sejam bem vindos

scrscr

cartão de visita

cartão de visita

CONTATOS PRESB. CHARLES RODRIGUES

foxyform

ANUNCIO

Postagens populares

PRESB. CHARLES E DIAC. BETE

PRESB. CHARLES E DIAC. BETE

CHARLES E A BÍBLIA

CHARLES E A BÍBLIA

pregando na cruzada

pregando na cruzada

PRESB. CHARLES, GILIANDERSON.WAGNER

PRESB. CHARLES, GILIANDERSON.WAGNER

PRESB. CHARLES PREGANDO

PRESB. CHARLES PREGANDO

eu bete rebeca

eu bete rebeca

CAHRLES

CAHRLES

QUANDO DEUS FALA TA FALADO

QUANDO DEUS FALA TA FALADO

charles de oculos

charles de oculos

PREGADOR CHARLES

PREGADOR CHARLES

PRESBÍTERO CHARLES RODRIGUES

PREGANDO COM AUTORIDADE

PREGANDO COM AUTORIDADE

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Como pregar sermões transformadores



O-americano-Terry-considerado-o-pastor-mais-jovem-do-mundo








"Todos nós temos ouvido pregadores com todas as habilidades de grandes oradores, mas algo está faltando”.
A grande pregação envolve não apenas inspiração, mas a pregação de sermões transformadores. Nós não desejamos fazer com que as pessoas apenas conheçam mais da Bíblia, apesar de que é importante e deve ser enfatizado. Nós definitivamente não desejamos simplesmente fazer as pessoas glorificar, chorar, pular, apesar de que pode ser a conclusão inevitável de nossa pregação poderosa. Não, nós buscamos a transformação através de sermões que chamam para a transformação.

Pregador, não orador ou palestrante.

Nós pregadores não simplesmente executamos nossas pregações escritas com grande habilidade oratória. Todos nós temos ouvido pregadores com todas as habilidades de grandes oradores, mas algo está faltando.

As pessoas glorificam, mas algo está faltando. Eles gostam de ouvir o pregador, e elas podem até entender o momento apenas como algo para desfrutar como arte popular. O culto de adoração é nada mais do que um show para este ouvinte individual, e o ouvinte não pode ser transformado. Não, precisamos de sermões transformadores.

Depois, há os professores da Bíblia que deixam as pessoas com um caderno cheio de anotações. As pessoas podem conhecer grandes coisas sobre Israel. Elas podem conhecer fatos esotéricos sobre Melquisedeque e as profecias do Apocalipse. No entanto, uma grande pregação não é apenas conhecer mais fatos. Trata-se de virar a página e se tornar um seguidor transformado pelo poder onipotente de Deus.

O Espírito Santo é necessário nos sermões transformadores

Aqui está a chave: Há os pregadores que podem não ter a eloquência de alguns "príncipes do púlpito" Eles podem não ter todo o conhecimento teológico e bíblico de alguns que transformam o púlpito em uma sala de aula, mas eles sabem algo sobre o Deus Altíssimo. Eles sabem algo sobre o Espírito.

Como eles fazem isso? Há duas coisas que eu quero enfatizar aqui. Em primeiro lugar, quero enfatizar a importância de uma conexão vital e crescente com Deus mediante a iluminação do Espírito Santo. O pregador precisa conhecer o Espírito Santo e precisa ser conectado à terceira pessoa da Trindade. Não caia na armadilha de tentar pregar em seu próprio poder. As pessoas podem gritar, chorar, glorificar, ou talvez elas serão informadas, ou talvez os dois, mas elas serão transformadas por um sermão transformador?

O pregador deve ser impactado por seu sermão transformador

Para garantir a pregação transformadora, o pregador deve ter antes de tudo, uma mensagem que chama o pregador, a uma transformação. Pare de pregar como se somente os outros precisassem melhorar... você já pregou de tal maneira que você foi condenado por seus próprios pecados e defeitos? Se não, você pode ver que o seu povo não tem convicção também. Então, primeiro precisamos de uma conexão vital com o Espírito. Em seguida, termos mensagens que tocam nossos corações antes de pregá-las.

Deus contemporâneo nos sermões transformadores

Finalmente, se desejamos pregar sermões transformadores, precisamos fazer um movimento assustador e propenso a erros. Temos que ter a audácia de passar do que Deus fez (no passado) para o que Deus está fazendo. Sim, podemos dizer a coisa errada, mas muita pregação nunca diz o que Deus está fazendo hoje. Se você quer pregar um sermão transformador, você deve antes de tudo entender o que o texto diz e o que Deus fez, mas mover de lá para ter a audácia de dizer o que Deus está fazendo hoje, em seu contexto, em sua congregação.

Há uma devoção que deixa Deus no livro, mas não permite Deus no presente. Deus não opera hoje com os fracos e os que sofrem? Será que Deus hoje nos ajuda a vencer os pecados que nos cega? Deus, hoje ataca as estruturas da desigualdade e do mal? Será que Deus hoje não está com os famintos? Esse é o movimento que nós temos que fazer se quisermos pregar sermões transformadores.

Por isso, vamos buscar essa conexão com o Espírito Santo. Vamos pregar mensagens que nos chamam a uma transformação e provoque mudança em nós, assim como nos nossos ouvintes. E, finalmente, vamos ter a audácia de falar de Deus e a obra de Deus em nossas circunstâncias atuais. Então, vamos pregar não como um "professor da bíblia"ou como um "orador", mas como um "profeta”.


Leia mais: http://www.opregadorfiel.com.br/2012/11/como-pregar-sermoes-transformadores.html#ixzz2CnKV9F00

domingo, 18 de novembro de 2012

Série Pregadores - Pregador Driblador x Pregador Objetivo



O que é melhor um jogador driblador ou um jogador de futebol objetivo?
Se você fizesse essa pergunta a um técnico de futebol, eu tenho certeza absoluta, que ele te responderia o jogador objetivo.
O jogador driblador tem interesse de alegrar a torcida, quer ser ovacionado, joga para si.
Enquanto o jogador objetivo é coletivo, o seu propósito é conquistar a vitoria para seu time.
Embora a torcida queira ver um espetáculo, o que lhe deixará satisfeita sempre será a vitoria.
Talvez você esteja pensando, não entrei aqui pra ler artigo sobre futebol. Calmo amigo (a), meu interesse não é falar sobre futebol, mas sim tipificar o assunto a ser tratado.
A coisa mais angustiante para mim é quando ouço um pregador driblador.
Ele não tem objetivo, o seu interesse é apenas alegrar a platéia, sua mensagem não tem direção, não traça um propósito e no final a igreja sai da mesma maneira que entrou.
Certo dia desses um obreiro conhecido foi pregar na igreja onde congrego, e foi deprimente. Começou pregando em Jó e foi parar em Ló, e quando viu que seu sermão não estava fluindo começou a entregar profecias e revelar coisas (tudo dentro da lógica).
Foi uma lastima e não trouxe edificação para Igreja.
Por isso gostaria de lhe aconselhar pregador.

Seja um Pregador Objetivo.
Eu poderia usar outros homens de Deus como exemplo, mas só pra você entender, lá vai um exemplo
Paulo era um pregador objetivo.
Leia Atos 17:23
“Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio.”
Viu? Ele tinha um propósito que era falar sobre o Deus Desconhecido.
Ore a Deus e trace um propósito para o seu sermão.
Pergunte para si mesmo, Qual é o objetivo de Deus para sua Igreja? O que ele quer falar?
È sobre fé, perdão, dubiedade, santidade e etc.
Estude o tema a ser tratado, ore, leia a bíblia, pesquise.
Dê o seu melhor para Deus.


