos, vida acadêmica (aulas, trabalhos etc.), atividade física, lazer, vida devocional, leituras, blogagens etc., como conciliar tudo isso, sem incorrer no risco de uma alta carga de estresse, numa má qualidade de vida, ou no comprometimento do desempenho e da excelência dos resultados profissionais e ministeriais?
Segue abaixo algumas dicas que até então estão me servindo, e que poderão lhe servir também:

Planeje a sua vida.
Milhares de pessoas vivem sem planejamento pessoal algum. Planejar significa saber o que você deseja fazer no futuro e como o fará. Você já fez o planejamento de como será a sua semana? As atividades de amanhã já estão devidamente planejadas? Definitivamente, não dá para otimizar, aproveitar, ou organizar o tempo sem um planejamento, sem pensar calmamente e detalhadamente nas realizações antes da execução das mesmas. Como cristão, sugiro que seus planos devam sempre ser acompanhados de oração e da busca em conhecer a vontade de Deus para a sua vida;

Escreva o que planejou.
Nossa memória não é muito confiável. Utilize uma agenda para escrever o seu planejamento anual, mensal, semanal e diário de atividades;

Selecione e priorize as ações.
Nossas atividades deverão ser selecionadas e listadas por ordem de prioridade. As coisas mais importantes deverão vir primeiro, sendo seguidas pelas menos importantes. Dê um lugar e uma atenção especial para a sua família e para o cuidado consigo mesmo (saúde, formação, vida espiritual, etc). Cuidar das coisas ou dos outros, sem se preocupar com o seu bem estar pessoal e com a sua família não é uma atitude prudente. Lembre-se que as pessoas devem vir antes das coisas, as coisas espirituais antes das materiais e Deus antes de tudo;

Evite a procrastinação.
Não “empurre com a barriga” as coisas prioritárias e os demais compromissos. Quando por qualquer motivo você não conseguir realizar uma tarefa dentro dos prazos estabelecidos, trate imediatamente de reagendar a atividade. Quanto mais importante, mais breve deverá ser o novo agendamento ou prazo;

Não assuma compromissos além de suas reais possibilidades.
Não tente “abraçar os céus com as mãos”. Conheça os seus limites. Aprenda a dizer “desculpe, mas infelizmente, no momento, não poderei lhe atender”. Quando muito sufocado por tarefas e atribuições, converse francamente e diligentemente com o seu líder sobre o assunto. Não é a quantidade do que se faz, mas a qualidade com que se faz que é mais importante. Quantidade sem qualidade, mais cedo ou mais tarde resultará em fracasso, em falência, em insucesso pessoal, profissional ou ministerial;

Delegue as tarefas de menor importância.
Não se detenha naquilo que outros poderão fazer em seu lugar. Há pessoas que poderão realizar o trabalho, inclusive melhor do que você. Foque em ações mais relevantes, que resultarão num bem maior para as pessoas envolvidas e para a obra como um todo;

Seja disciplinado e prudente.
Procure dormir e descansar o suficiente, cumprir os horários e os prazos estabelecidos. Quando tiver, por algum tempo, que sacrificar-se mais um pouco numa determinada tarefa, compense o desgaste com um período de descanso proporcional e adequado;
Remir o tempo, conforme Efésios 5.16, significa literalmente: “aproveite bem as oportunidades e evite a ociosidade”.

Cinco regras básica para um bom orador

Falar em público é uma atividade cada vez mais corriqueira para empresários, executivos, profissionais liberais, administradores, consultores, pregadores, palestrantes e o cidadão comum. Seja em uma ocasião solene ou em uma reunião de condomínio ou da faculdade, falar em público requer alguns cuidados especiais.



Aponto abaixo cinco dicas úteis para quem precisa falar em público e quer causar uma boa impressão. As dicas não estão em ordem de importância e muito menos são suficientes para uma boa apresentação, mas ajudam a quem está começando ou aprimorar quem já realiza apresentações no cotidiano.

Saiba para quem você vai falar
Quanto mais informações sobre seu público melhor. Tem pessoas que se sentem mais a vontade de falar para gente conhecida. Outros preferem o contrário. O importante é que esta informação poderá fazer com você ajuste sua linguagem, forma de apresentação, exemplos etc. Imagine fazer uma apresentação para um grupo de crianças falando como se estivesse diante de adultos.

Informe-se sobre o local
Tão importante quanto o item anterior, saber como é o local onde fará sua apresentação ajuda a adequar o uso de recursos, vestimenta, atividades etc. Você já viu pessoas que não sabem falar atrás de um púlpito? Espaço pequeno ou grande? Dá para se movimentar ou tem que ficar parado? Sentado ou em pé? Há diversas possibilidades e quanto mais você souber a respeito mais fácil controlar estas variáveis.

Saiba o que vai falar
Um bom conteúdo é fundamental para uma apresentação de sucesso. Prepare-se pesquisando, estudando, aprimorando o conhecimento sobre o que irá falar. Há aqueles que acreditam que o improviso é o mais importante. Errado. O improviso deve ser o último recurso. Mesmo para improvisar é preciso ter preparo, conhecimento, bagagem. O improviso pode tornar uma apresentação rasa e desinteressar o público.

Use o humor corretamente
Usar humor de forma adequada torna uma apresentação leve, agradável. Humor não significa contar piada ou fazer as pessoas rirem o tempo todo. Aqueles que tentam fazer graça com frequência acabam tornando a apresentação fútil e podem ser inoportunos. Ajuste esta característica para cada público, como já foi comentado na primeira dica.

Treine, treine, treine
Não há apresentação de sucesso que aconteça sem algum preparo anterior. Por isso, aproveite todas as oportunidades que tiver de falar em público para se expressar. Tome cuidado para não exagerar, claro. Mas treine antes diante de um espelho ou sozinho(a). Treine com uma pessoa assistindo e opinando. Faça cursos de aprimoramento e treine, treine, treine.

Crie o hábito de escrever seus discursos

O hábito de escrever sermões deve ser cuidadosamente considerado.
Muitos oradores jamais escrevem qualquer sermão; poucos escrevem todos. De modo geral, a redação de esboços ou sermões completos tem sido gravemente negligenciada. As vantagens de se escrever os sermões, no entanto, excedem de longe as desvantagens. Essas vantagens devem ser avaliadas.