Read more: http://www.mefibosete.com/2012/04/serie-pregadores-pregador-driblador-x.html#ixzz2CamnPMRR

Série Pregadores - O Pregador e a Oração





Imagine se uma pessoa lhe procurasse apenas quando precisa de algo, com o passar do tempo você ficaria chateado, ou até falaria pra pessoa.Ou você que é casado, imagine se sua esposa ou marido lhe “procurasse” apenas quando quisesse alguma coisa, tenho certeza que você ficaria completamente triste por tal situação.
Há uns tempos atrás vivi uma situação como esta, Onde eu era o necessitado e Deus o fornecedor.
Sempre que tinha um convite para ministrar eu mergulhava na oração, mas caso contrario eu nem lembrava o que era isto.
Até que um dia ouvi uma pregação sobre oração na Igreja onde congrego e aquilo tocou no meu coração.
Devemos orar não apenas quando vamos pregar, mas sim em toda instante da nossa vida.
Como diz Paulo: “Orai sem cessar”
Muitos pregadores oram a Deus apenas quando vão pregar ou ministrar, mas depois se esquecem de Deus.

A oração deve ser presente na vida do pregador, pois nós somos instrumento  de Deus na terra.
Não devemos orar pela pregação, mas sim pela comunhão com Deus.

Série Pregadores - O Pregador e a Biblia




1. Tenha Tempo Todos os Dias Para Estudar (Salmo 1.2, 3)
A pessoa que, resolutamente, fizer um voto de estudar a Bíblia logo verá que cumprirá esse voto. O estudo diário será fato singular e fará diferença em sua vida. Pouco a pouco, o estudo vai-se transformando em qualidades que você mesmo não perceberá até ter feito o estudo por muito tempo. A quantidade de tempo a ser gasta é você quem deve decidir. Uma hora diária seria melhor, mas muito pode ser feito em quinze minutos. Tenha uma visão a longo prazo sobre esse estudo. Talvez nem todas as sessões de estudo não abra maravilhas para você, mas, com o correr do tempo, verá que tem sido uma boa influência.
2. Estude Mesmo a Bíblia (João 5.39)
Não fique satisfeito com um simples correr de olhos pelas páginas da Bíblia. Examine-a! Leia e releia as passagens para que se aproveite a verdade escondida nas páginas. Examine-as! Faça perguntas e procure as respostas: O que isto significa? O que isto significa para mim? Só tem isso? Procure entendimento pelas palavras diferentes que notar. Pese cada uma. Verifique outros versículos que têm a mesma palavra. Não seja um bebê o tempo todo -- estude você mesmo a Bíblia. Você pode atingir o significado. Forme seu próprio pensamento sobre o assunto.

3. Estude por Tópicos (Jeremias 15.16)
Essa é a maneira mais simples de estudar a Bíblia, é o método que mostra os resultados mais rapidamente. Procure estudar tópicos na Bíblia (por exemplo: justiça ou amor). Não isole seu estudo em uma única parte. Veja o assunto por inteiro. Dessa maneira, saberá tudo o que Deus diz sobre o assunto. Compre ferramentas para ajudarem no estudo, tais como: concordância bíblica, comentários, dicionário bíblico. Não é necessário ler um livro da Bíblia por inteiro para ter-se um estudo pelos tópicos. Use as ferramentas. Procure cada versículo que menciona o seu tópico, seja de cidades (Galiléia, Jerusalém, etc.), de assuntos (oração, amor, arrependimento, lar, paciência, etc.) ou de pessoas (Jesus, Moisés, Pedro, Noé, José, etc.) e logo ficará sabendo muito mais sobre a matéria.

Mas lembre-se:
a. Seja Sistemático - Faça antecipadamente uma lista dos assuntos que quer estudar e estude-os um por um. Inclua vários para não ficar detido apenas em um só.

b. Seja Completo - Não estude só uns poucos versículos. Vá até onde não haja mais o que conhecer.

c. Seja Exato - Entenda realmente as palavras. Anote-as, use um dicionário para entendê-las. Anote o que vem antes e depois, compare com outras passagens similares.

d. Seja Organizado - A informação pode ser boa, mas muitas vezes precisa ser considerada de maneira útil. Escreva em um caderno o que aprende e o que quer aprender. Faça uma lista de perguntas e anote a resposta pelo estudo (1 Coríntios 14.40).

4. Estude por Capítulos (Isaías 28.10-13)
Essa maneira de estudo é a que toma menos tempo. Selecione os capítulos que quer estudar. Não comece por Gênesis, mas talvez João, Atos ou Salmos. Leia o capítulo cinco vezes (uma destas vezes em voz alta). Divida o capítulo em seções e descreva cada seção com um título. Anote os fatos principais na ordem que aconteceram. Anote as pessoas mencionadas e algo que aprendeu sobre elas. Anote as principais lições do capítulo. Procure uma verdade central no capítulo e anote-a. Há um versículo-chave no capítulo? De qual versículo você gostou mais? Marque-o e memorize-o. Coloque um nome no capítulo. Anote assuntos para estudos posteriores. Anote frases ou palavras para estudos posteriores. Anote as novas verdades que aprendeu no capítulo. Anote as coisas que aprendeu, as verdades que já conhecia e viu no capítulo. O que mudou na sua vida graças ao estudo do capítulo?

5. Estude a Bíblia por Ela Ser a Palavra de Deus (1 Tessalonicenses 2.13)
Desenvolva um maior desejo de conhecer a Bíblia, mais do que por outro livro qualquer. Aceite o que ela ensina, mesmo sem entender tudo ou concordar com todo assunto que estudou. Tenha confiança no que ela diz. Obedeça ao que aprende dela (Mateus 7.24, 25). Seja atento para ouvir a Deus por meio dela. O estudo da Palavra de Deus é tempo gasto com Deus.

6. Estude com Oração (Filipenses 4.6)

Antes de começar o estudo, ore. Durante o estudo, procure a Deus pela oração. Depois de estudar, entre em oração. É Deus quem explica o que vai ser estudado (1 Coríntios 2.15, 16). Peça graça para aceitar a verdade que não entende. Peça a graça de Deus para eliminar da mente e da crença o que não é verdadeiro. Deus está sempre presente.

7. Procure por Cristo (Lucas 24.27)
No estudo da Palavra de Deus procure pelo Filho de Deus em cada página. A Bíblia tem como tema central a exaltação de Jesus Cristo. Por Cristo, o Pai é exaltado sempre. Anote onde você encontra Cristo.

8. Use os Momentos Livres (Efésios 5.16; Colossenses 4.5)
Nem sempre é fácil estudar a Bíblia, mas podemos achar tempo nas salas de espera, nas filas e nos pontos de ônibus, nos minutos vagos entre atividades (refeições, banho, etc.). Tenha sempre consigo uma Bíblia ou um Novo Testamento ou uma folha com seu estudo. Leia, anote um pensamento, continue a aprendizagem.

9. Grave o que Aprender (Salmo 119.11)
Lembre-se da referência da verdade aprendida (o "endereço" dela). Anote o versículo principal e memorize-o. Ensine a verdade aprendida aos outros. Aplique as verdades a sua vida.



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ORADORES OU ARAUTOS VEJA A DIFERENÇA



por Mike Riccardi

Algumas semanas atrás, postei um terceiro princípio de fidelidade ao ministério do Evangelho a partir de 2 Coríntios 4. Se o Evangelho estáencoberto para aqueles que se perdem (2 Co 4.3), e se o problema que estamos tentando resolver é a cegueira do mundo para a glória (2 Co 4.5), então nossa tarefa é pregar uma mensagem que é poderosa o suficiente nela mesma para superar essa cegueira. Paulo nos conta que essa proclamação não é nós mesmos, mas Cristo Jesus como Senhor (2 Co 4.5).
Ainda assim parece que muitos pastores, igrejas e cristãos não entenderam as implicações destes princípios. Lamentavalmente, muitos na verdade pregam eles mesmos. Acredito que seja porque temos um mal-entendimento fundamental sobre o nosso papel. Muitos pregadores evangélicos se veem como oradores ao invés de arautos.
Para nos ajudar a ver a diferença, quero reproduzir vários trechos de um capítulo do livro “Engolindo nosso orgulho: um tratado sobre a loucura da pregação”, de Duane Litfin. Ele está em Pregue a Palavra, um livro sobre pregação expositiva em memória de R. Kent Hughes. Nesse capítulo, Litfin examina a noção largamente aceita de que 1 Co 1.24 fala apenas sobre a loucura da mensagem pregada mas não sobre o método de pregação propriamente dito. Ele contrasta o antigo keryx, ou arauto – isto é, aquilo que o Novo Testamento chama os pregadores a serem – com o orador do qual Paulo se esforçou tão diligentemente para se distanciar (1 Co 1.17-2.5).
Ao mapear a Grande Equação da Retórica, Litfin demostra que é o orador que era guiado pela audiência e pelos resultados (p.117) – como muitos de nossas celebridades consumistas no púlpito – enquanto o arauto era guiado pela obediência e metodologicamente comprometido com sua teologia (p.121). Em dias onde supomos que podemos manter nossa teologia em uma mão fechada, mas nossa metodologia em uma mão aberta, Litfin demonstra que Paulo evitou tal entendimento por temor de que a fé de sua congregação se apoiasse na inteligência, sabedoria e habilidade dos homens ao invés do poder de Deus (p.122, 1 Co 2.5). Ao contrário, o método de Paulo era clara e cuidadosamente determinado por sua teologia.
Apesar de um pouco maior que um post normal, incluo essas longas citações porque estou confiante de que elas irão beneficiá-lo. O número da página está depois de cada citação.
O Orador Greco-Romano
“O treinamento em retórica Greco-Romana formava a coroa da educação liberal no mundo antigo, e os oradores que ela produziu tornaram-se as celebridades da época. O povo do primeiro século amava a eloquência e idolatravam aqueles que podiam produzi-la. Eloquência era talvez a forma primária de entretenimento, e era muito presente em todo o Império Romano. As audiências consistiam de ávidos e sofisticados ouvintes que sabiam do que gostavam e do que não gostavam. Mas os oradores estavam dispostos a arriscar sua própria satisfação para ganhar a aprovação da audiência e as recompensas que a acompanhavam.
O treinamento de um orador era uma coisa maravilhosamente complexa… Mas quando todo o resto é deixado de lado e a essência da teoria da retórica Greco-Romana é revelada, descobrimos que a educação da retórica antiga era elaborada para treinar um orador na arte da persuasão. No melhor dos casos, o estudo da retória não era sobre como compor uma prosa com propósito, muito menos como manipular uma audiência. Ela se tratava da descoberta e entrega de ideias e argumentos que produziriam alguma crença nos ouvintes. Dada essa audiência e esse tema, como eu posso conseguir os resultados desejados? Essa era a questão que o persuasor era treinado em perguntar e responder, e a medida de sua habilidade era o quanto ele poderia fazer isso com sucesso, qualquer que fosse a situação retórica que estivesse enfrentando.” (p.116).
O Orador adapta sua mensagem para sua audiência a fim de atingir os resultados desejados
“A audiência era dada para o orador. Geralmente o orador não podia fazer muita coisa para escolher seus ouvintes. O ponto, ao invés disso, era adaptar aquilo que lhe foi dado para atingir seus objetivos, o que nos leva ao lado oposto da equação [da retórica]: os resultados.” (p.116-117)
“O persuasor deveria ser capaz de adaptar seu trabalho de todas as maneiras possíveis para obter esse resultado comessa audiência, e toda sua educação retórica era elaborada para treiná-lo em como fazer isso. Era sua capacidade em adaptar-se a si mesmo e a seu trabalho para essa situação e audiência específica que faziam a equação retórica funcionar.” (p.117)
“O papel do persuasor era guiado tanto pela audiência quanto pelo resultado. Uma vez definidos, os resultados desejados governavam a equação. É por isso que tanta atenção era dada na literatura da retórica antiga à psicologia da audiência, seus sistemas de crença, aquilo que gostavam e aquilo que não gostavam, e o que era necessário para conseguir respostas específicas deles.” (p.117)
“Dado que ele não era metodologicamente obrigado ou restringido… a mensagem era elaborada pelo persuasor, e ele próprio era a quem deveria ser dado crédito ou culpa pela mensagem ter atingido os efeitos desejados ou não.” (p.117)
O arauto Greco-Romano
Do artigo sobre keryx do Dicionário Teológico do Novo Testamento, arauto: Arautos “entregavam suas mensagens da forma como elas eram entregues para eles. O ponto essencial do relatório que eles davam era que a mensagem não teve origem neles. Por trás havia um poder maior. O arauto não expressava seu próprio ponto de vista. Ele era o porta-voz do seu mestre… Arautos adotavam a mente daqueles que os comissionavam, e agiam com a total autoridade de seus mestres…
Não era usual para um arauto agir por sua própria iniciativa e sem instruções explíticas. Na maior parte das vezes o arauto dava simplesmente mensagens curtas, colocava perguntas e trazia respostas… Ele era limitado pelas precisas instruções daquele que o havia comissionado. O bom arauto não se envolvia em longas negociações, mas retornava assim que ele havia entregue sua mensagem… Geralmente ele é simplesmente um instrumento executivo. Sendo apenas a boca de seu mestre, ele não deveria falsificar a mensagem confiada a ele adicionando algo por conta própria. Ele deveria entregar exatamente o que lhe foi dado… deveria manter estritamente as palavras e ordens de seu mestre.” (p.118)
O Arauto: Guiado pela Obediência, Metodologicamente Comprometido
“Longe de ser uma variável dependente e completamente maleável, a mensagem do arauto era definida por outro. Era exigido que não fosse de modo nenhum uma variável, mas sim uma constante – foi dada a ele uma mensagem por aquele que ele representava e era sua tarefa entregá-la acuradamente e de forma clara à sua audiência designada. E os resultados? Ao invés de uma variável independente, definida pelo arauto, os resultados acabam por se tornar avariável dependente da equação. O arauto não podia retoricamente manipular para atingir algum efeito particular. Seu destino era entregar sua mensagem e então observar o que aconteceria.” (p.118-119)
“Diferente do orador, o arauto não era guiado pelos resultados; ele era guiado pela obediência. Era um homem debaixo de uma missão, metodologicamente comprometido, por assim dizer, restrito a tarefa de anunciar.” (p.119)
Os Coríntios queriam um Orador, mas Paulo era um Arauto
“Os coríntios criticavam Paulo porque ele não era, se parecia ou se comportava como os oradores que eles tanto reverenciavam. Mas Paulo se considerava um arauto comissionado por Cristo, não um persuasor, e ele entendia o suficiente de eloquência retórica Greco-Romana para saber a diferença. Assim, ele escreveu os primeiros capítulos de 1 Coríntios para explicar aos coríntios porque a crítica deles era equivocada e porque, por razões teológicas, o papel mais limitado do arauto era sua única opção metodológica.” (p.121)
“Talvez Paulo algumas vezes tenha sido tentado a se deslocar para o papel de persuasor (especialmente, como alguns tem defendido, durante sua infeliz experiência em Atenas), mas ele resistiu tanto ao impulso porque ele estava preocupado com a possibilidade de esvaziar a cruz do poder dela ao apresentá-la com falsos resultados centrados no homem (1 Co 1.17). Como em todo o lugar, Paulo focou sua pregação em Corinto na proclamação direta de um arauto, de forma que a fé dos coríntios não ‘se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus (1 Co 2.5 NVI).” (p.122)
“Em contraste com o persuasor, Paulo aborda a equação perguntando não O que eu quero realizar?, mas O que Deus me chamou para ser e fazer? Então ele se volta para o ser e o fazer (1 Co 1.13-17). Como um arauto, seu trabalho não é guiado pelos resultados nem pela audiência; é guiado pela missão, guiado pela obediência (1 Co 4.2). E Paulo é radicamente determinado a não se deixar levar pelos resultados.” (p.123)
Uma Mensagem Louca através de um Método Louco
“Deus não tolerará nenhum orgulho persistente. Humanos devem desejar colocar sua fé somente em Cristo a partir do ouvir e aceitar a palavra anunciada de Deus sobre o assunto, o evangelho. Ele não satisfará o orgulho deles de outras maneiras. Se para responder positivamente, exigem sinais miraculosos para autenticar o anúncio, Deus não irá provê-los (1Co 1.22a). Se insistem em algo na linha daquilo que os gregos requeriam para ficar impressionados – isto é, ‘sabedoria’ na forma de argumentos convincentes elaborados para satisfazer mentes autossuficientes, revestidos de atraente linguagem que impressiona (1Co 1.22a) – Ele também não proverá isso. Tudo o que eles receberão é a simples declaração do evangelho através da proclamação do arauto designada por Deus, ‘Jesus Cristo e ele crucificado.’ Assim como Jesus frequentemente dizia, ‘Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.’” (p.124)
“Ao contrário, Deus escolheu fazer-se disponível através de um meio que deixa de lado todas as pretensões humanas e permitiu apenas a humilde aceitação de Cristo crucificado anunciado de forma simples – de modo que no final das contas fique claro que somente Deus era responsável pela salvação deles. Nenhum mortal poderia se gloriar.” (p.125)
“Pelos padrões do mundo, o evangelho de ‘Cristo crucificado’ é de fato uma mensagem extremamente louca. Mas é importante ver que esse conteúdo não é a única coisa que não é agradável aos olhos do mundo. Quando a audiência quer e espera ouvir argumentação persuasiva e eloquência formal do orador – na verdade, exige isso deles, pois esperam ficar impressionados – a simples entrega de uma mensagem declarativa será recebida como ridícula. Juntamente com o conteúdo, essa forma também parecerá desprezível e louca por comparação, tanto que até os insultará. Ela ofenderá o orgulho mundano e parecerá humilhante para eles, de maneira que a mensagem seja aceitasimplesmente como foi anunciada, com base na pura autoridade de sua fonte.” (p.125)
“Ao ouvir a mensagem do arauto de Deus, a audiência é destronada de seu soberbo papel de juiz. De fato, longe de alimentar o orgulho dela, a audiência está sendo chamada para aceitar ‘a palavra da cruz’ simplesmente como ela foi proferida. Mas isso o orgulhoso não estará propenso a fazer. Se o conteúdo do evangelho, Cristo cruficicado, será considerado escândalo ou loucura para os padrões do mundo, assim também serão seus meros arautos (i.e., seu método!). Mas esse é exatamente o projeto de Deus. Agradou a Deus, disse Paulo, através da loucura tanto do conteúdoquanto da forma do anúncio salvar (tous pisteuontous) aqueles que simplesmente creem.” (p.126)
_____________________________________________________________
Tirado de “Engolindo nosso orgulho: um tratado sobre a loucura da pregação” por Duane Litfin em Pregando a Palavra: Tratados em Pregação Expositiva: Em Honra de R. Kent. Hughes, editado por Leland Ryken e Todd Wilson, © 2007, pp. 116–126. Usado com permissão de Crossway, um ministério de publicações da Good News Publishers, Wheaton, IL 60187, www.crossway.org.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