1. Escrever ajuda grandemente o trabalho da preparação, tornando mais fácil a concentração no tema. A aplicação mental é facilitada por qualquer ação corporal apropriada. Escrever envolve um elevado grau daquele controle do corpo que tanto contribui para o controle da mente. Ao mesmo tempo, tem a vantagem de possuir uma relação natural mais próxima com o pensamento de qualquer outro ato, exceto a própria fala. De fato, todo mundo sabe o quanto a escrita ajuda a evitar que os pensamentos divaguem.

2. Escrever um discurso também requer uma preparação mais detalhada. A pessoa que se prepara sem escrever pode levar a cabo todos os desenvolvimentos e expansões dos seus pensamentos até onde o discurso puder levá-los; mas quem o escreve tem de fazê-lo, é compelido a isso.

3. Além disso, escrever ajuda a desenvolver um melhor estilo. De forma geral, um discurso não escrito não consegue se igualar ao discurso escrito em correção gramatical, em precisão, concisão, lisura e polimento retórico. Essas são propriedades muitíssimo importantes no estilo, particularmente com relação às exigências de alguns públicos, ocasiões ou temas.

4. O hábito de escrever os discursos e sermões tende a ajudar o orador de várias outras formas. O discurso escrito pode ser usado em ocasiões subseqüentes sem a necessidade de nova preparação e, assim, frequentemente poupa bastante tempo e trabalho. Os sermões permanecem para publicação, caso se venha a desejar. Muitos oradores realmente excelentes, muitíssimos úteis para sua época, não deixaram senão um nome efêmero, a desvanecer. O orador bem-sucedido tem agora muitas oportunidades de publicar e poder aumentar sua influencia aproveitando essas oportunidades. Portanto, escrever tem uma série de vantagens, faça uso disso.


Como evitar o bloqueio de idéias

Muitas vezes e dada a quantidade de mensagens que já temos discursado, sentimos a necessidade de manter o nosso auditório atualizados e com mensagens frescas e prontas a serem consumidas rapidamente. É isso que eles procuram na hora de ouvir o seu discurso, pelo que é perfeitamente normal que sinta a necessidade de atualizar seu repertório regularmente. No entanto, com essas necessidades chegam também os problemas. Muitas vezes irá se sentir bloqueado e sem inspiração para discursar. Acredite, acontece comigo de vez em quando.


Para isso, é importante ter um método que possa ajudá-lo a ultrapassar uma fase de menor inspiração. Existem alguns que funcionam muito bem comigo e que pode funcionar com você também.

1. Mantenha-se atualizado
Dependendo da área que você exerce, é perfeitamente possível conseguir manter-se atualizado com notícias e novidades regulares que vão saindo no ramo que você próprio acompanha. Para manter-se atualizado é necessário desprender-se de algum tempo para dedicar-se à leitura e outros recursos possíveis, tais como: Jornais, revistas, livros, internet, noticiários, vídeos, companheiros de profissão ou de ministério, palestras, seminários, etc. Atualmente, existem hoje nas bancas de revistas, artigos para os mais variados seguimentos. Assista palestras de outros oradores. Pense na possibilidade de fazer uma reciclagem no ramo em que você atua.

2. Ouça mensagens ou discursos de outros oradores
Manter-se atualizado sobre o que os outros oradores estão discursando ou escrevendo é muito importante para a criação de um maior fluxo de idéias em sua mente. Procure conhecer todos os outros oradores/preleitores de seu nicho, escreva-os, mantenha-se atento ao que eles estão dizendo. Poderá aproveitar também para construir uma relação de amizade e profissionalismo com alguns deles. É sempre importante relacionar-se com outros oradores e partilhar idéias em comum. Lembre-se, o apóstolo Paulo declara que somos cooperadores.

3. Releia seus discursos antigos
É com regularidade que muitos oradores por vezes se esquecem do potencial existente em antigos discursos. Muitas vezes existem discursos e sermões que nunca chegaram a atingir o estrelato simplesmente porque eram incompletos na época ou estavam mal otimizados ou não estava totalmente amadurecidos. Com isso poderá aproveitar algumas das idéias descritas e formular um novo sermão abordando o assunto de uma forma mais acentuada.

4. Anote tudo o que vier à mente
Tenha como método, o hábito de anotar todas as idéias que vier à mente. Mesmo que pareça irrelevante no momento. Uma das pessoas que me causou enorme influencia na minha juventude foi o Reverendo Isaac Martins Rodrigues da cidade de Abreu e Lima do estado de Pernambuco. Certa vez o ouvi dizer: “Sempre que vier uma idéia ou uma mensagem em sua mente, anote. Pode não fazer diferença para você agora, mas poderá fazê-lo depois”. Nunca me esquecerei destas palavras e até aqui tem funcionado muito bem.

O auditório e os seus componentes

Sempre que dou palestras sobre oratória ou homilética, esta é a parte que mais gosto de abordar. Porém, por falta de espaço aqui no site, procurarei ser breve a fim de que este não se torne um conteúdo exaustivo. Por isso, tive que modificar, recortar e acrescentar alguns termos que se encontram em minha apostila, para que este conteúdo possa abranger diversas áreas e seguimentos, tanto secular quanto religioso. Então vamos lá, mão à massa.



Existem vários fatores para que um bom discurso tenha o sucesso esperado. Não basta ligar o som e colocar a boca no trombone. São necessários alguns cuidados especiais no que se refere ao auditório e os seus componentes, tais como: O local, o som, o microfone, etc. Vou tentar ser o mais claro e objetivo possível ao falar de forma resumida sobre cada um deles.

O auditório
É necessário o conhecimento prévio do auditório; é também muito importante que o orador chegue alguns minutos antes do momento em que vai discursar. Durante este período de tempo, deve-se fazer para si as seguintes perguntas:
Qual o nível educacional da maior parte do auditório?
Quais são seus interesses, hábitos e desejos?
Qual a sua religião?
Qual a sua cultura, costumes, etc.?
Fale com o auditório, faça perguntas, envolva-os.
Fale a língua dos seus ouvintes. (Não me refiro ao idioma, mas a forma de se fazer compreendido).
Estes conceitos é tanto homiliasta quanto divino (1 Co. 9.20,21). O apóstolo Paulo sempre procurou falar de maneira que seu auditório entendesse (1 Co. 3.1), e sempre procurou saber a que tipo de auditório ele estava pregando (At. 17.22).

O microfone
A direcionabilidade dos microfones está dividida em três grupos:
Onidirecional – Capta o som que o circunda (ótimo para ambientes ao ar livre).
Bidirecionais – Captam o som de duas direções opostas (para ambientes fechados).
Cardióides – Captam o som de um só lado (usados freqüentemente por locutores).
Para um bom discurso, existem distâncias adequadas entre o orador e o microfone. Dependendo da capacidade dos dois, deve-se variar entre:
10 a 15 cm, na introdução da mensagem.
20 a 50 cm, no calor da eloqüência.
As curtas distâncias tornam-se mais clara e distinta a sua voz; contudo, deve haver cuidado em não se aproximar demasiadamente, pois do contrário, o som dos lábios e a respiração podem perturbar.
Procure não deixá-la na frente do rosto, para não dificultar o auditório ao ver seu semblante, A distância correta deve ser:
Ao nível do queixo na introdução.
De 1 a 5 cm, abaixo do mesmo na dissertação.
Se for preciso segurar o microfone com as mãos para se movimentar no púlpito, o cuidado com o jato de voz deverá ser o mesmo; nesse caso, não movimente a mão que segura o microfone e deixe-o sempre a mesma distância.

O local
É conveniente averiguar onde o sol estará batendo no horário estabelecido para a apresentação, isto porque dependendo da sua posição, poderá atrapalhar a visão de quem fala e de quem ouve. Não tente pregar contra o vento, pois poderão ser mal ouvidos. Preguem de modo que o vento leve sua voz em direção ao povo, em vez de soprá-la de volta a sua garganta, ou terão que engolir suas próprias palavras.
Charles Spurgeon já dizia: “Tenha como seu pior inimigo, a proximidade de árvores… estas árvores fazem perpétuo ruído, especialmente onde o vento sopra forte”.

O púlpito
O púlpito é, sem dúvida, o lugar central do auditório. Dependendo do local da concentração, ele deve ser chamado conforme a definição correta:
Púlpito (na igreja).
Escabelo (numa pequena reunião ao ar livre).
Tribuna (numa concentração de médio porte).
Plataforma (numa concentração de grande porte).
Não importando o formato do púlpito, deve-se ter um tamanho apropriado. Alguns deles são tão altos que fazem rodar a cabeça dos ocupantes, e dão torcicolos naqueles que olham durante qualquer espaço de tempo para o pregador lá no alto.

O som
Muitos oradores não têm se preocupado com esta parte nas reuniões. Entretanto, ele é bastante necessário. No que tange ao fraco ou forte, deve haver também boa regulamentação, a fim de que o mesmo não se torne indesejável, a ponto de gerar doenças e mal estar nos ouvintes.

O discurso
Quem fala precisa ter a sensibilidade suficientemente desenvolvida para entender as intenções dos ouvintes. A nossa mensagem deve ser apresentada de maneira tal, que as pessoas sintam nelas a orientação adequada.

A aplicação
A aplicação é a arte de persuadir e induzir os ouvintes a entenderem a verdade anunciada, e, sobretudo, praticá-la na vida. Assim, o elemento principal da aplicação é a persuasão.
Mesmo que o sermão primariamente seja de cunho religioso, ou seja, com objetivo evangelístico, deve ser dirigido a todos, sem distinção de sua condição espiritual. Isso evita constrangimento. A palavra de Deus interpela o ser humano. Nunca se deve pregar aplicando as verdades de um sermão a uma ou poucas pessoas, exceto se o sermão é anunciado numa solenidade especial, aí se deve fazer uma aplicação específica; por exemplo: aniversário, casamento, batizado, formaturas, etc.

A conclusão
O orador não deve deixar para dizer qualquer coisa ao final de um belo discurso. Certamente ele terá muita dificuldade em concluir o que se propôs a apresentar. A conclusão deve recordar todo o assunto apresentado. É bom que não se gaste mais de três ou cinco minutos na conclusão, caso contrário, dará a entender que o orador pretende começar novo discurso. Por isso, não deve dar a impressão de que vai terminar, usando as frases: “por último”, “finalmente”, “concluindo…”, se de fato ele não vai terminar a mensagem após os últimos pensamentos expostos.
O orador não deve ficar preso ao esboço (caso tenha), ou qualquer outra anotação na conclusão do sermão.

O apelo
Não se deve confundir apelo com “apelação”. Ademais, é o orador quem sabe quando e em que circunstância deve apelar ao coração dos seus ouvintes. Muitas vezes é melhor esperar. Pois como se diz entre os pregadores: “Fazer apelo é como procurar frutos numa árvore; se balançarmos normalmente cai os maduros; mas se insistirmos demais, cai também os verdes”.

Como utilizar equipamentos de ajuda

Quando se fala para um grande número de pessoas, é necessário garantir que todos o escutarão. Nos tempos primitivos usava-se um chifre em forma de cone para ampliar a voz. Havia também o recurso de colocar pessoas a cada 50 metros repetindo as palavras do orador. Os egípcios, os gregos e os romanos chegaram a confeccionar megafones razoavelmente eficientes para as suas épocas.