LIÇÕES BÁSICAS DE HOMILÉTICA






Efésios 4:29  - Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.
INTRODUÇÃO:
A.  DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS:
1)  HOMILÉTICA – É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão. É a arte de pregar.
2)  ORATÓRIA – Arte de falar ao público.
3)  ELOQUÊNCIA -  Elegância no falar, Falar bem,ou seja, garantir o sucesso de sua comunicação, capacidade de convencer.
4)  HERMENÊUTICA – È a arte de interpretar
5)  EXEGESE – Comentário ou dissertação para esclarecimento ou minuciosa interpretação de um texto ou de uma palavra.
6)  PREGAR: Anunciar; ensinar sob forma de doutrina; aconselhar; inculcar; fazer sermões.
7)  PREGAÇÃO - Pregação é o ato pelo qual se expõe uma idéia.
8)  SERMÃO - Sermão é um discurso de caráter religioso.
9)  PÚLPITO: Tribuna de onde pregam os sacerdotes.

B.  QUATRO CARACTERÍSTICAS DA VERDADEIRA PREGAÇÃO:
1)  BÍBLICA – A palavra de Deus é a fonte de conhecimento do pregador.
2)  CRISTOCÊNTRICA - “A natureza nos forma, a ciência nos informa , mas, somente a Bíblia através de Cristo nos transforma”.
3)    DEPENDENTE DO ESPÍRITO - Tanto no preparo como na apresentação.
4)    ISENTA DO EU - A habilidade impressiona, mas, não transforma.
I. PRIMEIRA PARTE – OS TIPOS DE SERMÕES:
A.  SÃO TÉCNICAS DE EXPLANAÇÃO E DIVISÃO DO TEXTO USADO PARA CONFECCIONAR A MENSAGEM A SER PREGADA:
B.  SÃO CINCO OS TIPOS DE SERMÕES:
1)    SERMÃO TEMÁTICO
2)    SERMÃO TEXTUAL
3)    SERMÃO EXPOSITIVO
4)    SERMÃO BIOGRÁFICO
5)    SERMÃO TESTEMUNHO PESSOAL
C. DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE CADA TIPO DE SERMÃO:
1)    SERMÃO TEMÁTICO:
1.    DEFINIÇÃO - É AQUELE CUJAS DIVISÕES PRINCIPAIS DERIVAM DO TEMA, E NÃO DIRETAMENTE DO TEXTO BÍBLICO.
2.  DINÂMICA DE PREPARO:
A)   PARTE DE UM TEMA, ISTO É, ESCOLHE-SE PRIMEIRAMENTE UM TEMA OU ASSUNTO RELACIONADO Á BÍBLIA SAGRADA.
B)   PROCURA-SE NA BÍBLIA O CONTEÚDO QUE FORMARÃO OS PONTOS E SUBPONTOS DO SERMÃO.
C)  A ESCOLHA DOS PONTOS E SUBPONTOS DEVEM SER BASEADAS NO TEMA ESCOLHIDO.
D)  CADA DIVISÃO DEVE SER BASEADA NUMA REFERÊNCIA BÍBLICA.
E)   AS REFERÊNCIAS DEVEM SER MAIS OU MENOS DISTANTES UMA DAS OUTRAS.
3.    EXEMPLOS:
CINCO PRINCÍPIOS DE OURO PARA TERMOS UM ANO ABENÇOADO

I. PRIORIZAR OS VALORES ESPIRITUAIS - Mat. 6:33 - Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

II. RESERVAR TEMPO DIARIAMENTE PARA LER A BÍBLIA E ORAR:
1)    João 5:39 - Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.
2)    Colossenses 4:2 - Perseverai na oração, vigiando com ações de graças.