1. Microfones
Hoje, felizmente, dispomos de instrumentos sofisticados para ampliar e irradiar a voz, além de equipamentos audiovisuais úteis para ilustrar aplicações. Tem a finalidade de conduzir a voz até amplificadores ou sistemas de difusão da voz, sendo encontrado de vários tipos de microfones:
  • De pedestal.
Deve ser ajustado para ficar a uma distância de 5 a 10 cm de sua boca na introdução da mensagem e de 20 a 50 cm no calor da dissertação, dependendo do seu timbre de voz. Se notar microfonia, ruído estridente para falar dê um sorriso discreto para quem controla o som a fim de que os mesmos cuidem do problema. Lembre-se, oradores não são cantores nem repórteres, por isso evite falar com microfone na mão.
  • De lapela.
Muito usado em programas de televisão, ultra-sensíveis e de controle remoto (sem fio). Ideal para reuniões que devem ser gravadas.
  • De mesa ou tribuna.
Fixados em mesas ou tribunas, são de pouca mobilidade e corpo curto. Um verdadeiro terror para os oradores com baixo volume de voz.
  • Head microfone.
Fica preso na cabeça com um arco, cuja haste mantém o microfone na frente da boca (muito usado por telefonistas), também de controle remoto. Logicamente, microfones de má qualidade atrapalham, mas o sistema de difusão também é importante. Teste todo o conjunto, se possível, antes da hora de seu discurso, antes mesmo de o público chegar.

2. Recursos audiovisuais
Há uma boa e grande variedades de equipamentos para ajudar um orador. Vejamos alguns:
  • Flip-Chart.
Também conhecido como álbum seriado ou pranchetão, são folhas-padrão existentes nas lojas de papelarias. Ao utilizá-los, deve se escrever no centro e destacar as palavras-chaves, títulos, etc. Ao encher a folha completamente, vire-a com calma. Caso não possua um Flip-Chart, um quadro negro o substituiria muito bem. O único problema do quadro negro é que você terá que apagar todo o conteúdo para iniciar outro, caso não tenha mais espaço para escrever.
  • Retroprojetor.
Usado para projetar transparências, as quais são confeccionadas em acetato. Deve-se tomar cuidado com o foco e com o tamanho da letra de acordo com o auditório. Use no máximo 3 cores, com numeração metodológica e faça bordas nas transparências.
  • Data-show.
É o mais prático meio de mostrar imagens. Todo o trabalho pode ser feito no computador e gravado em CD. Um telão eletrônico permitirá total visibilidade para toda a platéia.

Mais dicas de como falar em público

Medo de falar em público é um fator comum de stress para a maioria das pessoas, que por vezes faz quase o impossível para evitar ficar nesta situação. Mas mesmo que trabalhemos sozinhos, é necessário falar em público para resolver os problemas ou pedir ajuda. Se quiser ir mais longe na sua carreira e ter uma função de gestão e liderança, terá de falar em público frequentemente para pequenos grupos ou grandes audiências, para ter sucesso na sua função.


No entanto, como falar em público não tem de ser uma tarefa que provoque stress e pânico se conhecermos as causas escondidas deste desconforto. Pode até acontecer começar a gostar da experiência e se sinta cada vez mais confortável e realizado.

1. Como falar em público, aprendendo
A primeira coisa que precisamos saber é que aprender como falar em público não é uma tarefa impossível para quase todos seres humanos. A verdade é que é uma característica que pode ser trabalhada, com maior ou menor dificuldade e ser dominada por toda a gente. Haverá sempre pessoas que são melhores do que outras, como em qualquer atividade, mas não é impossível para ninguém conseguir aprender como falar em público corretamente.
Um dos erros mais comuns é precisamente o da comparação com oradores que são brilhantes. São pessoas que sabem como falar em público de uma forma natural, que transparecem calma, alegria e que nos podem deixar com a auto estima em baixo se nos compararmos com eles. Mas se pensarmos sempre assim, então não fazemos nada na vida, porque há sempre alguém que é muito melhor do que nós numa determinada área profissional ou social.
Portanto, foque-se em ser razoável, porque assim conseguirá afastar os medos de falar em público. Se quiser melhorar a partir daí, então terá de treinar mais e conseguirá atingir um nível mais avançado.
Normalmente, estes oradores profissionais são pessoas que têm milhares de horas de treino e de prática, mesmo assim pode apostar que no início a sua qualidade não era a que demonstram na atualidade. Por isso a regra é, praticar o mais que puder.

2. Quando falar em público, simplifique
Outro dos pensamentos errados que temos é pensar que é necessário ser uma enciclopédia ambulante para saber como falar bem em público. Nada de mais errado… Terá obviamente de saber o que está a falar, de preferência melhor do que a sua audiência, mas não necessita de pesquisar horas e horas por material para falar que depois se torna demasiado denso e aborrecido. Procure tornar a informação o mais simples possível, para atingir o maior número de pessoas. Obviamente que isto não se aplica a apresentações formais e acadêmicas que têm mesmo de ser densas e aborrecidas…

3. Não é necessário agradar a todos
Por melhor que seja o orador, é impossível agradar a todas as pessoas da audiência. Há sempre quem se vá embora mais cedo, ou que adormeça, ou que não goste da forma como decorreu a apresentação. Não deve cair no erro de apenas falar em público com o propósito de agradar a todas as pessoas.
O propósito de falar em público é passar a sua visão sobre determinado assunto, mesmo que seja contrário a algumas pessoas que o estão a ouvir. Mesmo em situações em que tem de vender um produto ou uma idéia nunca conseguirá a unanimidade.
Basta ver o exemplo na política, onde estão algumas das pessoas que melhor sabem como falar em público. Nunca houve nenhum político, por mais brilhante que fosse, que conseguisse ganhar as eleições com 100% de votos a favor e nenhum voto contra.

4. Usar o humor em público
Todos os oradores têm estilos diferentes, mas existem dois fatores importantes quando se faz uma apresentação em público. O humor e a humildade.
O humor é de explicação óbvia, porque todos nós gostamos de ser entretidos por alguém e rir é um dos melhores remédios. Tem apenas de ter cuidado para não sair do seu registro e tentar impressionar com argumentos que não domina. Se não costuma ser descontraído e humorado em privado, provavelmente não será bem-sucedido em público. Use o humor que costuma usar quando está com os seus amigos.
Ser humilde significa que não deve tentar parecer um ser perfeito (porque não existem). Conheça as suas limitações, faça humor com as suas fraquezas (desde que não o deixem desconfortável). Isto fará com que se crie um laço com a audiência que será benéfico para a sua apresentação.
Aqui ficaram algumas dicas para o ajudar a perder o medo de falar em público, mas sem dúvida que a melhor forma de aprender é, conforme já se disse, treinar em todas as oportunidades.
Em casa, quando está com familiares, tome a palavra e discurse sobre algo que lhes queira transmitir. Quando está com amigos, pode também fazer uma apresentação espontânea sobre como correu o seu dia, ou qualquer outro assunto que ache que pode ser interessante para eles. Leia as notícias regularmente para ter sempre um assunto interessante para falar.
Se quiser ir mais longe e aprender mais a sério, tire um curso profissional que ensina como falar em público. O importante é praticar em todas as oportunidades que encontrar.