III. CONSIDERAR AS PROVAÇÕES NÃO COMO UMA MALDIÇÃO DIABÓLICA, MAS COMO UMA BÊNÇÃO DIVINA – Tiago 1:2-3 - Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.

IV. APRENDER A VIVER PELA FÉ - Rom. 1:17 -  Mas o justo viverá da fé.

V. MANTER OS OLHOS EM CRISTO - Hebreus 12:2 - Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.

A SALVAÇÃO DAS NOSSAS ALMAS
I. É DIVINA – Jonas 2:9b. - Ao SENHOR pertence a salvação!
II. É GRATUITA – Romanos 6:23b. -  Mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
III. É GRANDE - Hebreus 2:3 - Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;
IV. É ETERNA – 1 João 5:13 -  Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus.
V. É UNICAMENTE POR MEIO DE JESUS CRISTO - João 6:47 - Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.

O QUE O PECADO FAZ COM O HOMEM
I. ESCRAVIZA-O -  João 8:34 - Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.
II. MATA-O - Romanos 6:23a. - Porque o salário do pecado é a morte.
III. SEPARA-O DE DEUS – Isaías 59:2 - Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.
IV. CONDENA-O AO INFERNO - Mateus 7:23 - Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.
4.    VANTAGENS DO SERMÃO TEMÁTICO:
a)  É mais fácil de dividir um tema do que um texto, visto que este é mais complexo.
b)  Conserva melhor a unidade.
c)  Permite ao pregador discutir qualquer assunto que julgue necessário, seja: moral, evangelístico, doutrinário, ocasional, etc.
d)  E uma excelente oportunidade para o aperfeiçoamento retórico do discurso.
e)  Agrada muito as pessoas intelectuais, por seu apelo ao raciocínio, à lógica e à razão.
f)    Evidencia a unidade e harmonia da Bíblia sagrada.

5.    DESVANTAGENS DO SERMÃO TEMÁTICO:
a)  Pode conduzir à negligência da Palavra de Deus. Usa-se o texto como mero pretexto, sem se importar com uma exegese completa e exata.
b)  Não cultiva no povo o desejo de estudar a Palavra de Deus.
c)  O ouvinte tem sua atenção despertada para o pregador, em detrimento da Palavra de Deus.
d)  Encoraja o secularismo, e pode ficar muito na filosofia, na criação intelectual, satisfazendo apenas o ego humano.
e)  Não alimenta o povo com a Palavra de Deus, exceto se internamente estiver recheado pelas Escrituras.
f)    Pode afastar o pregador das Escrituras, fixando-o em temas seculares.

2)    SERMÃO TEXTUAL:
1.    DEFINIÇÃO - O sermão textual é aquele cujas divisões principais derivam de um texto bíblico, constituído de uma porção mais ou menos breve das Escrituras. O tema é extraído do próprio texto, e por isso o esboço das divisões deve manter-se estritamente dentro dos limites do texto. 
2.    DINÂMICA DE PREPARO:
A)   PARTE DE UM TEXTO BREVO, UM DOIS OU TRÊS VERSÍCULOS.
B)   DESCOBRE-SE A IDÉIA CENTRAL.
C)  COLHEM-SE DO TEXTO OS PONTOS PRINCIPAIS DO SERMÃO.
D)  OS SUBPONTOS PODEM VIR DE OUTROS TEXTOS.
3.    TIPOS DE SERMÕES TEXTUAIS:
A) Textual Fraseológico: As divisões correspondem exatamente às próprias frases do texto.
Exemplo:
a)Tema: "O homem Feliz". Ref.: Salmo 1:1.


I.      Não anda no conselho dos ímpios.
II.          Não se detém no caminho dos pecadores.
III.        Nem se assenta na roda dos escarnecedores.
B) Textual Tópico: As divisões correspondem às frases textuais, mas não são expressas nas palavras do texto. Utiliza-se as mesmas divisões do texto, mas com outras palavras e termos correspondentes.
Exemplo:

Tema: Um Carteiro Especial. Ref.: Apoc. 3:20.
        I. Ele quer entrar – 20a. - Eis que estou à porta e bato.
II. Ele está chamando – 20b. - Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta.
III. Ele entra em sua vida – 20c. - Entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.

C) Dedutivo (ou por inferência): A partir do texto lido, tiram-se conclusões, deduções.

Exemplos:

a) Tema: “Porque Jesus não Lançaria fora nenhuma Pessoa?”.". Ref.:Jo. 6:37 - João 6:37 - Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.

I Não seria de acordo com a sua promessa:
II Seria abandonar a obra que começou:
III Seria fugir do Plano do Pai:



b). Tema: "Como Procurar a Cristo". Ref.: Jer. 29:13 - Jeremias 29:13  Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.

I Não Procurar com Palavras:
II Não Procurar com Gestos:
III Não Procurar com a Aparência.

Conclusão: Procurar com o Coração Sincero.
EXEMPLOS:
O PROPÓSITO DO CORAÇÃO DE ESDRAS
Texto - Esdras 7:10 - Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do SENHOR, e para a cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos.
I. ESTAVA DISPOSTO A CONHECER A PALAVRA DE DEUS – V. 10a. - Porque Esdras tinha disposto o coração para buscar a Lei do SENHOR.
II. ESTAVA DISPOSTO A OBEDECER A PALAVRA DE DEUS – V. 10b. - E para a cumprir.
III. ESTAVA DISPOSTO A ENSINAR A PALAVRA DE DEUS – V. 10c. - E para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos.

TRÊS ATITUDES DE CRISTO PARA COM O MUNDO PECADOR
Marcos 6:34 - Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas.
I. VISÃO –  “E Jesus, saindo, viu uma grande multidão... eram como... eram como ovelhas que não têm pastor”.
II. COMPAIXÃO – “Compadeceu-se deles”.
III. E AÇÃO - “E passou a ensinar-lhes muitas coisas”.

CONDIÇÕES ESSENCIAIS PARA SER DISCÍPULO DE JESUS CRISTO.
Mat. 16: 24  -  Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.

I. Primeira Condição – Auto Negação -  “Negue-se a si mesmo”- Mt. 16:24a.
II. A Segunda Condição – Auto-Sacrifício – “Tome a sua cruz”. - Mt. 16:24b.
III. Terceira Condição – É Necessário Seguir A  Cristo – “Siga-me”- Mt. 16:24c.