Por quanto tempo devemos discursar?

Sempre que estou palestrando, algumas pessoas me perguntam sobre quanto tempo deve durar um discurso. A resposta é sempre a mesma: Você deve falar pelo tempo necessário, de acordo com a importância. Como explicar? Vejamos, quando o papa João Paulo II fazia uma declaração, ainda que quase inaudível, ele era importante o suficiente para falar o tempo que desejasse. Por outro lado, se for um presidente declarando guerra, teremos de escutá-lo até pela importância e repercussão do assunto.


Os líderes políticos, de uma forma geral, adoram falar por um longo tempo. Fidel Castro, de Cuba, era conhecido pelos seus famosos discursos de 4 a 6 horas.
Quase sempre, pessoas que falam muito o fazem de improviso. Quem tem um texto pronto, já escrito, possui noções mais corretas de quanto tempo levará falando.
Depois de algum tempo de prática, você poderá simplesmente anotar os tópicos principais do assunto. A matéria já estará totalmente ordenada em sua mente e as anotações servirão apenas para que não esqueça nenhum detalhe. Vamos discorrer sobre os tempos considerados ideais:

1. Saudação a um palestrante ou conferencista.
O palestrante é apresentado por alguém já conhecido dos espectadores. A saudação não deve durar mais de 3 minutos.

2. Palestras, simpósios.
Normalmente um palestrante é convidado para falar sobre a sua especialidade. Os empresários com freqüência recorrem a especialistas em finanças para verdadeiras aulas de como enfrentar o mercado naquele momento especial. Geralmente, esta fala dura em torno de 1 hora. Mais do que isso vai cansar a platéia, também não se deve falar por pouco tempo, pois os empresários que pagaram se sentiriam frustados.

3. Reuniões de diretoria.
A menos que você tenha de ler um relatório enorme, o ideal é falar de 1 a 3 minutos. Se você se estender demais, vai tirar toda a atenção do foco principal da reunião.

4. Agradecimento.
Você foi homenageado, recebeu uma promoção, enfim, vai ter de agradecer. Não fale mais de 3 minutos.

5. Políticos ou ideológicos.
Talvez você tenha de defender uma idéia perante outras pessoas, ou então é candidato a certo cargo. Treine o seu discurso para não ser muito rápido nem tão longo. O ideal é falar de 3 a 5 minutos. No caso de um comício, falar muito pouco pode frustrar a multidão. Não precisa discursar por 6 horas como Fidel Castro. O tempo ideal é de 10 a 25 minutos.

6. Para vender.
Se você vai vender um produto, ou mostrar a qualidade dele para varias pessoas, fale durante 3 a 5 minutos.

7. Religiosas.
No caso de discurso religioso, o tempo pode se variar de acordo com a ocasião:
Sermão (20 a 35 minutos)
Casamento (10 a 20 minutos)
Oração pública (2 minutos)
Batizado (5 minutos)
Funeral (10 a 20 minutos)


A estrutura de um sermão

Todo tipo de sermão, quer seja temático, textual, ou expositivo, precisa ser discursado de forma lógica e organizado. Este é o segredo para que os ouvintes entendam claramente. Portanto, é imprescindível que o orador tome muito cuidado com a estrutura do seu sermão. Sabemos que tudo precisa ter início, meio e fim. Com o sermão não é diferente. Independente do tipo, ele deve ser estruturado com pelo menos quatro seções distintas: introdução, proposição, desenvolvimento e conclusão. Não se deve menosprezar a importância de nenhuma destas quatro partes. Vejamos por que:


I. INTRODUÇÃO
Desperta a atenção e simpatia dos ouvintes, mostrando a relação entre o texto e suas próprias vidas. Em sua elaboração procure responder à esta pergunta que estará na mente dos ouvintes: - O que este texto tem haver comigo, para que eu preste atenção nesta mensagem?

1. Importância da introdução:
a) Desperta a atenção
b) Ganha a simpatia

2. Características da boa introdução:
a) Está ligada ao tema
b) É interessante
c) É clara e simples
d) É breve e direta
e) Conduz à “proposição”

3. Erros a se evitar na introdução:
a) Ficar se desculpando
b) Prometer uma grande mensagem
c) Impressionar com palavras difíceis
d) Tentar ganhar a simpatia com piadas
e) Sobrecarregar a introdução com muitas informações
f) Antecipar algum ponto que será dito mais tarde, no desenvolvimento
g) Alongar-se

4. Tipos de introdução:
a) Introdução temática
b) Introdução textual
c) Introdução circunstancial
d) Introdução ilustrativa
e) Introdução questionadora

II. PROPOSIÇÃO (Tese, Idéia Central, Tópico Frasal)
A proposição é a tese, ou idéia central, a qual deverá ser comprovada nos pontos do desenvolvimento.
Em sua elaboração procure responder à esta pergunta que estará na mente dos ouvintes:
– Qual a finalidade desta mensagem?
A resposta é a proposição, que deve caber numa única frase. Por isso a proposição é também chamada de “tópico frasal”. Apesar de a proposição caber numa única frase, não deve ser menosprezada. A sua maior importância está no fato de que toda a mensagem depende dela e gira ao seu redor.

1. Importância da Proposição:
a) É o fundamento de toda estrutura do sermão
b) Mantém a unidade do sermão
c) Revela o propósito da mensagem
d) Ajuda a fixar o tema na mente dos ouvintes
e) Cria expectativa

2. Característica da boa proposição:
a) Revela a idéia central do texto
b) Expressa uma verdade
c) Apresenta algo que será meditado no desenvolvimento
d) É uma afirmação específica
e) É uma declaração positiva
f) Cabe numa única frase

3. Erros a se evitar na proposição:
a) Criar expectativas que não serão satisfeitas no sermão
b) Antecipar os pontos de desenvolvimento

4. Tipos de proposição
A proposição pode ser:
a) Uma verdade que será provada
b) Um problema que será solucionado
c) Uma necessidade que será satisfeita
d) Um questionamento que será respondido

III. DESENVOLVIMENTO (Divisões, Corpo)
Visa comprovar a tese apresentada na proposição. O desenvolvimento é conhecido também como corpo do sermão. Este corpo é organizado em pontos, também chamados de divisões.
Em sua elaboração procure responder à esta pergunta que estará na mente dos ouvintes.

1. Importância do desenvolvimento:
a) Visa solucionar a proposição
b) Cria uma seqüência lógica para assimilação da verdade

2. Características de um bom desenvolvimento:
a) É organizado em pontos (Geralmente numerados com algarismos romanos: I, II, III)
b) Todos os pontos originam-se da proposição
c) Os pontos podem dividir-se em sub-pontos (Geralmente numerados assim: 1.1, 1.2 )
d) Cada ponto deve ser uma frase curta e clara
e) Se houver pontos positivos e negativos, os negativos devem vir primeiro
f) Os pontos mais fracos vem antes dos mais fortes

3. Erros a se evitar no desenvolvimento:
a) Exagerar no número de pontos
b) Exagerar na quantidade de sub-pontos
c) Inserir pontos irrelevantes à proposição

IV. CONCLUSÃO (Peroração)
Visa principalmente convencer os ouvintes a tomar uma decisão ou posicionamento favorável à mensagem. Em sua elaboração procure responder à esta pergunta que estará na mente dos ouvintes: – Por que é importante que eu mude a forma de pensar ou agir?

1. Importância da conclusão:
a) Mostra que a mensagem atingiu seu objetivo
b) Leva os ouvintes à tomar uma atitude

2. Características de uma boa conclusão:
a) Encerra o assunto
b) Reforça a aplicação da mensagem
c) Enfatiza o positivo e não o negativo
d) Incentiva o ouvinte a tomar a decisão certa
e) Fala de forma direta e pessoal (segunda pessoa do singular, usando-se o “você”)
f) É simples e objetiva
g) É, geralmente, breve
h) Procura alcançar todos os grupos presentes

3. Erros a se evitar na conclusão:
a) Explicar os pontos novamente (eles podem ser relembrados, e não explicados de novo)
b) Incluir novas idéias
c) Concluir friamente
d) Terminar abruptamente
e) Dizer algo engraçado (isto pode ser útil no desenvolvimento, jamais na conclusão)
f) Alongar-se

4. Elementos que podem ser usados na conclusão:
a) Recapitulação resumida dos pontos
b) Uma breve ilustração
Resumindo, a estrutura do sermão pode ser definida assim:
Na introdução atraímos a atenção do ouvinte, na proposição apresentamos uma verdade, no desenvolvimento esmiuçamos esta verdade e na conclusão incentivamos o ouvinte a tomar a atitude certa.

Diferença entre Oratória e Homilética

A história nos mostra homens fantásticos capazes de afluir multidões e levar adiante de si, simplesmente com o poder da palavra. Com apenas uma palavra todo o nosso universo foram criados. Com apenas uma palavra, reinos foram subjugados. Com apenas uma palavra, guerras foram desfeitas [“Independência ou morte!”]. Com apenas uma palavra, homens mudaram a história do mundo. Homens que tinham “Um sonho”. Homens que fizeram uso da oratória para alcançar seus ideais. Tanto a oratória quanto a homilética lida com a palavra ou a arte de falar em público.



Vemos vários conceitos quando buscamos referências sobre falar em público. Um termo em especial provoca nossa curiosidade: Qual a diferencia entre a Oratória e a Homilética?

I. Oratória
Trata-se de método de discurso, da arte de como falar em público ou o conjunto de regras e técnicas que permitem apurar as qualidades pessoais de quem se destina a falar em público.
Na Grécia Antiga, e mesmo em Roma, a oratória era estudada como componente da retórica (ou seja, composição e apresentação de discursos), e era considerada uma importante habilidade na vida pública e privada. Aristóteles e Quintiliano estão entre os mais conhecidos autores sobre o tema na antiguidade.
Um profissional com um certo carisma pessoal e que domina as técnicas e dicas de oratória – normalmente realiza apresentações atraentes, dinâmicas e elucidativas.
O grande comunicador descobriu sua maneira de se expressar e adquiriu dicas e técnicas de oratória. A maioria ainda possui a oratória antiga como referência que se caracterizava pela pronúncia de palavras rebuscadas e o comportamento extremamente formal com o público. A oratória moderna está mais próxima da arte de uma conversa bem articulada com o auditório.

II. Homilética
Homilia é uma preleção dada por um sacerdote no decorrer de um culto religioso após a leitura do Antigo Testamento e/ou do Novo Testamento. A homilia tem a função de explicitar a fé o significado dos vários elementos das sagradas escrituras, também em relação à situação dos presentes, para que o encontro dialogal com Deus se torne verdadeiramente consciente para todos e cada um. Na prática, a homilia deve ser uma “conversa familiar” do homiliasta com o povo de Deus.
O termo Homilética é derivado do Grego “HOMILOS” o que significa, multidão assembléia do povo, derivando assim outro termo, “HOMILIA” ou pequeno discurso do verbo “OMILEU” conversar.
O termo Grego “HOMILIA” significa um discurso com a finalidade de Convencer e agradar. Portanto, Homilética significa “A arte de pregar” .
A arte de falar em público nasceu na Grécia antiga com o nome de Retórica. O cristianismo passou a usar esta arte como meio da pregação, que no século 17 passou a ser chamada de Homilética.