VERDADES FUNDAMENTAIS SOBRE MISSÕES
Atos 1:8 - Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.
I. Todos São Capacitados -"Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo".
II. Todos São Enviados - "E sereis minhas testemunhas":
III. Todos Devem Ouvir - "Tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins do mundo"

4. VANTAGENS DO SERMÃO TEXTUAL:
A) As próprias palavras das escrituras são levadas ao conhecimento do povo.
B) Um texto curto é mais facilmente lembrado.
C) Torna a pregação mais variada.
5. DESVANTAGENS DO SERMÃO TEXTUAL:
A)   A unidade da Bíblia não se torna tão aparente.
B)   O uso constante deste tipo de sermão se torna enfadonho para os ouvintes.
3)    SERMÃO EXPOSITIVO:
1.  DEFINIÇÃO:
A) É aquele cujas divisões principais e secundárias se derivam do texto, e consistem em idéias progressivas que giram em torno de uma idéia principal.
B) No sermão expositivo, assim como no sermão o textual, o tema gira em torno de um texto, mas na mensagem expositiva, o tema é extraído de um texto mais longo.
C) Por isso mesmo, os vários versículos de uma passagem que dão origem ao tema único do sermão, devem ser uma unidade expositiva.
D) O sermão expositivo se baseia em uma porção extensa das Escrituras.
E) Pode ser alguns versículos ou um capítulo inteiro, ou até mesmo um livro. 
F)  Embora seja o mais difícil e trabalhoso, quanto a seu preparo e apresentação, é o sermão por excelência.
2.  DIFERENÇA ENTRE SERMÃO EXPOSITIVO E TEXTUAL:
A) No sermão textual as divisões principais oriundas do texto são usadas como uma linha de sugestão, isto é, indicam a tendência do pensamento a ser seguido no sermão, permitindo ao pregador, extrair as subdivisões de qualquer parte das Escrituras.
B) Já no sermão expositivo o pregador é forçado a extrair todas as subdivisões e, é claro, as divisões principais, da própria passagem que pretende explicar ou expor.
3.  CARACTERÍSTICAS DO SERMÃO EXPOSITIVO:
A)   Não e um mero comentário de textos bíblicos e, sim, uma análise pormenorizada e lógica do texto sagrado.
B)   Possibilita melhor a exposição continua de um livro bíblico inteiro ou de uma doutrina.
C)  E de grande valor para o desenvolvimento do poder espiritual e da cultura teológica do pregador e de sua congregação.
D)  Conduz a uma interpretação mais natural das escrituras do que a alegórica.
E)   E o método mais difícil, apreciado pelos que se dedicam a leitura e ao estudo diário e constante da bíblia.
4.  TIPOS DE SERMÕES EXPOSITIVOS:
A)   Analítico: Analisa o texto versículo por versículo. E o sermão narrativo ou interpretativo do texto lido.
B)   Sintético: E uma síntese de todo o texto ou livro.
5.  DINÂMICA DE PREPARO:
A) Escolhe-se um texto, que pode ser um grupo de versículos, um capítulo ou até um livro inteiro.
B) Descobre-se a idéia ou o assunto central.
C) Colhem-se tanto os pontos principais como os subpontos do texto escolhido.
6.  VANTAGENS DO SERMÃO EXPOSITIVO:
A) Suprema ênfase é dada à palavra de Deus.
B) Favorece a discussão de certos assuntos que de outra forma, seriam negligenciados.
C) Proporciona suficiente material para o pregador pelo resto da sua vida.
7.  DESAVANTAGEM – Poderá se tornar enfadonho ao auditório.
8.  DIFERENÇAS ENTRE O SERMÃO TEXTUAL E EXPOSITIVO:
A) O sermão expositivo utiliza um texto mais longo, podendo ser até um livro inteiro, já o sermão textual faz uso de uma porção bem menor, um, dois ou três versículos.
B) O sermão expositivo obriga o pregador a tirar os pontos principais e secundários do texto escolhido, ao passo que no sermão textual, os pontos secundários poderão vir de outros textos.
C) O sermão expositivo é mais difícil de ser preparado e mais difícil de ser apresentado.
9.  EXEMPLOS:
TEMA: A BOA LUTA DA FÉ:
Texto: Ef. 6:10-18.
I. A MORAL DO CRENTE – VS. 10-14a.
A.   DEVE SER ELEVADA – V. 10.
B.   DEVE SER FIRME – VS. 11-14a.
II. A ARMADURA DO CRENTE – VS. 14-17.
A.   DEVE TER CARÁTER DEFENSIVO – VS. 14-17a.
B.   DEVE TER CARÁTER OFENSIVO – V. 17b.
III. A VIDA DE ORAÇÃO DO CRENTE – V. 18:
A.   DEVE SER PERSISTENTE.
B.   DEVE SER INTECESSORA.

TEMA: "A VISÃO DE UM JOVEM"
TEXTO: ISAIAS 6:1-8.
I. A VISÃO QUE UM JOVEM TEM DE DEUS – VS. 1-4:
II. A VISÃO QUE UM JOVEM TEM DO PECADO – V. 5:
III. A VISÃO QUE UM JOVEM TEM DA PURIFICAÇÃO – VS. 6-7:
IV. A VISÃO QUE UM JOVEM TEM DO SERVIÇO – V. 8:

TEMA: CONVICÇÕES DE ISAIAS
TEXTO:  ISAIAS 6:1-8.
I.                   CONVICÇÃO DOS SEUS PRÓPRIOS PECADO – V. 5a. - Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros.
II.                 CONVICÇÃO DOS PECADOS DO SEU POVO – V. 5b. – E habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!
III.              CONVICÇÃO DO SEU CHAMADO – V. 8 - Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.