Técnicas de oratória e homilética

Falar em público é uma arte que todos podem aprender. Com um pouco esforço e empenho, você poderá discursar para multidões com facilidade e desenvoltura. Veja como pode ser simples planejar e fazer apresentações de sucesso. Este site é dedicado para quem pretende aprender a arte de falar em público e é ideal para: Empresários, advogados, políticos, pregadores, professores, alunos, entre outras áreas de atuação.


Sempre que dou palestras, muitos me perguntam quais as melhores técnicas de oratória, retórica e homilética. Para responder a tantas perguntas foi que este site foi criado, onde abordo diversas técnicas de oratória, nas diversas páginas deste site. Acompanhe passo a passo um conjunto de regras que irão ajudá-lo a falar em público com segurança e desembaraço.

1. Seja natural.
A naturalidade pode ser considerada a melhor regra da boa comunicação.
Se você cometer alguns erros técnicos durante uma apresentação em público, mas comportar-se de maneira natural e espontânea tenha certeza de que os ouvintes ainda poderão acreditar nas suas palavras e aceitar bem a mensagem. Entretanto, se usar técnicas de comunicação, mas apresentar-se de forma artificial, a platéia poderá duvidar das suas intenções.
A técnica será útil quando preservar suas características e respeitar seu estilo de comunicação. Apresentando-se com naturalidade, irá se sentir seguro confiante e suas apresentações serão mais eficientes.

2. Não confie na memória.
Já citei aqui no site várias vezes e vou repeti-lo novamente (ajuda a fixar na memória) não confie na memória – leve um roteiro como apoio
Algumas pessoas memorizam suas apresentações palavra por palavra imaginando que assim se sentirão mais confiantes. A experiência demonstra que, de maneira geral, o resultado acaba sendo muito diferente. Se você se esquecer de uma palavra importante na ligação de duas idéias, talvez se sinta desestabilizado e inseguro para continuar. O pior é que ao decorar uma apresentação você poderá não se preparar psicologicamente para falar de improviso e ao não encontrar a informação de que necessita, ficará sem saber como contornar o problema.
Use um roteiro com as principais etapas da exposição, e frases que contenham idéias completas. Assim, diante da platéia, leia a frase e a seguir comente a informação, ampliando, criticando, comparando, discutindo, até que essa parte da mensagem se esgote. Depois, leia a próxima frase e faça outros comentários apropriados à nova informação, estabeleça outras comparações, introduza observações diferentes até concluir essa etapa do raciocínio. Aja assim até encerrar a apresentação.
Uma grande vantagem desse recurso é que você se sentirá seguro por ter um roteiro com toda a seqüência da apresentação, ao mesmo tempo que terá a liberdade para desenvolver o raciocínio diante do público. Se a sua apresentação for mais simples poderá recorrer a um cartão de notas, uma cartolina mais ou menos do tamanho da palma da mão, que deverá conter as palavras-chave, números, datas, cifras, e todas as informações que possam mostrar a seqüência das idéias.
Com esse recurso você bate os olhos nas palavras que estão no cartão e vai se certificando que a seqüência planejada está sendo seguida.

3. Use uma linguagem correta
Uma escorregadela na gramática aqui, outra ali, talvez não chegue a prejudicar sua apresentação. Afinal, quem nunca comete erros gramaticais que atire a primeira pedra. Entretanto, alguns erros grosseiros poderão prejudicar a sua imagem e a da instituição que estiver representando.
Tenho relacionado alguns erros comuns cometidos até por aqueles que ocupam posições hierárquicas importantes e sinto que as platéias que os ouvem duvidam da formação e da competência de quem os comete. Os mais graves são: “fazem tantos anos”, “menas”, “a nível de”, “somos em seis”, “meia tola”, entre outros. Mesmo que você tenha uma boa formação intelectual, sempre valerá a pena fazer uma revisão gramatical, principalmente quanto à conjugação verbal e às concordâncias.

4. Saiba quem são os ouvintes
Se você fizer a mesma apresentação diante de platéias diferentes talvez até possa ter sucesso, mas por acaso, a previsão, entretanto, é que não atinja os objetivos pretendidos. Cada público possui características e expectativas próprias, e que precisam ser consideradas em uma apresentação.
Procure saber qual é o nível intelectual das pessoas, até que ponto conhecem o assunto e a faixa etária predominante dos ouvintes. Assim, poderá se preparar de maneira mais conveniente e com maiores chances de se apresentar bem.

5. Tenha começo meio e fim
Guarde essa regrinha simples e muito útil para organizar uma apresentação: Anuncie o que vai falar, fale e conte sobre o que falou.
Depois de cumprimentar os ouvintes e conquistá-los com elogios sinceros, ou mostrando os benefícios da mensagem, conte qual o tema que irá abordar.
Ao anunciar qual o assunto que irá desenvolver, a platéia acompanhará seu raciocínio com mais facilidade, porque saberá aonde deseja chegar. Em seguida, transmita a mensagem, sempre facilitando o entendimento dos ouvintes. Se, por exemplo, deseja apresentar a solução para um problema, diga antes qual é o problema. Se pretende falar de uma informação atual, esclareça inicialmente como tudo ocorreu até que a informação nova surgisse.
Use toda argumentação disponível: pesquisas, estatísticas, exemplos, comparações, estudos técnicos e científicos, etc. Se, eventualmente, perceber que os ouvintes apresentam algum tipo de resistência, defenda os argumentos refutando essas objeções.
Finalmente, depois de expor os argumentos e defendê-los das resistência dos ouvintes, diga qual foi o assunto abordado, para que a platéia possa guardar melhor a mensagem principal.