AS PARTES QUE COMPOÊM UM SERMÃO
1)  TEMA OU TÍTULO:
1.  DEFINIÇÃO: É uma afirmação concisa da verdade principal que o pregador quer ensinar.
2.  TIPOS DE TEMAS OU TÍTULOS:
a)  IMPERATIVO - Quando sugere uma ordem - Ide - Marcos 16:15.
b)  INTERROGATIVO - Quando sugere uma pergunta - Que farei de Jesus? Mt.27:22.
c)  LÓGICO – Quando se expressa um pensamento completo – O novo nascimento é essencial à entrada no reino de Deus.
d)  RETÓRICO – Quando se utiliza um pensamento que não é completo – o novo nascimento, a fé, o amor, a igreja, o céu, o inferno.
2)  TEXTO – Evidentemente, um texto da Bíblia Sagrada.
1.    COMO ESCOLHER UM TEXTO:
a)    Em primeiro lugar, orar.
b)    Um texto que lhe chamou a atenção ou falou ao coração.
c)    É imprescindível a escolha de um texto que se relacione com o tema do sermão.
d)    Não escolha textos apenas do Velho Testamento.
e)    Vejamos o tipo de textos que devemos evitar:
a.    Textos longos -  Cansam os ouvintes. ( Salmo 119 )
b.    Textos obscuros  - Causam polêmicas no auditório. ( I Cor. 11:10 – O véu)
c.     Textos difíceis - Os ouvintes não entendem. ( Ef. 1:3 Predestinação )
d.    Textos duvidosos  -  E Deus não ouve pecadores" ( João 9:31 )
e.    Textos que estão na bíblicas, mas que as palavras não foram inspiradas   - As palavras da esposa de Jó - Jó 2:9 - Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre.
f.       Textos que fora do contexto, perdem o seu real significado – Exemplo - Mateus 24:13 - Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.
2.    POR QUE O TEXTO É IMPORTANTE?
a)    O texto será a base das verdades expostas.
b)    O texto chama a atenção dos ouvintes.
c)    O texto desperta o interesse em conhecer a Palavra de Deus.
d)    O texto ajuda na exposição do sermão.
e)    O texto facilita ao ouvinte entender o assunto exposto
3)  INTRODUÇÃO:
1.  É parte do sermão que prepara o povo para apresentação das verdades que se pretende ensinar.
2.  O ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para o restante da mensagem.
3.  Pode até começar com uma ilustração, um relato interessante, porém sempre ligado ao tema do sermão.
4.  Outro recurso muito bom é a utilização de uma pergunta para o auditório, cuja resposta será dada pelo pregador durante a mensagem.
a)    Vocês sabem o que é amor?
b)    Vocês sabem por que devemos amar?
c)    Vocês sabem quem foi a pessoa que mais amou?
5.  Se for uma pergunta interessante, poderá garantir a atenção do povo até o final do sermão.
6.  È chamada os cinco minutos cruciais, pois neste momento ganhe-se ou perde-se a atenção das pessoas.
7.  A introdução produz a primeira impressão aos ouvintes e esta deve ser criativa.
8.  Deve ser breve. Não é aconselhável ultrapassar os cinco minutos.
9.  Nunca (em hipótese alguma) dizer que não está preparado ou foi surpreendido.
10.             Neste momento o pregador vai se familiarizar com o auditório, cuidado especial teve ser tomado quanto ao entusiasmo, pois o povo pode ainda estar frio.
11.             Pode conter: o anúncio do tema, pontos principais da mensagem, a definição do tema: Santidade, Igreja, fé.
12.             Opções para uma introdução:   
a)    Anunciar o tema.
b)    Definir o tema: Santidade.
c)    Narrar um fato apropriado  (A  mente humana capta melhor fatos).
d)    Contar uma história.
13.                     Características de uma boa Introdução:
a)    Esmero:  (cuidado especial, capricho). “Os 5 primeiros minutos definem a batalha”.
b)    Atraente: Para chamar a atenção das pessoas.
c)    Modesta: Não prometer mais do que se dará.
d)    Brevidade:  “Tanto tempo pondo à mesa que o apetite se foi” (e o pior, alimento pobre).
e)    Reverência: Sensacionalismo e excesso de humor.
4)  DISCUSSÃO OU CORPO:
1.    É a parte do sermão que apresenta a verdade contida no texto e/ou no tema.
2.    É, portanto, a essência e a parte mais importante do sermão.
3.    É necessário que seja dividido em pontos para manter o pregador dentro dos limites do seu tema, auxiliar o auditório a entender a lógica de pensamento do pregador e ajudar à memorização das verdades apresentadas.
4.    Regras para a divisão da discussão:
a)    Deve ser distinta uma das outras.
b)    Deve possuir: ordem, movimento e progresso.
c)    Deve ser crescente (pode ser por ordem de importância ou cronológica; apresentar primeiro o negativo e depois o positivo)
d)    Deve fornecer uma exposição completa do texto e do tema.
e)    Deve ser natural e não forçada.
f)       Não deve ser numerosa demais.
5.    Meios citar as divisões:
a)    O Lógico – Uma série de frases que apresentam um sentido completo – A Fé é necessária para se alcançar a salvação.
b)    O Retórico – Uma série de frases que não apresentam um sentido completo – A Fé é Necessária.
c)    O Interrogativo – Uma série de perguntas que serão respondidas na discussão do ponto – Por que a fé é necessária para a salvação?
5)  AS TRANSIÇÕES:
1.    É o elemento preparatório para se passar de uma divisão para outra, de um assunto para outro; de uma maneira suava e natural.
2.    O ouvinte não tem diante de si, um esboço do sermão para segui-lo, e seu único meio de acompanhar a seqüência da mensagem é o pensamento do pregador e suas próprias palavras.
3.    A transição deve ser feita de modo a permitir a passagem suave e fácil de idéias de uma parte para outra parte do sermão.
4.    A transição pode ser feita com uma palavra, ou uma sentença breve, ou o anúncio da próxima, divisão: Ex.: Agora, por conseguinte, novamente, ademais, vejamos o ponto seguinte, ou enumerando as divisões, como: primeiro, segundo, terceiro..., etc.
5.    A transição também pode ser caracterizada pela mudança do tom de voz, gestos com as mãos, respiração, silenciando-se, etc.
6)  CONCLUSÃO:
1.    Os grandes oradores gregos e romanos davam especial atenção as suas pregações, parecendo sentir que a Conclusão era a batalha final que decidiria a guerra e, assim, reuniam todas as suas forças para um esforço supremo.
2.    A conclusão e sem dúvida, o clímax do todo o sermão.
3.    Se não for bem executada, pode enfraquecer ou até mesmo destruir as partes anteriores da mensagem.
4.    Alguns pregadores se esquecem da importância da conclusão e, como resultado, seus sermões fracassam no ponto crucial.
5.    Em vez de concentrarem o material num ponto (foco) de calor e poder, permitem que a corrente de pensamento no final se dissipe em observações fracas, vagas ou sem importância.
6.    Características gerais da Conclusão:
a)    Retórica, psicológica e espiritualmente a Conclusão é, a parte mais vital do sermão.
b)    Não é a parte que se adiciona ao sermão, e sim uma parte orgânica dele, ou seja, completa a forma e o efeito do mesmo.
c)    É a reunião das várias idéias e impressões da mensagem para um impacto final sobre o espírito e as emoções dos ouvintes.
d)    Como parte vital do sermão, deve ser cuidadosamente preparada.
e)    Deve adaptar-se perfeitamente com o Corpo do sermão.
7.    Princípios básicos para o preparo da Conclusão:
a)  A conclusão deve ter uma finalização natural e apropriada ao sermão como um todo. Por isso, deve-se evitar toda e qualquer matéria nova ou estranha.
b)  Deve ser pessoal. A pregação é o encontro, ou combate pessoal, homem com outros homens. Ele é o mensageiro de Deus, e nesta posição suplica, exorta, persuade, aconselha, guia, desafia e convida.
c)  Deve ser viva e enérgica. Uma reprodução forte e vivida do pensamento principal do sermão, como pregos bem cravados no coração de cada ouvinte.
d)  Deve ser precisa, definida e clara nos pensamentos e na expressão. Se há uma parte do sermão que exija maior clareza e conselhos definidos e objetivos, é justamente a conclusão.
8.    Formas de Conclusão:
a)  Recapitulação - Não basta repetir as divisões, é necessário revivê-las. Este método é próprio para iniciantes.
b)  Aplicação Prática - É a indicação daquilo em que a verdade pregada afeta a vida dos ouvintes, de modo particular ou de algum ponto especial.
c)  Apelo Direto - O pregador dirige-se individualmente ao ouvinte.
d)  Ilustração - E uma maneira muito atrativa de terminar uma mensagem
e)  Sentença Final - Uma sentença forte e tocante.
f)    Poética - Poesias, hinos, etc.
9.    Características de uma boa Conclusão:
a)  Amorosa - Toda conclusão deve ser feita em tom de ternura e amor, nos gestos, nas palavras e na voz.
b)  Segura - Sem desculpas ou tropeços.
c)  Sincera - Sem piadas ou gracejos de mau gosto.
d)  Positiva - Deve acentuar o positivo, mesmo que o sermão tenha tratado do negativo.
e)  Breve - Deve evitar, contudo, a precipitação.
f)    Simples e compreensível.
g)  Pessoal - Sem ser egoísta ou exibicionista.
7)    O APELO - O apelo não faz parte propriamente do sermão, porém, é um convite ao ouvinte a aceitar e decidir em favor do que foi apresentado na pregação.
8)  ILUSTRAÇÕES:
1.  A ilustração ajuda na exposição tornando claro e evidente as verdades da Palavra de Deus.
2.    A ilustração atrai a atenção, quebrando assim a monotonia, e faz com que a mensagem seja gravada nos corações com mais facilidade.
3.    Ajudam o povo a entender e a não esquecer certas verdades apresentadas no sermão.
4.    Uma boa ilustração nunca será esquecida. Depois de algum tempo, a única coisa que se lembrarão dos sermões pregados, serão as ilustrações.
5.    Uma boa ilustração assemelha-se a uma luz que se acende ou uma janela que se abre em um quarto escuro, permitindo assim, a entrada de luz.
6.    As ilustrações também ajudam na ornamentação do sermão tornando-o mais atraente, porém o pregador deve ter o cuidado de não ficar o tempo todo contando "histórias".