6. Tenha uma postura correta
Evite os excessos, inclusive das regras que orientam sobre postura.
Alguns, com o intuito de corrigir erros, partem para os extremos e condenam até atitudes que, em determinadas circunstâncias, são naturais e corretas.
Assim, cuidado com o “não faça”, “não pode”, “está errado” e outras afirmações semelhantes. Prefira seguir sugestões que dizem “evite”, “desaconselhável”, “não é recomendável”, e outras que se pareçam com essas. Portanto, evite apoiar-se apenas sobre uma das pernas e procure não deixá-las muito abertas ou fechadas. É importante que se movimente diante dos ouvintes para que realimentem a atenção, mas esteja certo de que o movimento tem algum objetivo, como por exemplo, destacar uma informação, reconquistar parcela do auditório que está desatenta, etc. caso contrário é preferível que fique parado.
Cuidado com a falta de gestos, mas seja mais cauteloso ainda com o excesso de gesticulação.
Procure falar olhando para todas as pessoas da platéia, girando o tronco e a cabeça com calma, ora para a esquerda, ora para a direita, para valorizar e prestigiar a presença dos ouvintes, saber como se comportam diante da exposição e dar maleabilidade ao corpo, proporcionando, assim, uma postura mais natural. O semblante é um dos aspectos mais importantes da expressão corporal, por isso dê atenção especial a ele. Verifique se ele está expressivo e coerente com o sentimento transmitido pelas palavras. Por exemplo, não demonstre tristeza quando falar em alegria.
Evite falar com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados ou nas costas. Também não é recomendável ficar esfregando as mãos, principalmente no início, para não passar a idéia de que está inseguro ou hesitante.

7. Seja bem-humorado
Nenhum estudo comprovou que o bom-humor consegue convencer ou persuadir os ouvintes. Se isso ocorresse os humoristas seriam sempre irresistíveis. Entretanto, é óbvio que um orador bem-humorado consegue manter a atenção dos ouvintes com mais facilidade. Se o assunto permitir e o ambiente for favorável, use sua presença de espírito para tornar a apresentação mais leve, descontraída e interessante. Cuidado, entretanto, para não exagerar, pois o orador que fica o tempo todo fazendo gracinhas pode perder a credibilidade.

8. Prepare-se para falar
Assim como você não iria para a guerra municiado apenas com balas suficientes para acertar o número exato de inimigos entrincheirados, também para falar não deverá se abastecer com conteúdo que atenda apenas ao tempo determinado para a apresentação. Saiba o máximo que puder sobre a matéria que irá expor, isto é, se tiver de falar 15 minutos, saiba o suficiente para discorrer pelo menos 30 minutos.
Não se contente apenas em se preparar sobre o conteúdo, treine também a forma de exposição. Faça exercícios falando sozinho na frente do espelho, ou se tiver condições, diante de uma câmera de vídeo. Atenção para essa dica – embora esse treinamento sugerido dê fluência e ritmo à apresentação, de maneira geral, não dá naturalidade. Para que a fala atinja bom nível de espontaneidade fale com pessoas. Reúna um grupo de amigos, familiares ou colegas de trabalho, ou de classe, e converse bastante sobre o assunto que irá expor. Acredite, se conseguir falar de maneira semelhante na frente da platéia será um sucesso.

9. Use recursos audiovisuais
Esse estudo é impressionante – se apresentar a mensagem apenas verbalmente, depois de três dias os ouvintes irão se lembrar de 10% do que falou. Se, entretanto, expuser o assunto verbalmente, mas com auxílio de um recurso visual, depois do mesmo período, as pessoas se lembrarão de 65% do que foi transmitido. Mais uma vez, tome cuidado com os excessos. Nada de Power Point acompanhado de brecadinhas de carro, barulhinhos de máquina de escrever, e outros ruídos que deixaram de ser novidade há muito tempo e por isso podem vulgarizar a apresentação.
Um bom visual deverá atender a três grandes objetivos: destacar as informações importantes, facilitar o acompanhamento do raciocínio e fazer com que os ouvintes se lembrem das informações por tempo mais prolongado. Portanto, não use o visual como “colinha”, só porque é bonito, para impressionar, ou porque todo mundo usa. Observe sempre se o seu uso é mesmo necessário.
Faça visuais com letras de um tamanho que todos possam ler.
Projete apenas a essência da mensagem em poucas palavras.
Apresente números em forma de gráficos.
Use cores contrastantes, mas sem excesso.
Posicione o aparelho de projeção e a tela em local que possibilite a visualização da platéia e facilite sua movimentação.
Evite excesso de aparelhos. Quanto mais aparelhos e mais botões maiores as chances de aparecerem problemas.

10. Fale com emoção
Fale sempre com energia, entusiasmo, emoção. Se nós não demonstrarmos interesse e envolvimento pelo assunto que estamos abordando, como é que poderemos pretender que os ouvintes se interessem pela mensagem?
A emoção do orador tem influência determinante no processo de conquista dos ouvintes.

PRESB. CHARLES E CANTORA SHEILA E PRESB. FRANCISCO ( PAI) TE AMO

PRESB. CHARLES E CANTORA SHEILA E PRESB. FRANCISCO ( PAI) TE AMO

MINHA MÃE MISSIONARIA ZULENE, MICHELAND E SHEILA E MEU PAI

MINHA MÃE MISSIONARIA ZULENE, MICHELAND E SHEILA E MEU PAI

OBREIROS DO SENHOR

OBREIROS DO SENHOR

PASTOR ROMARIA PAI E CHARLES

PASTOR ROMARIA PAI E CHARLES

PAI E CHARLES

PAI E CHARLES

PRESB. FRANCISCO E OBREIROS

PRESB. FRANCISCO E OBREIROS

GUARAMIRANGA PENSANDO A VIDA

GUARAMIRANGA PENSANDO A VIDA

SÓ NA BENÇÃO

SÓ NA BENÇÃO

CONSAGRAÇÃO PRESB. CHARLES

CONSAGRAÇÃO PRESB. CHARLES

CONSAGRAÇÃO DIAC. BETE

CONSAGRAÇÃO DIAC. BETE

CHARLES COM O ANTIGO CARRO

CHARLES COM O ANTIGO CARRO

LUA DE MEL GUARAMIRANGA

LUA DE MEL GUARAMIRANGA

11

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10

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9

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8

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7

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6

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5

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4

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3

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FOTO 2

FOTO 2

CHARLES 1

CHARLES 1

CHARLES E BRUNO

CHARLES E BRUNO

KASSIO PASTOR CHARLES

KASSIO PASTOR CHARLES

CHARLES E KASSIO

CHARLES E KASSIO

PASTOR E CHARLES

PASTOR E CHARLES