AULAS DE HOMILÉTICA – O CORRETO USO DA VOZ
INTRODUÇÃO:
A.  PREGAR SIGNIFICA TRANSMITIR A PALAVRA DE DEUS DE UMA MANEIRA TÃO CLARA E NÍTIDA, QUE TODOS POSSAM OUVIR E ENTENDER.
B.  EXISTEM DOIS CANAIS QUE DÃO SUPORTE A ENTENDIMENTO DO SERMÃO:
1)  O PODER DE DEUS – João 16:13 - Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.
2)  E A CAPACIDADE ESFORÇO DO PREGADOR -Romanos 12:7b. - Ou o que ensina esmere-se no fazê-lo;
C. UM DOS ASPECTOS MAIS IMPORTANTE PARA A BOA COMUNICAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS É O CORRETO USO DA VOZ:
D. O QUE É A VOZ?
1)  A VOZ É O PRINCIPAL VEÍCULO DA COMUNICAÇÃO VERBAL.
2)  É COM O USO DA VOZ QUE O PENSAMENTO DO PREGADOR É CAPTADO PELOS OUVINTES.
I. OS PODERES DA VOZ – SÃO QUATRO OS PODERES DA VOZ:
A.   COMPASSO – OU EXTENSÃO DO TOM.
B.   VOLUME – QUANTIDADE DE TOM.
C.   PENTETRAÇÃO – QUE DESCREVE A DISTÂNCIA ONDE A VOZ PODE SER OUVIDA.
D.   E MELODIA – OU DOÇURA DO TOM – A VOZ DO PREGADOR DEVE SER AGRADÁVEL AO POVO.
II. OS REGISTROS DA VOZ – SÃO TRÊS:  BAIXO, MÉDIO E ALTO:
A.  BAIXO – USADO PARA EXPRIMIR TRISTEZA, SOLENIDADE, REVERÊNCIA.
B.   MÉDIO – É O QUE USAMOS NORMALMENTE PARA CONVERSAR; E O QUE DEVE SER USADO PARA PREGAR.
C.   E ALTO – É O QUE USAMOS PARA DEMONSTRAR REGOZIJO, TRIUNFO, DESAFIO E SÚPLICA.
III. O USO DOS REGISTROS DE VOZ:
A.  PODEMOS PERCEBER O SEU USO NO COTIDIANO DE TODAS AS PESSOAS, NATURALMENTE A VOZ MUDA DE TOM DE ACORDO A EXPERIÊNCIA VIVIDA OU NARRADA:
1)    MEDO.
2)    ANSIEDADE.
3)    ALEGRIA.
4)    TRISTEZA.
5)    APREENSÃO.
6)    DESCONTRAÇÃO.
7)    SERIEDADE.
B.  PODEMOS DIZER QUE A VOZ SERVE PARA EXPRIMIR AQUILO QUE SE DESEJA IMPRIMIR OU GRAVAR NA MENTE DOS OUVINTES.
C. ASSIM, DEVE O PREGADOR VARIAR A SUA VOZ DE ACORDO COM O ASSUNTO QUE ESTÁ PREGANDO OU NARRANDO – EXEMPLOS DE ASSUNTOS:
1)    A CONDENAÇÃO AO INFERNO
2)    A SALVAÇÃO
3)    A SANTIDADE DE DEUS
4)    A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO
5)    A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
6)    O DESAFIO DE DAVI CONTRA GOLIAS.
7)    DANIEL NA COVA DOS LEÕES
8)    O PERIGO DOS FALSOS PROFETAS.
9)    A MORTE DE JESUS.
10)         A RESSURREIÇÃO DE JESUS.
IV. ALGUNS EXEMPLOS DO MAU USO DA VOZ:
A.   O RESMUNGADOR: PESSOA QUE FALA COM A BOCA FECHADA E DENTES CERRADOS.
B.   O GRITADOR: TODO VOLUME DA VOZ É UTILIZADO.
C.   O CANTAROLADOR: FALA COMO SE ESTIVESSE CANTANDO.
D.   O MONÓTONO: FALA EM UMA SÓ TONALIDADE E ACABA PROVOCANDO SONOLÊNCIA NOS OUVINTES.
E.   O FANHOSO: O ORADOR FALA PELO NARIZ.
F.    O PIGARREADOR: O PREGADOR SEMPRE QUE FALA LIMPA A GARGANTA.
G.  O REPETIDOR – REPETE SUAS PALAVRAS UM SEM NÚEMRO DE VEZES, COMO SE O POVO FOSSE SURDOS OU RETARDADOS.
H.   O QUE DEIXA A VOZ SUMIR – ESTE PREGADOR COMEÇA A FALAR UMA SETENÇA NUM TOM AUDÍVEL, MAS VAI ABAIXANDO A VOZ, DE TAL MENEIRA QUE NINGUEM CONSEGUE ENTENDER O ÚLTMO SUSSURRO.

V. A VOZ E A LINGUAGEM DO PREGADOR DEVEM SER:
A.   SIMPLES.
B.   GRAMATICALMENTE CORRETA – CUIDADO COM O USO DO PLURAL, DOS VERBOS E DA CONCORDÂNCIA NOMINAL.
C.   VIGOROSA E SEGURA, MAS NÃO ARROGANTE.
D.   CORRETAMENTE PRONUNCIADA – FALAR AS PALAVRAS CORRETAMENTE.
E.   CUIDADO ESPECIAL DEVE SER TOMADO PARA SE EVITAR OS “VÍCIOS DE LINGUAGEM”: “NÉ”...

PRESB. CHARLES E CANTORA SHEILA E PRESB. FRANCISCO ( PAI) TE AMO

PRESB. CHARLES E CANTORA SHEILA E PRESB. FRANCISCO ( PAI) TE AMO

MINHA MÃE MISSIONARIA ZULENE, MICHELAND E SHEILA E MEU PAI

MINHA MÃE MISSIONARIA ZULENE, MICHELAND E SHEILA E MEU PAI

OBREIROS DO SENHOR

OBREIROS DO SENHOR

PASTOR ROMARIA PAI E CHARLES

PASTOR ROMARIA PAI E CHARLES

PAI E CHARLES

PAI E CHARLES

PRESB. FRANCISCO E OBREIROS

PRESB. FRANCISCO E OBREIROS

GUARAMIRANGA PENSANDO A VIDA

GUARAMIRANGA PENSANDO A VIDA

SÓ NA BENÇÃO

SÓ NA BENÇÃO

CONSAGRAÇÃO PRESB. CHARLES

CONSAGRAÇÃO PRESB. CHARLES

CONSAGRAÇÃO DIAC. BETE

CONSAGRAÇÃO DIAC. BETE

CHARLES COM O ANTIGO CARRO

CHARLES COM O ANTIGO CARRO

LUA DE MEL GUARAMIRANGA

LUA DE MEL GUARAMIRANGA

11

11

10

10

9

9

8

8

7

7

6

6

5

5

4

4

3

3

FOTO 2

FOTO 2

CHARLES 1

CHARLES 1

CHARLES E BRUNO

CHARLES E BRUNO

KASSIO PASTOR CHARLES

KASSIO PASTOR CHARLES

CHARLES E KASSIO

CHARLES E KASSIO

PASTOR E CHARLES

PASTOR E CHARLES